Já era quase três da tarde, é Chupaku junto com Loko terminavam de eliminar as últimas lesmas da missão, enquanto Chupaku agradecia ao ancião da aldeia de Moinice, Sempai colocava o restante das lesmas na carruagem alugada. Já no caminho de volta para a cidade deles (Golden Rain) que era bem próxima dali, Chupaku é Sempai conversavam.
— Nii-cham, acho que vai precisar de um banho! — Chupaku tinha razão, Loko Sempai estava todo pegajoso com a gosma daquelas lesmas, é quando começam a secar dão um mal cheiro.
— Tem razão Chupaku, vou parar em casa antes de ir na guilda, depois vamos ao açougueiro, vamos comemorar a finalização desta missão comendo hoje na guilda!
Chupaku ficou empolgada com aquilo, sair da rotina comendo fora seria legal, ela ainda não havia comido na guilda.
— Até chegarmos lá, vai dar tempo de ter chegado a notificação de nossa missão, vamos procurar alguma outra missão um pouco mais difícil desde que seja no nosso nível. — Explicou Sempai.
Foi quando um ser passou correndo para atravessar a estrada, mas acabou tropeçando é caindo na frente do cavalo, Sempai imediatamente parou a carruagem bem a tempo de não passar por cima. Chupaku imediatamente pulou para ir a encontro daquela pessoa, mas quando se aproximou vendo ele usando como capa um lençol se assustou, ele era todo um esqueleto, Chupaku gritou o que colocou em alerta Sempai.
— Hei, Não precisa gritar! Estou escutando! — Disse aquele esqueleto.
— Sempai! Ele fala! — Surpresa Chupaku ficou ao ver ele falando.
Loko ao perceber pulou perto de Chupaku retirando ela de perto do esqueleto.
— Chupaku, se afaste, ele pode ser bastante perigoso, isto é um soldado do rei da morte! — Disse Sempai alertando Chupaku.
— Não Sempai! Ele não parece ser perigoso! — Chupaku ficou com dó daquele esqueleto.
O esqueleto se ajoelhou para se levantar do chão, é viu Sempai pronto para o matar.
— Qual o seu nome? — Perguntou Chupaku ao esqueleto.
— Nome? Eu não tenho nome! Na verdade eu não me lembro se eu tinha um nome. — Disse o esqueleto, Chupaku ficou encantada com aquele ser, era algo que pela primeira vez viu, e tinha muita curiosidade.
— Fique atrás de mim, eu vou matar ele!
O esqueleto vivo estendeu as mãos para frente em forma de defesa, balançando as mãos e disse.
— Por favor! Não faça isso, até porque não vai adiantar!
— Por que não vai adiantar? — Perguntou Loko.
— Eu acabo voltando a vida após um tempo, então você só vai perder o tempo, eu estava correndo de uma mulher louca que queria fazer o mesmo! Só me deixa ir!
Sempai logo caiu na real, soldados do rei da morte não falam, mas aquele esqueleto falava.
“espere um pouco, soldados do rei da morte não falam, se este está falando significa que ele seja o próprio rei da morte, das histórias que foi amaldiçoado!” pensou Loko Sempai.
— Deixa eu ficar com ele Sempai, ele é tão fofinho! Disse Chupaku.
— O que ficou maluca! — Sempai ficou espantado sem reação.
— Já ouviu as histórias da última guerra, ele é o Lich que foi amaldiçoado de memória! Não podemos ficar perto dele! — Disse Loko Sempai a Chupaku tentando colocar naquela cabeça pequena um pouco de juízo.
— Mas ele é tão fofinho, ele fala, é pequeno e esquisitinho! Disse Chupaku ignorando totalmente Sempai.
— Olha eu não entendo o motivo de estarem sempre me atacando, mas pelo menos me deixa longe daquela mulher! — Disse o esqueleto.
— Que mulher?! — Questionou Chupaku procurando alguém na floresta atrás dele.
Não havia barulho ou sinais de perseguição.
— Quanto tempo você vem fugindo? Perguntou Loko para ele.
— Ah, acho que tem sete noites é seis dias sem parar! — Respondeu o Lich.
— E neste tempo todo ela veio te perseguindo? — Perguntou Loko achando estranho.
— Eu não sei, depois de pegar este lençol, ela apareceu brava atrás de mim é saí correndo sem olhar para trás!
Sempai ficou com uma cara de entediado, ele não estava acreditando no que escutou.
— Vai embora, não vai adiantar eu matar você, até porque não tem nenhuma missão de captura na guilda, vamos fingir que nunca nos vimos! — Disse Sempai ao raciocinar melhor.
