BRIOCO a nova integrante da equipe

Sempai desceu para a cidade, já que sua casa alugada fica fora da muralha que cerca Golden Rain, é foi até a loja do ferreiro onde havia comprado as lanças para a missão das lesmas, ao entrar no estabelecimento que estava vazio, veio o gerente do local para lhe atender como na última vez.

— Boa tarde, você é aquele garoto que comprou aquelas lanças especiais dias atrás, se não me engano? — Como não se enganar, Sempai era uma rara pessoa de cabelo verde, disse o gerente chamado Daoku se aproximando de Loko.

— Olá Daoku, sim, isto mesmo! — Respondeu Sempai.

— É como foi a missão, ficou mais fácil após adquirir o item?

— Sim, sem problemas, foi bastante útil!

— É o que você gostaria de estar levando hoje? — Perguntou Daoku.

— Bom, eu gostaria de uma capa simples com capuz de mago, uma máscara, luvas é botas! — Disse Sempai.

— Estes itens são para você? — pergunta Daoku a Sempai.

— Bom, na verdade não, é para um membro novo na equipe!

— Pode dizer qual altura e tamanho dele?

Sempai colocou a mão no queixo, e tentou lembrar a estatura de Suruba.

— Bem, ele é bem baixo, mais ou menos deste tamanho! — Disse Loko Sempai, sinalizando com a mão um pouco o tamanho dele.

O gerente experiente logo respondeu:

— Isto é a media de uma criança de cinco a sete anos! Por acaso ele é um pléopode?

— Não, não é, por mais estranho que seja!

— Poderia ter trazido ele, assim seria mais fácil comprar algo certeiro, mas qualquer coisa você pode retornar é faço a troca se necessário.

Sempai passou a mão na cabeça coçando, é tentando disfarçar sobre a verdade de Suruba disse:

— Bem, é que isso vai ser um presente, não queria trazer ele aqui, mas caso não seja o tamanho certo darei um então Sempai acabou comprando os itens que ele achava dar certo, no que cabia no orçamento dele e de Chupaku, assim que passou no açougueiro da cidade, além de devolver a carruagem alugada, depois retornou para sua casa com os itens e o lucro que tinha pegado.

Loko Sempai andava pensativo no caminho, é estava cansado, desejava ir na guilda resolver tudo, mas lembrava que Chupaku queria ir lá também, além de ter prometido que deixaria o dia para comer na guilda pela primeira vez.

Ao chegar falou com Chupaku sobre as roupas e a máscara de Suruba, ele não podia mostrar seu rosto ou que era um esqueleto.

— Promete que vai fazer ele não retirar isto por nada neste mundo, se descobrem que ele era o antigo rei da morte é que estamos andando com ele, nem dá para imaginar as coisas ruins que pode ocorrer! Disse Loko Sempai alertando Chupaku, que mesmo Suruba estando próximo escutando foi alertado por ela, é ele parecia realmente entender.

“isto é muito arriscado, espero que não déia problemas, qualquer coisa finjo que não sabia de nada” pensava Loko.

Eles desceram para a guilda, é Suruba mostrava encantado com tudo a volta, já era noite é vinha um homem acendendo as velas para iluminar as ruas de Golden Rain, maior parte das pessoas já estavam em suas casas, é as únicas coisas que permaneciam abertas após as 19 da noite eram os bordéis, hotéis, bares é a guilda, estes locais tinham ordem para permanecer abertos até às três horas da manhã, mas os portões de Golden Rain fechava a meia noite, é ninguém entrava ou saía da cidade neste horário até às cinco da manhã.

Ao chegar perto da guilda, dava para notar a extrema energia de alegria do local, a guilda usava cores de velas amarelas, os bordéis eram vermelhas, os hotéis azul, é a rua era iluminada por luz branca é as vezes com luzes de velas verdes.

A guilda estava lotada, é muita risada além de música que tocava, era a primeira vez que iam a guilda pela noite, o clima era totalmente diferente do que era visto de dia.

Ao entrar no local havia muita movimentação das empregadas é tinha um número maior do que de dia, muitos viajantes é aventureiros iam parar lá após um dia de missão, então era normal estar bastante movimentada no véu noturno.

Ao entrarem logo notou um grupo rindo para caramba, estavam zombando de uma garota que discutia com eles.

Quando Sempai bateu os olhos nela ficou parado, ela era familiar, é ele tinha a visto no sonho dele naquela manhã.

Uma garota de pele negra com cabelos coloridos, ela tinha um chifre falso de unicórnio na testa, é um rabo de cavalo também colorido bem grande, ela era pouco mais baixa que Loko Sempai é de Chupaku, mas não chegava a ser da mesma altura de Suruba.

