Kratos há dois anos atrás.
Quando Kratos, e os seus aliados invadiram o galpão onde Magnum estava a ser torturado por Ramon Messina e o irmão de Kenichi Shinoda da yakusa, ele viu Ramon sair a espreita, o safado tentou fugir como uma cobra peçonhenta como ele é, os homens de Kratos viram ele saindo do galpão e imediatamente mataram os seus homens e o capturaram, levaram ele preso para um armazém da família Magnani assim como Kratos, havia ordenado, Kratos teria o capturado se não tivesse ocupado a tentar estacar o sangue do pescoço do irmão que havia sido degolado na garganta, apesar da ânsia por vingança o amor pelo o irmão era maior e naquele momento se concentrava apenas em salvar o seu irmão que é tudo para ele assim como a sua mãe e irmã, e agora a sua cunhada e sobrinhos.
Dias atuais.
Kratos é um assassino, um verdadeiro rastreador, um caçador nato, e nada e nem ninguém passa despercebido ante os seus olhos, Kratos está num bar, bebendo vodka enquanto admira belas dançarinas com corpos esbeltos e sensuais mexendo os quadris de maneira “sexy”, entretanto o que lhe chamava a atenção era a garota loira que sentada num banquinho no palco, com um violão na mão, começava o seu primeiro show naquele estabelecimento, as pessoas ao redor começavam a observar como a menina de maneira desengonçada, tentava equilibrar o microfone no pedestal, era notório como ela estava nervosa, alguns chegavam a se questionar se a garota realmente sabia o que fazia, e quando colocou enfim o microfone no pedestal, as luzes dos holofotes acenderam-se bem nos seus olhos, a garota loira e de pele clara, chegou a sentir dor no fundo dos olhos.
Kratos observava com gosto a cena e quem o visse a olhando tão avidamente, diria que tem um certo interesse por ela, bem além da performance.
- Som!- A garota disse baixinho. - Teste- Tum,Tum! -Bateu com a ponta dos dedos no microfone.
- Vai vadia, começa logo ou sai daí! - Ela ficou irritada com o cara bêbado que se manifestou indiferente a ela, ela estava nervosa, era seu primeiro “show” num bar, desde que se formou e toda a sua grana misteriosamente desapareceu, passou o dia vagando nas ruas de nova York procurando emprego, foi em todos os tipos de lugar entregar currículo corria contra o tempo, a sua vida estava a desmoronar, de uma hora para outra, o teto de ouro a qual vivia desabou em cima da sua cabeça.
- Ei garota, vaza logo daí, se você não sabe cantar desce logo! - Gritou outro cara que parecia um caminhoneiro.- Kratos quase sorriu, pois, mais pessoas começou a se manifestar sem deixar a pobre garota avançar com o seu “show”, ele não era mais movidos por sentimentos de compaixão ou pena, na verdade ver o desespero dela o deixa excitado.
- Se você não for começar o show logo vou te tirar dai.- O dono do bar disse a ela, que o olhou suplicante.
- Me desculpe, é minha primeira vez, eu só estou um pouco perdida, ninguém me deu um manual de como fazer isso.
- Apenas cante qualquer coisa para esses bêbados, vai logo se não você pode descer.- O dono deu-lhe um último ultimado e saiu. Então a garota respirou fundo, posicionou os dedos para fazer um acorde e começou a tocar, o som do violão estava desafinado ela estava ansiosa, o medo de ser vaíada ou tirada do palco a força a apavorava ainda mais, então perdeu mais tempo afinando o violão.
- Não sabia que gostava de assistir shows?!- Um homem negro e de boa aparência apareceu, Castiel tocou o ombro de Kratos, que lhe olhou feio, e ele recolheu as mãos, as pondo nos bolsos, Castiel havia esquecido que Kratos não dava liberdade a ninguém, estranhou quando o velho amigo ligou-lhe para pedir um favor.
- E não gosto, mas esse em especial é muito engraçado! - Disse Kratos sem expressão o que fazia a sua frase parecer ainda mais estranha, ele não parecia alguém que estava a achar graça em algo.
- Porque me mandou vir nesse lugar kratos? - Castiel olhou em volta, torceu o nariz a perceber a espelunca de bar que era. - A minha casa de jogos é muito melhor que isso aqui.
- É, eu sei, te pedir para vir porque quero um favor, sabe que me deve uma.
Kratos conversava com Castiel sem tirar os olhos da linda mulher no palco, ele não queria a perder de vista, Castiel há mais de cinco anos atrás pediu um favor a seu amigo, que se livrasse de alguém para ele, e por serem amigos Kratos não cobrou o serviço, deixando em aperto para usar a tal gratidão, em um tempo oportuno para retribuir o favor.
- O que esse muquifo tem a ver com isso?- Castiel olhava tudo com desprezo, é um homem fino, gosta de luxo e de ostentar.
- Espera e você vai ver, senta aí, e cala a boca!- Kratos respondeu bebendo uma dose de conhaque.