Chupaku começou a balançar o ombro de Sempai insistindo para pegar o Lich.
— Por favor Sempai, deixa eu ficar com ele!
— É arriscado! — respondeu imediatamente Loko.
— Ele não lembra de nada! Eu poço ensinar para ele as coisas, é também não parece perigoso! — Insistia Chupaku sacudindo Loko Sempai o irritando.
O lich ficava só olhando sem saber o que fazer.
— Ei, se você vir com agente promete me obedecer! Perguntou Chupaku para o Lich.
— Te obedecer?! — Questionou o Lich.
— Sim, fazer o que eu pedir! Agente pode fazer várias coisas legais! — insistia Chupaku.
Loko Sempai não sabia o que fazer, além de sentir uma grande vergonha!
“ como essas garota sobreviveu sozinha!” se perguntava Loko ao ver o comportamento de Chupaku.
— Já que não tem nome eu vou dar um nome a você, se vier comigo vai se chamar Suruba! — Disse Chupaku.
Sempai cada vez ficava mais assustado.
— Suruba é nome de cachorro, Chupaku!!! — Disse Loko Sempai aterrorizado.
— legal, eu gostei! — Disse o Lich.
Sempai quase desmaiou de tanta idiotice que estava vendo, colocou a mão no rosto como um gesto de vergonha e constrangimento.
“Ela uma hora vai acabar me matando” Pensou Sempai.
Quando Sempai percebeu lá estava os dois de mãos dadas pulando em círculos de felicidade como se fosse uma comemoração.
— Eu não acredito que tô vendo isto! — Exclamou Sempai.
Ele retornou a carruagem alugada sentando-se.
“ Se não pode contra um inimigo, una-se a ele” Sempai não sabia mais o que fazer, já não tinha um pensamento que revertesse aquela situação.
— Vamos logo! Chateado falou para subirem a carruagem.
Ao subirem e andarem, Suruba olhava tudo como se fosse um retardado vendo as coisas pela primeira vez na vida, era como se tivesse acabado de renascer.
— Chupaku! Depois nós precisamos conversar seriamente! Disse Loko extremamente sério para Chupaku, mas não havia abaixado a guarda para Suruba.
Ao chegar na casa ela apresentou a casa para Suruba, Sempai observou que ele agiu como Chupaku já primeira vez que entrou no local.
“ como o ser mais temido por milênios neste mundo chegou a está situação, é como se tivesse tornado uma criança tola, mesmo assim, é como se a feiticeira ao apagar a memória dele fizesse com que ele não ficasse com impurezas de maldade, mesmo assim não vou confiar” pensava Loko.
Mesmo dizendo que não ia confiar, acabou indo banhar é deixando Chupaku sozinha com ele, perdido nos pensamentos, passava várias coisas em sua mente.
Ao sair do banho logo sentiu falta da Chupaku, afinal nenhuma vez ela o deixou em paz quando ia banhar.
— Chupaku! — Saiu pela casa abrindo as portas procurando ela, e logo começou a desesperar pois ela não o respondia, e não a encontrava.
Ao sair correndo para fora se assustou no que viu.
Lá estava os dois brincando na terra de cházinho.
— Toma Dorotéia, esse bolinho com chá está uma delícia, foi feito na hora! — Dizia Chupaku brincando com Suruba, entregando uma xícara de chá no faz de contas com um punhado de lama, fingindo ser um bolo.
— há muito obrigada! Você é muito nobre, realmente está uma delícia! — Dizia Suruba entrando na brincadeira agindo como se fosse bem real.
Afinal, eram duas crianças brincando.
Sempai pós a mão no rosto novamente, é não sabia o que fazer.
— Por que estou vivo! Porque eu existo! Por que tenho que ver estas coisas! Eu quero morrer! — Gritou Sempai olhando para cima como se esperasse uma resposta divina.
Suruba e Chupaku ficou encarando ele com uma cara que não entendia nada.
— Coitado, ele ficou doído! — Disse Chupaku para suruba cochichando.
— Xii! Seus vizinhos são estranhos! — Respondeu Suruba.
Chupaku pegou na mão de Suruba é o puxou saindo correndo.
— Vamos Suruba! Cuidado com este doído! Ele é perigoso! — Gritou Chupaku correndo de Sempai que ficou sem entender nada.
— Socorro! Um doído! — Suruba também gritava correndo para longe de Sempai.
Sempai ficou parado vendo o nível de mentalidade deles.
“não acredito que ainda sonhei hoje com ela, que horror!” pensou Loko Sempai.
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Atualizado até capítulo 50
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