— Eu já disse que não sou uma pônei! Dizia a garota que Sempai havia avistado.

— se você é um unicornio ou pônei eu não sei! Mas que você tem um rabão lindo, nisto todos concordam! Dizia um dos bêbados na mesa, brincando com a cara dela.

Outro bêbado que estava perto dela, passou a mão no rabo dela, é ela se irritou dando um tapa bem forte na mão dele.

— Não toque no meu rabo! Disse ela, que saiu de perto deles indo para o fundo do bar para sua mesa com uma caneca na mão.

Sempai foi para perto do balcão para ser atendido.

— Sempai?! Disse Pompo ao vê-lo surpresa.

— Pompo! Respondeu ele sem jeito.

— Como foi na missão, não imaginava ver vocês por aqui! — Disse Pompo.

— Finalizamos, é vim trazer o relatório, além de já aproveitar para ver no quadro algum tipo de missão que não envolva lesmas! — Ao falar Loko, Pompo sorriu.

— Bom, fique a vontade, só será um pouco difícil achar alguma mesa hoje aqui caso queiram comer ou beber! — ao parar é pensar um pouco ela continuou dizendo. — Na verdade poderia pegar uma mesa compartilhada, mais aquela garota não deixa ninguém se aproximar da mesa dela, então se quiser tentar a sorte depois ou esperar alguém sair, você que sabe! — Disse Pompo direcionando o olhar para a mesa da garota de cabelos arco-íris.

— Tudo bem! Vou falar com a Chupaku para virmos amanhã! — Disse Loko Sempai, que logo foi atrapalhado por Chupaku.

— Nem pensar, eu quero comer agora! Vou falar com ela! — Irritada fazendo bico pisando alto.

Ao chegar perto da garota fazendo bico com as bochechas cheia de ar, disse:

— Oh garota unicornio! Agente quer comer, é queremos sentar aqui com você!

A garota olhou para ela é não pensou duas vezes em responder.

— Nem pensar! Pode procurar outro lugar, eu reservei está mesa, não quero ser incomodada por bêbados!

— Eu pago o que você comer! — Disse Chupaku fazendo uma péssima proposta de negociação.

A garota arregalou os olhos surpresa pela ousadia da meio-elfa.

— Tudo bem! Mas saiba que só vou deixar devido ter me reconhecido como uma unicórnio!… mas, você vai pagar mesmo né?! — Disse a garota sem saber disfarçar no interesse de comer gratuitamente.

— É claro que sim! Acordo de mindinho! — estendeu Chupaku o dedo mindinho para a garota de cabelos coloridos.

Ela levantou da mesa é selou o acordo com Chupaku.

— Eu me chamo Brioco, filha de… — Parou rapidamente na apresentação, deu um sorriso sem graça é continuou. — Bem, isto não importa, eu vim do Oeste, é sou uma unicórnio, por mais que eu parece ser do clã dos pôneis imperadores, isto é um engano total.

— Ah, tudo bem Brioco, até por que eu também nunca vi um unicórnio ou um pônei imperador! Eu me chamo Chupaku, vim do Oeste, da antiga cordilheira dos monges, não lembro o nome dos meus pais, mas sou filha deles. — Disse Chupaku para Brioco.

Brioco riu, é disse:

— Você é esquisitinho! Gostei de você!

— Esquisita! Você tem que ver então o Suruba! — empolgada disse Chupaku.

— É quem é o Suruba?! Seu cachorro? — perguntou Brioco curiosa.

Chupaku ficou um pouco vermelha e tentou explicar.

— não! É ele! — apontou o dedo para identificar ele no meio dos outros.

— Sério?! Coitado! A mãe dele era retardada dando um nome desses! — Disse Brioco zombando dele.

Chupaku ficou mais vermelha é sem graça, afinal, foi ela que deu o nome para ele, é falta de aviso não foi pela parte de Loko.

— Hei!!! — Chupaku ficou sem graça. — É-e-e aquele lá é Loko Sempai, ele também é membro da equipe! — gaguejou um pouco, e apontou o dedo em direção á Loko Sempai, tentando sair do assunto de Suruba.

— Olha! Parece que vocês deram sorte hoje, pelo visto Chupaku teve sucesso em ir falar com ela. — Disse Pompo, para Loko.

Sempai não acreditava naquilo.

— É você? — viu Pompo suruba parado atrás de Loko Sempai.

— Eu sou Suruba! — disse Suruba.

Sempai com receio dele fazer algo imbecil ou dizer, logo tomou a conversa.

— Bom ele, está conosco, por um tempo!