A garota começou a cantar depois de muitas vaias desnecessárias, ela desafinou por vezes e mal conseguiu começar as primeiras notas, estava com o choro intalado na garganta, ela recomeçou e quando enfim pegou o embalo, dois olhos negros a comia ferozmente, a voz da garota parecia o sonar de anjos, ela era boa muito boa, Castiel estava tão chocado com o que ouvia que parecia hipnotizado, não só com a voz mais a beleza descomunal daquela garota, o que uma jovem tão bonita fazia naquele lugar? Cantando para ganhar a vida, na cabeça de Castiel ela devia ser modelo ou uma cantora prestigiada, já para Kratos apesar de ao ouvir a voz lindíssima da garota, e lhe dar arrepios involuntários, tudo que ele sentia era desejos sombrios.
- Contrata ela! - Kratos disse sem olhar cast.
- O quê?- Castiel perguntou incrédulo.- Tá fazendo caridade agora, quer que eu contrate a garota pra cantar no meu estabelecimento?
- Não exatamente, sabe que não faço caridade porra, contrate ela como prostituta.
- Tá ficando doido, porque há contratar como garota de programa, se ela pode cantar no salão?
- Vai me dizer que não viu o quanto ela é bonita? Ela precisa do dinheiro não vai recusar.
- Eu não vou desperdiçar essa voz colocando ela como prostituta.
- Não é um pedido, é uma ordem, você me deve, e esse é o preço, a chama para ser sua cantora, e depois a coloque como prostituta, não é como se nunca tivesse feito isso antes.
- Porque disso, porque ela?- Castiel, parecia confuso, porque Kratos ia querer fazer isso como uma garota que parece quase angelical. Sabia que coisa boa a menina não teria feito. O jeito que a olhava era diabólico.
- O porquê, você não precisa saber, apenas faça o que ordeno, quero ela amanhã mesmo, será uma noite incrível de jogos.- Kratos sorriu.
Minutos após o show.
Luara recebia o pagamento da noite, acabará de guardar o violão quando o dono do bar foi até ela.
- Isso é muito pouco não foi o que combinamos - Luara questinou, contando as notas.
- Isso é o que merece pelo show de hoje, talvez se melhorar mais um pouco, você fez os meus clientes perder muito tempo com essas músicas melosas.
- Mas eu vou poder voltar amanhã?
- Não será necessário, ver mulher pelada rende mais dinheiro. - O homem saiu, ela ficou chocada segurando o dinheiro que ganhou, aquela grana não renderia nada, ela estava cansada e voltaria para casa com uma micharia de dinheiro, Luara suspirou, aquele dia poderia ser pior?
Ela saia do bar, quando viu um homem negro parado perto de uma Porsche vermelha, o homem a encarava, ela ficou esperta rapidamente. Tentou ir pelo caminho inverso do qual o homem estava, mas ele foi rápido e a alcançou.
- Ei moça, não precisa fugir, não vou te fazer mal- Luara não parou pra ouvir, apressou os passos. - Por favor moça me escuta, tenho uma proposta para você. - Assim que ouviu a palavra proposta parou, e olhou para trás para o homem enorme.
- Você tem dois minutos, e não chegue perto de mim. - Luara era esperta e estava com medo, tudo na sua vida estava indo de mal a pior não precisava de um tarado a perseguindo.- Fale.- Ela pós a mãos dentro da bolsa, segurando um spray de pimenta.
- Bravinha você! - Castiel sorriu,- Bom, eu tenho uma casa noturna, e tô precisando de uma cantora boa como você, o cachê é bom. - Luara baixou a guarda.
- Que tipo de casa noturna?- Castel se divertia, mais sabia que se dissesse a verdade sobre o que era sua casa noturna a moça iria recusar.
- Eventos de show, tipo uma boate. Então aceita posso fazer um contrato, ou você pode ir lá amanhã fazer um teste drive. - Ela se empolgou.
- Eu topo, eu vou, me diga hora e o endereço.
- Me de seu número que te envio as instruções, - E Luara deu, Castiel foi embora e Luara sorriu por dentro, iria conseguir um emprego. agora poderia voltar para casa em paz.
Ao longe Kratos observava Luara e Castel conversando, e quando ela foi embora foi até ele e mudou todos os planos, faria do jeito mais sádico.
- Ela aceitou ?- Kratos disse acendendo um cigarro e soltando o ar.
- Ela aceitou. Devo mandar as instruções no telefone dela.
- Me dê! - Castiel olhou a mão estendida de Kratos e lhe entregou o número dela, que estava anotado em um pequeno papel, Kratos leu o que estava escrito.
...Luara Messina "...
E só de ler o sobrenome dela ele tinha asco.
- Eu mesmo mandarei as instruções, esquece a garota, a partir de agora é comigo.
- Mas você não me pediu para contratar ela?
- Mudanças de planos.
- Pelo menos agora estamos kits? - Castiel perguntou vendo Kratos se afastar, indo em direção a carro de luxo.
- Nem fodendo, ainda me deve muito.
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Atualizado até capítulo 33
Comments
Cleires Pires
autora querida quem é o corvo?tem a história dele?
2025-02-24
1
Thaynara Monteiro
autora esse já e o quarto livro que eu leio seu espero que seja bom como os outros
2024-11-12
2