Naquela tarde partiram para a cidade de Moinice, a mesma região que eles haviam ido antes, mas desta vez em questão era com outro o contrato. Indo mais ao sul daquela cidade tinha marcado para receber eles num bar do local, naquele bar funcionava como uma guilda mas não era tão padronizada como a de Golden Rain, até pelo motivo do local ser apenas intermediário de contratos, eles enviavam os pedidos e recebiam uma parte da guilda, ao chegarem no local logo encontraram com o homem que havia contratado eles, na verdade estava mais para um adolescente.
— Boa tarde! — Disse Sempai estendendo a mão para cumprimentá-lo, foi fácil identificar o garoto devido as descrições dada na guilda.
— Vocês devem ser os aventureiros que contratei! — Ele parou de falar e por um breve segundo olhou para todos. — Na informação estava dizendo que séria quatro, aconteceu alguma coisa!
Quando ele disse isto Chupaku arregalou os olhos e Sempai assustou.
— Suruba! Viemos direto da guilda é esquecemos o Suruba para a missão! — Disse Chupaku Assustada ao olhar para os lados.
O rapaz ficou rindo meu sem graça, na mente daquele garoto se esqueceram de um membro da equipe, com certeza não era tão importante assim para eles.
— Bom, se isto não for atrapalhar a falta de um membro, podemos prosseguir então, já está anoitecendo, espero que estejam prontos para a missão! — Disse o contratante.
Sempai assustou.
— Achei que seria logo pela manhã! — Disse ele.
— Durante o dia, qualquer um anda na floresta, a maior parte dos carnívoros dormem na luz do dia, é a ovulação geralmente ocorre no meio da noite, para não ocorrer do macho de imediato vir fecundado os ovos é preciso agir imediatamente assim que a fêmea por os ovos. — Explicou o garoto.
— Você já tem uma noção do local? — Perguntou Brioco.
— Sim, já tenho! — Respondeu ele.
— Agora entendi o motivo desta missão ter um preço três vezes maior que a anterior, mesmo sendo tranquila. — Disse Sempai o que havia pensado.
— Os ovos delas são raros é caros, extremamente caros, a única questão vai ser caso ocorra de aparecer algum carnívoro, o resto será fácil. — Disse o rapaz.
— Bom, que tipo de animais rodam está floresta? — Perguntou Sempai.
— Javalis dente de sabre, tigres, lobos de névoa. — Explicou ele.
— Se era só isto, dava para eu vir sozinha! É vocês poderiam pegar outra missão. — Disse Brioco.
— Acontece que somos nível porcelana, só podemos pegar uma missão por vez até chegarmos na classe cobre. — retrucou Sempai avisando ela.
— Tirando os lobos de névoa, o resto acho que dou conta. — Disse Chupaku, o que foi uma surpresa para Sempai e Brioco.
Não parecia que Chupaku conseguia lidar com aquele tipo de ameaça selvagem, Sempai acabou raciocínando que devido ela ter ficado décadas sozinha na floresta com toda certeza tinha experiência de sobra em lidar com aquelas coisas, a única coisa estranha é que Chupaku veio e não fazia questão de usar algum armamento.
— eu já caçei muito javali dente de sabre na minha aldeia, mas acho estranho você lidar sozinha de mãos vazias eles, já que não andam sem ser em manada. — Questionou Sempai.
— Quem disse que eu estive sozinha, o meu r.u sempre me protegeu! — explicou ela.
— Olha, tá bem legal a conversa de vocês, acho que estão se conhecendo agora, mas o sol está se pondo e precisamos preparar para sair, o local fica em torno de 4 quilômetros daqui no meio da floresta. — Disse o contratante chamando a atenção deles.
— Tem razão, peço desculpas pelo inconveniente! — Disse Sempai constrangido após ter tido a atenção chamada por ele.
Enquanto iam por dentro da floresta, após um certo tempo Brioco começou a falar.
— O que tem nestes lobos de névoas, no continente Oeste não temos desta espécie em nenhuma floresta. — Perguntou ela.
— O latido deles causa alucinações por alguns segundos curtos, eles são criaturas que carregam mana, é quando estão perto de atacar geram nevoa pelo corpo espalhando no local, andam em bando como os javalis, mais não atacam diretamente, te cercam e atacam pela retaguarda, tem um péssimo hábito de brincar com suas presas antes de dar o golpe final. — Explicou Sempai.
— Magia de névoa não é tão viável quando se possui um adversário de elemento terra, ainda mais que pode usar o rastreamento de passos como eu. — Disse Brioco.
— Olha, eu não sei se seria boa idéia, até pelo fato deles causarem alucinações, já vi gente matando seus próprios companheiros por causa disto, sua mana, visão, audição e tato, ficam fora de ordem. — Explicou o contratante que seguia a frente deles abrindo caminho com uma espada curta.
— De todo modo, vamos evitar passar perto de alguma ameaça, é também estar alerta a qualquer coisa próxima que se move. — Disse Sempai as alertando.
— Bom, se quiser podemos parar a uma boa distância é usar minha magia de rastreio, qualquer coisa que esteja a um raio de quilômetro posso identificar facilmente. — sugeriu Brioco tal coisa.
— Ótimo, no meu último pedido de acompanhamento eles não tinha está habilidade de rastreamento, um grupo de javali dente de sabre passou por nós é aconteceu de um dos aventureiros ter a perna mastigada pelos animais, claro que curaram a perna do cara, mas a lembrança não foi nada agradável. — Disse o contratante, eles ficaram meio cismado com aquilo, Brioco nem parou é no exato segundo já usou a habilidade para sentir se havia perigo por perto, a garota ficou tão chocada com a história que a cada cem metros conferia se estava tudo bem.