— ah, que bom ter alguém novo aqui em Golden Rain, seja bem vindo? Você é aventureiro também? — Perguntou Pompo.

— Sim as vezes brinco de chazinho com Chupaku! — Respondeu na lata para Pompo sem pensar, se é que ele pensasse direito.

— ahn?! —Pompo ficou sem entender o que ele dizia.

— E que o termo dele, de onde veio, chazinho significa missão fácil! — Loko Sempai já estava suando louco para sair daquela situação.

— ah, legal, é a primeira vez que vejo este termo por aqui, é olha que recebi gente de todos os lugares!

“Obrigado, Pompo por piorar cada vez a situação” pensou Sempai irritado.

— É de onde veio? Qual o seu sobrenome? Ou você é do lado oeste? Perguntou Pompo a Suruba.

— Sei lá, eu não me recordo muito bem! — Disse rapidamente Suruba, ele não dava tempo nem de Sempai tomar frente quebrando a situação.

Loko Sempai passou os olhos, rapidamente em alguns cartazes de missão procurando um sobrenome, é no primeiro nome que atraiu ao ver disse.

— Senku! Suruba Senku, é o nome dele! — Disse Loko Sempai para Pompo.

Ela ficou surpresa na hora, é não soube nem disfarçar o espanto que tinha.

— Ele é um Senku? — Perguntou ela.

Sempai percebeu que tinha falado algo de errado mas já era tarde para corrigir.

— Sim, disse algo errado, ele é um Senku! — Tentou fixar sua mentira, mostrando firmeza.

— Tem razão! Eu acho que nunca atendi um Senku antes, é por isto achei ele muito estranho! — Disse Pompo bem sem graça.

Sempai estava vibrando de emoção por dentro por sem querer pegar um nome aleatório é ter dado certo.

— O que tem haver Pompo? Achei que já tivesse passado todo o tipo de gente por você? — Disse Sempai pressionando Pompo, para a deixar inferior é desistir da conversa.

— Bom, eu não sei se você saber bem, devido ter vindo da cidade esbórnia (um insulto direto, referindo-se que ele era de cidade pequena sem estudos), mas o sobrenome Senku é como a de um Chamiuske, mas ao contrário de um Chamiuske que vem de nobres, eles são exilados do clã da fênix! — Explicou Pompo.

— Eles são exilados, do clã da fênix?! — Sempai olhou assustado para Suruba, ele próprio caiu em sua mentira por um momento.

— Aposto que nem você sabia direito! Disse Pompo ao perceber a reação de Loko.

— Não dá para negar, né! — Respondeu Loko, fazendo pose de sem graça.

— Bom, é um prazer te conhecer Suruba Senku! Espero que fique mais tempo por aqui! — Disse Pompo, Sempai não perdeu a oportunidade é já foi agradecendo é pedindo um bebidas se retirando para a mesa com suruba.

“ Que sorte eu tive”, Respirou aliviado.

Ao chegar na mesa que logo foi colocada mais cadeiras para eles, Chupaku estava animada, é Brioco não tirava os olhos de Loko Sempai, ela estava vibrada nos cabelos verdes dele.

— Sente-se nii-cham! Está é a Brioco! Ela é uma unicórnio! — Disse Chupaku para Sempai, ela chegou perto do ouvido dele e falou bem baixinho somente para ele ouvir. — Mas, desconfio que ela seja um pônei!

“Como se não fosse óbvio”, pensou Sempai querendo rir de Chupaku.

Ao se apresentarem, Sempai curiosamente falou com Chupaku.

— Como conseguiu deixar ela ceder estes lugares? Pompo disse que não seria fácil! — Questionou Loko.

— Bom, eu fiz um acordo com ela! —: respondeu ela.

— Que tipo de acordo Chupaku?! — Sempai já estava desconfiado que algo estava errado.

— Bom, eu disse que toda a comida nós ia pagar para ela!

Sempai naquele momento quase teve um infarto, o dinheiro quase não dava para os dois comer.

— é tem mais! — Continuou ela.

Sempai assustou é não imaginava o que mais séria, já era péssimo demais para ele.

— Ela vai ir morar conosco, devido não ter uma moradia na cidade, é também vai fazer parte do nosso grupo de aventureiros! — Disse Chupaku feliz, no acordo ela estava ganhando.

Sempai só olhou para Brioco, sem graça, é perguntou.

— E verdade?

— Claro! Não é demais? Agora vou comer de graça pro resto da vida! — disse Brioco.

Sempai instantaneamente caiu de cabeça na mesma, ele acabou de sofrer um mini infarto.

“Chupaku! Minha casa não é um orfanato” Loko Sempai indignado estava, dentro de seus pensamentos.

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