febre

Luara cochilava, e Kratos ficou a admirar, depois de um tempo se lavou e a pegou no colo, os dois nus, ele caminhou com ela para a cama, deitou ela e a enxugou, a cobriu, apagou as luzes, e ligou o ar condicionado no mínimo, sentou ainda nu na sua poltrona, acendeu um charuto e ficou a olhar Luara, Kratos estava perdido em emoções, está obcecado por Luara, observava a sua respiração, ouvia os seus gemidos de dor quando se movia na cama, ouvia ela balbuciar palavras desconexas enquanto dormia, Kratos passou o resto da madrugada e o início do dia observando Luara, chegou a tirar fotos dela dormindo, já era 08;00 no relógio quando o corpo acalmou e a sua mente voltou para a realidade, passou tempo demais vigiando o sono da Luara, estava a ficar louco, nunca fez isso com Fernanda, amava a sua esposa de todo o coração, mas o que estava a acontecer com ele agora era além da compreensão.

Kratos foi para o quarto deitou nu na cama e dormiu, um sono pesado cheio de pesadelos, entre o passado e o presente, atormentado pela culpa, atormentando pelo fantasma maléfico da sua mulher que implorava por vingança, a sua esposa queria ver Luara sangrar até a morte, queria dor lágrimas e sangue, Kratos foi levado em sonho a ver o que devia fazer a Luara, e ele tremeu, tremeu ao ver luara machucada além dos limites de jogos eróticos, aquilo doeu no íntimo, do outro lado via a sua irmã Catrina passando pelo mesmo nas mãos de outro homem, olhava o reflexo de se mesmo e Luara, como se as ações dele do passado e de quem ele é levasse Catrina a ser pega no lugar de Kratos e sofrer as consequências das escolhas dele, dos assassinatos e torturas que já causou a pessoas e famílias inteiras, viu Catrina ser torturada e violada da forma mais vil e cruel, e ainda assim tinha Fernanda exigindo vingança pelo seu sangue derramado, e pelos sonhos que não viveria.

- Eu sou sua mulher morta Kratos, eu devia te dar filhos, eu devia fazer amor com você, ela - Fernanda apontou para Luara, deitada na cama do quarto de jogos - Ela é a culpada, por eu não estar ao seu lado, a família dela merece sofrer, assim como o pai dela, não nos permitirão continuar a nossa linhagem, porque deve deixar aquele homem seguir com a dele, a destrua.

Kratos estava apavorado em sonho, entre, acabar com Luara, entre salvar Catrina, no fim ele só conseguia ouvir o choro e soluços de Luara, só constatava o corpo nu machucado, violado por ele. Kratos acordou já era meio-dia, estava suado, o corpo inquieto, olhou o teto do quarto por um longo tempo esperando todos os pesadelos dissiparem na mente, estava com dúvidas. Kratos pegou o telefone e fez a primeira ligação, sentou na cama ignorando o corpo pelado e só queria ouvir a voz da sua menina.

- Alô - A voz feminina atendeu do outro lado, assim que ouviu a voz dela, Kratos engoli seco, até mesmo os seus olhos marejaram.

- Catrina, minha irmã, - Ele respirou fundo tentando controlar as emoções.

- O que aconteceu Kratos, está tudo bem, você está machucado?- Ela perguntou afoita. Ele se atentava á ouvir a voz dela, o coração desacelerou.

- Eu estou bem Catrina, e você, como está?

- Está mesmo bem, sua voz está estranha? - Kratos pigarreou, estava a deixar transparecer a sua preocupação.

- Acabei de acordar, - Ele disse.

- Nossa acordou agora, aí já é - Catrina estava no pátio da faculdade, ela olhou o relógio no pulso. - 12:00 dia, - Até mesmo kratos se assustou quando ouviu as horas que já marcava para confirmar, olhou o visor do telefone.

- Eu madruguei, você está fazendo o quê? - Ele mudou o assunto.

- Vai ter uma festa essa noite da faculdade, estou ajudando a organizar as coisas.

- Uma festa é?

- É, não é nada de mais.

- Você está se cuidando? Andando protegida? - Catrina não entendeu o que o irmão dizia, pensou que estivesse falando de algo íntimo.

- Kratos isso não é coisa de perguntar-me. Não vou falar sobre isso com você - Catrina ficou vermelha e morta de vergonha, apesar de ser para frente ainda era virgem e esperava pelo casamento para poder ter a sua primeira vez. Kratos percebendo a confusão que havia se metido logo a interrompeu.

- Não estou falando disso, Catrina, digo no modo mais literal sobre armas, spray de pimenta.