— você é bem novo, já trabalha a muito tempo neste ramo? Perguntou Loko ao contratante.
— Meu pai é um comerciante, possuímos açougue é outras lojas nesta é em outras cidades, ele me ensinou a fazer este trabalho de coleta, não só destes ovos, mas de outras coisas na floresta consideradas raras, como também ervas, é isso faço desde cinco anos de idade, por um lado sou novo, mas por outro já estou bem velho no trabalho de família. Explicou o garoto.
— Com tanta coisa que me disse, não seria melhor contratar alguém ao invés de correr perigo? — Sempai o questionou por uma óbvia razão.
— Sim, é verdade, mas isto que faço vai além do dinheiro, tenho paixão pelo que faço, e isso é tudo. — Disse ele encerrando o assunto, Sempai achou aquilo bastante Interessante.
Apesar do medo que Chupaku vinha calada, e de Brioco sobre topar com javalis ou lobo, Sempai foi tranquilo pelo caminho com o contratante, eles só estavam alí para garantir que nada desse errado causando perigo ao garoto.
Ao chegarem logo se surpreenderam.
Aquelas lesmas estavam brilhando azul na noite, é era lindo de olhar, ficaram observando por várias horas, elas não haviam colocado seus ovos no pequeno lago raso ali no local, havia uma pequena bica de água, é as rochas em volta estavam cobertas por musgos.
— Eu não sabia que elas brilhavam a noite. Disse Chupaku encantada com aquilo.
— Isto só ocorre no inverno, quando a lua maior azul fica mais próximo da terra, é fica próximo da queda de temperatura antes da primavera vir. — Explicou o contratante.
( Neste planeta chamado ANIMALE, há três luas, a azul, a vermelha, é a verde, o inverno é marcado pela lua azul, a primavera pela lua verde, é o outono e marcado pela lua vermelha, já no verão a noite é mais curta é o sol domina maior parte do tempo, no inverno a noite e prolongada, é quando falta quinze dias para a primavera o dia acaba tendo apenas seis horas por dia de sol, o sol tem luz branca, mais no verão no seu nascer é por do sol fica com cor avermelhado. Cada estação possuí seis meses, o dia possuí 36 horas, e o mês tem 46 dias)
As lesmas brilhavam azul como a lua é tudo era fantástico aos olhos deles que presenciaram pela primeira vez aquele evento no meio da floresta.
“ Em pensar que eu matei várias delas” pensou Sempai meio arrependido.
— quando a fêmea por os ovos o que faremos com o macho, matamos eles? Perguntou Brioco querendo partir para alguma ação.
— não será nescessário, não há nenhum macho em volta no momento, quando elas começam a colocar os ovos, soltam feromônios que atraem eles, diferentes delas que brilham no escuro, eles não brilham, então é fácil saber, no máximo vamos atrasar eles de chegar perto, garanto que a coleta será rápida. — Explicou ele.
Após longas horas, elas pós os ovos lentamente, o garoto desceu é abriu um pergaminho, ao pegar os ovos um por um foi colocando dentro do pergaminho que tinha símbolos é um círculo de armazenamento, era o mesmo tipo que o antigo cavaleiro negro usava. Os ovos eram bem pequenos comparado ao tamanho das lesmas gigante selvagem.
— Magia celta! Faz muito tempo que não vejo um usuário dela! — Disse Brioco surpresa ao ver o pergaminho de armazenamento.
Sempai e Chupaku também estavam encantados com tudo, até se esqueceram das ameaças possíveis a volta, em silêncio olhavam tudo para não esquecerem.
— A magia celta foi passada de geração em geração pela minha família, apesar de toda evolução mágica presente nos dias atuais, ela tem sido bastante útil a nós. — Explicou o garoto para Brioco sobre a mágia que usava no pergaminho.
Passado um tempo…
— Bom, eu já terminei, é melhor irmos! — disse o contratante.
Sempai olhou e viu ainda muitos ovos deixados para trás.
— Não vai coletar tudo?! Perguntou Loko o motivo de deixar vários para trás.
— Temos que respeitar o ciclo da vida, eles precisam continuar reproduzindo é gerando filhotes, se eu quebrar este ciclo por ganância, não só os deuses podem me punir como vou causar um enorme problema na roda que rege este ambiente, acredito que tenho o suficiente, é eles também. — Disse o contratante a eles.
Sempai havia esquecido que era um caçador é que também seguia estes princípios, mas por alguma razão devido a visão financeira esqueceu de seus princípios; aquela boa atitude do garoto comerciante foi um sermão para Sempai.
— Espero que no futuro ainda exista pessoas que seguem aos princípios da caça e da mãe natureza. — Disse Sempai ao seu contratante.
O garoto fez referência ao seu deus e logo seguiram para voltar as suas casas, naquele momento já era próximo do nascer do dia.
E não ocorreu nada de ruim, nem mesmo um gafanhoto cruzou o caminho deles, Brioco já havia matado muitos javalis na vida, só que depois da história que foi contata a ela, de uma certa forma começou a temer os javalis.
Tudo ocorreu bem, Sempai mesmo morrendo de sono decidiu ir primeiro a guilda relatar a finalização do serviço além de pegar o pagamento. Então seguiram para casa.
Mas quando chegaram perto do local ficaram surpresos. Suruba não havia parado de treinar nenhum momento, era como se o tempo não tivesse corrido para ele.
Afinal o que esperar de um morto vivo, cansaço ou fadiga não era algo que incomodava Suruba, ele nunca experimentou tais sensações.
Chupaku deu um jeito de tirar Suruba do treino, que pelo visto não errava uma do centro do alvo, Sempai nem quis banhar, exausto caiu de cara para sua cama de barriga para baixo, é naquele momento mesmo dormiu.
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Atualizado até capítulo 50
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