- Haaa, é isso - Catrina sorriu a ajeitar o cabelo atrás da orelha,- Céus Kratos deixou-me confusa me perdoe intende errado, é que Magnum já fica no meu pé e mamãe também, supus que mandaram você vir falar comigo sobre isso.

- E, porque fariam isso? O que anda aprontando Catrina Magnani, está namorando?

- Não, você sabe que eu não posso, Magnum já deixou claro que arranjará um pretendente para me casar em troca de aliança, não queria mais é para bem da família, certo? Então parem de julgar que farei bobagens

- Eu sei que não faria, mas você era tão travessa garota, que não podíamos descartar essa possibilidade.

- Não sou mais aquela menina mimada de antes kratos - Catrina ficou triste.- Eu cresci, e compreendo melhor o nosso meio, a proteção da família vem em primeiro lugar. Mas referente a aquela proteção, estou bem equipada, aprendi a defender-me com Amélia, ela é uma ótima treinadora.

- Sei que é, - Kratos levantou da cama.- Preciso desligar.

- Ok, eu também tenho muito o que fazer aqui.

- Catrina, se cuida se precisar de qualquer coisa, me chama que vou correndo .- Catrina riu mais sentiu a aflição do irmão.

- Como se fosse chegar aqui em menos de um dia de viagem.

- Você sabe que faço o impossível acontecer, para te proteger não é, eu amo você Catrina, sei que não falo muito isso, mais saiba que o seu irmão ama você.

- O que está acontecendo com você, é a garota não é?

- Não sei do que está falando.- Kratos desconversou.

- Claro que sabe, eu já sei de tudo ninguém esconde nada de mim kratos, sei que está com a filha de Ramon que a fez prisioneira, o que você tem feito a ela para estar preocupado comigo?- Kratos ficou calado incapaz de responde apenas respirou pesado e Catrina notou.- Solte a garota kratos, não faça ela sofrer mais, ela não tem culpa e você sabe disso.

- A minha mulher está morta, Catrina e ela está viva.

- E daí, machucar ela não irá trazer a sua esposa de volta. Nada vai mudar, só vai se afundar mais.

- Você não entende.

- Eu já vi essa história antes, o nosso irmão fez Amélia sofrer tanto antes de perceber que estava se apaixonando por ela, e você já tá se apaixonando pela garota, caso contrário não estaria me dizendo que me ama, fez algo muito ruim não foi?

- É- Kratos ficou envergonhado.

- Eu não sou a Luara, - Kratos ficou chocado por Catrina saber o nome da sua prisioneira. - A mama me falou o nome dela- Catrina respondeu como se lê-se os pensamentos dele.- Mas isso não quer dizer que deva machuca-la, solta ela, segue a sua vida, encontre alguém, e se já está apaixonado por ela…

- Pare de falar bobagens, o fato deu fuder ela não quer dizer que goste dela.

- Você o que? - Catrina ficou perplexa - O que você tá fazendo Kratos, você...- Catrina entrou em choque, na sua cabeça o pior não era seu irmão violando uma mulher- Fez isso contra a vontade dela, kratos me responde?

- Isso não é da sua conta Catrina.

- Quer saber não me liga mais, você está doente vai se tratar, eu estou com nojo de você kratos. Como pode fazer isso com uma mulher, eu não lhe reconheço mais, que categoria de monstro se tornou…

- Catrina por favor...- Do outro lado o telefone foi desligado Kratos ficou possesso de raiva.

Culpou Luara pela irmã pensar o pior dele, afinal Luara é uma mulher linda e Kratos não consegue não deseja-la, "inferno" xingou. Kratos foi para o banho, precisava de uma ducha fria para esfriar a cabeça.

No outro quarto Luara acordou algumas horas antes, gemia de dor, a sua intimidade doía muito, não se sabe ao certo o que estava a sentir, mas Luara não estava nada bem, nem mesmo conseguia se mexer, o seu corpo está dolorido, Luara está trêmula e com muito frio, está enrolada a coberta sentia todo o seu corpo doer, ela levantou devagar para ir ao banheiro sentia a vista embaçada, e a cabeça latejando, a cada passo gemia de dor, ao fazer xixi sentiu um grande desconforto, ao secar com o papel higiênico a intimidade, pode ver ainda vestígios de sangue, Luara sabia que Kratos foi com calma, ela tinha ciência que se ele tivesse entregado tudo de si, seria muito pior agora, ela estremeceu com o pensamento dele fazendo sexo com força com ela, Luara tremeu de dor e sentiu o seu ventre contrair. Luara voltou para cama, cambaleando, deitou em posição fetal enrolando a coberta a cada centímetro do seu corpo. Ela fechou os olhos e algumas horas mais tarde ficou completamente inconsciente batendo os dentes enquanto alucinava a chamar o nome do seu carcereiro.

Kratos desceu as escadas da mansão queria ignorar um pouco a existência de Luara, o que já é impossível para ele, ele olhou o relógio, preparou almoço para ele, vegetais, carne, arroz branco, e um copo grande suco natural com adoçante sentou para comer olhava a panela cheia e só pensava que Luara estaria com fome, afinal a deixou sem comida desde ontem, ele estava dividido em voltar a ser um canalha sem coração, ou fazer um acordo, sim ele pensou em um acordo queria amenizar o desprezo que está a sentir por si mesmo devido aos seus últimos comportamentos, pensou em oferecer um acordo a Luara a curto prazo, pensando nisso colocou comida em um prato e o suco pós em uma bandeja e foi levar para Luara no quarto.

Kratos já estava na porta do quarto quando ouviu gemidos, vindo de dentro do quarto, gemidos sensuais, pensou besteira, a sua mente poluída ficou a imaginar Luara se dando prazer pensando nele acreditando nisso entrou devagar no quarto, e ficou frustado por não ser o que imaginava" Ela só está sonhando, o que não é ruim também.

- Luara,- Ele chamou uma vez - Luara, acorde, trouxe comida.

Kratos percebendo que ela continuava a gemer, deixou a Bandeija na mesinha e foi até a cama observava Luara, viu gotículas de suor na face e na testa dela, os cabelos molhados, e puxou a coberta e encontrou sua camisa pregada ao corpo devido a sudorese.

- Luara acorde!

- Kratos, por favor, não me machuque - Ela delirou.- Farei o que quiser. Devagar por favor.

Ele sabia que ela estava a pensar na noite passada, o seu peito apertou. Ele sentou na cama colocou a mão em sua testa e percebeu o quão quente ela estava, deu uma batidinha com a mão no rosto dela e ela não acordou, Kratos a segurou nos braços, tirou a blusa molhada de suor dela, a levou para o chuveiro, a segurava nós braços, molhava a pele dela e deslizava as mãos nas suas costas.

- Por favor acorde Luara, - Ele implorou, - Acorde desgraçada, eu não acabei com você, não pode morrer- Kratos desaprendeu a demonstrar os seus sentimentos mais humanos, - Acorde! - Ele encostou os lábios na testa dela, fechou os olhos e sentou no chão do banheiro estava vestido com Luara no seu colo.

A temperatura do corpo dela abaixava, estava a voltar à consciência, antes de se mover, Luara ouviu os lamentos de Kratos, como implorava para ela acordar, começou a sentir frio e estremeceu nos seus braços.

- Hum!- Ela gemeu, - Está frio!

Kratos olhou o rosto dela, ela já estava mais corada, fitava os olhos negros de Kratos percebendo o quanto estava abalado por ela.

- Até que enfim!- Kratos levantou com cuidado, pós Luara no chão ela se apoiava nele para ficar em pé.

- O que aconteceu?

- Você estava com febre, - Ele disse seco e indiferente, Desligou o chuveiro e pegou as toalhas entregou uma, a ela que pegou rápido. - Enxugue e volte para a cama.- Ele saiu do banheiro, mas ficou na porta atento a qualquer barulho diferente.

Luara enxugou, tentou andar mais sentiu muita dor no corpo ela gemeu baixo, e foi o suficiente para Kratos aparecer no banheiro.

- O que foi? - Perguntou preocupado.

- Tudo doi- Ela diz a segurar a toalha no corpo, Kratos andou até ela a pegou no colo e levou para cama, tirou a toalha dela e voltou a cobrir com a coberta, Ele olhou para ela e coçou a cabeça.

- Me dê detalhes do que está a sentir?

- Bom, dor de cabeça, dor no estômago, dor em todo o meu corpo, dói a minha...- Ela olhou para baixo envergonhada.

- Tá bom, trouxe comida, come, descansa, não tente levantar, vou providenciar remédios para você, - Luara sentiu um fio de esperança aparecer, ele está cuidando dela desde ontem talvez esteja a desistir de maltrata-la - Precisa se recuperar, não tem como fuder com uma moribunda. - A esperança dela se desfez com essas palavras.

- Você só pensa nisso?!- Ela disse baixinho e triste.

- No que mais quer que eu pense? É a única coisa que você serve para mim.

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Comments

Miriam Silva

Miriam Silva

esquece o que eu havia dito antes , Kratos seu cachorro
autora , faz ele rastejar totalmente apaixonado 🥰

2025-01-05

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Arlete Nazario

Arlete Nazario

estou amando esses dois livros seu o lucheste e Helena
Kratos e luna
só não demora aposta capítulo /Drool//Drool//Drool//Drool//Drool//Drool//Drool/

2025-01-08

1

Miriam Silva

Miriam Silva

mais mais naya

2025-01-05

1

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