De passarinho à empregada

Luara passou a noite gemendo de frio, está dolorida demais, dormiu muito mal e o estômago doía de fome pela manhã, sentou no chão da gaiola e começou a cantarolar uma música baixinha, precisava distrair a mente e cantar acalmava ela, encolhida enquanto cantava uma canção da cantora Adele ela deixa as lágrimas caírem, se sentia o ser mais burro do mundo por ter caído numa emboscada, pensava em como sairia dali, e queria tanto notícias da sua mãezinha, será que ela tinha acordado? e Estava bem?

Kratos abriu devagar a porta do quarto negro, ouviu Luara cantarolar, ele parou ali na porta mesmo e ficou a ouvir e observar, olhando ela de longe, a voz dela é doce e suave como um anjo, a voz dela era muito bonita e chamava a atenção dele, a vendo encolhida daquela forma parecia tão frágil, um nó prendeu na garganta dele, o telefone dele tocou, Luara ouviu e olhou para ele calando a boca, ficou apreensiva e com medo, como um gatinho assustado encolheu-se ainda mais, o quarto está muito frio, Kratos olhou o visor e era seu irmão Magnum.

- Magnum, estou ocupado agora irmão, o que quer?

- O desgraçado do Luchesi apareceu, preciso da sua ajuda irmão, Amélia quer ver Helena, preciso que vá comigo, pegar a garota de volta.

- Vocês não haviam decidido que ela estava bem e não iria procurar mais?- Kratos questionou ainda olhando Luara.

- É, mais eles aparecerão depois de anos, essa é nossa chance, preciso que Amélia veja Helena com os próprios olhos, para ter certeza que ela está bem.

- Ok, depois falamos sobre isso, mas tarde te ligo.- Kratos desligou.

- Coma!- Ele abriu a gaiola e pôs a comida na frente de Luara. Ela olhou a comida desconfiada, ele também entregou uma garrafa de água para ela.

- Envenenou a comida?- Ela perguntou, e ele riu.

- Não te envenenaria para morrer acredite, a sua morte seria mais longa e dolorosa, acho que já aprendeu o suficiente como sou. Agora come ou vai morrer de fome.

Luara pegou o prato e comeu os ovos, estava sem tempero, era só ovo, sem nada mais comeu pela fome parecia um manjar. Quando terminou bebeu água de uma vez, estava com tanta sede. Luara nem mesmo percebeu como Kratos a olhava com tamanho desejo. Ele se agachou do lado dela, segurou o seu rosto e apertou. ela encarou-o.

- Vou te deixar ir tomar banho, mas não pense em fazer gracinha, vou te dar uma roupa para vestir preciso sair e você fará os trabalhos domésticos da casa, tenho seguranças do lado de fora da casa, loucos para usufruir desse (corpinho), se não quer virar banquete nas mãos de homens famintos não tente fugir, não darei ordem para não tocar em você, não seja burra Luara.

- E o que eu devo fazer?

- Lavar as vasilhas, limpar a cozinha, os banheiros. Tenho câmeras em toda a casa vou ficar te monitorando, deixarei um dos meus soldados aqui dentro ele vai te dar ordens minhas. volto no final da tarde. Vou repetir, não tente nenhuma gracinha.

- E a minha mãe, vai-me dizer como ela está?

- Se você se comportar trago notícias dela.

Kratos estava a fazer um jogo complicado, queria saber o quão esperta e desobediente Luara era, não estava a ser burro em liberar ela para andar na casa livremente, estava apenas deixando o jogo mais emocionante, precisava de bons motivos para movimentar o seu jogo sádico, e nada melhor que uma menina desobediente como Luara para fazer tudo ficar ainda melhor. Algo no inconsciente dele o estava a atormentar a fazer um jogo mais "saudável" do que ele gostaria, queria motivos bons para puni-la. E faria ela dar esses motivos.

Kratos esperou sentado na cama do quarto negro, Luara tomar o banho dela, enquanto isso resolvia por mensagens a conversa que tiverá com Magnum, o convenceu a esperar mais até ir atrás de Helena até porque não tinham o paradeiro exato deles, alguém informou que eles voltaram a Florença mais não sabiam onde estavam hospedados. kratos iria ao encontro do irmão assim que tivesse um paradeiro certo do infeliz do fantasma.

Luara se lavava na água fria, lavou os cabelos com um shampoo que estava ali e o corpo com um sabonete de cheiro bem masculino, ela odiou claro, estava acostumada a usar produtos próprios para cada parte do corpo, e agora lavava o rosto com sabonete que passava no corpo e nas partes íntimas, e o cabelo? Bom vivia a base de shampoo e só, nem um condicionador ou um creme para o cabelo, a sorte dela era que e o cabelo dela era liso e bonito ainda assim estava loiro por causa do disfarce, o seus seios doía quando a água descia em contato direto com os bico doloridos, ela gemia baixinho de dor, estava muito cansada. Assim que terminou o banho deu dois toques na porta do banheiro, e Kratos levou para ela um vestido de linho branco muito simples, sem detalhes nem nada, típico de uma prisioneira, nada sensual ou fofo, parecia mais um pano de saco, e não, ele não deu a ela uma calcinha e peças íntimas para vestir, e isso foi muito pior, os seios dela doeu quando teve contato com o tecido ainda se sentia nua por estar sem calcinha mas, estar tampada era muito melhor do que estar completamente nua e a mercer de qualquer um.

Luara saiu do banheiro e Kratos a observou, nem mesmo vestida com aquele pano horroroso a Diaba ficava feia." Porque ela me atrai tanto?" se perguntava. Luara o olhou e percebeu a forma a qual a encarava, pelo tecido do vestido dava para ver os seios pontudos dela marcando, ela tentou disfarçar com o braço, era constrangedor, por mais que ele já tivesse visto tudo.

- Rum... já avisei parar não sair da casa?- No mesmo momento Kratos imaginou os seus homens correndo atrás de Luara como cachorros, loucos, e por esse motivo a advertiu de novo para não tentar fugir ou sair da casa, ele não devia se importar com qualquer destino cruel que a sua inimiga tivesse ainda assim por algum motivo se incomodava.

- Já disse mestre, posso fazer mais uma pergunta ?

- Diga!

- Posso comer?

- Não acabei de lhe dar algo para comer?

- Sim, mas não é o suficiente para um dia de trabalho.

- Espere eu chegar para comer, não lhe autorizo a mexer na dispensa ou nos armários. Faça o seu trabalho direito e depois será recompensada. Agora sai do quarto que irei trancar.

Luara saiu, olhou o lado de fora do quarto o corredor pela primeira vez, a casa é bem rústica, de madeira, Kratos gosta de casas de madeira e rústicas, o piso também é de madeira, as pinturas em tons escuros, e luzes com candelabros de parede na extensão do corredor, ela desceu as escadas e viu uma lareira um sofá e uma teve grande na parede do outro lado uma mesinha de canto com bebidas alcoólicas na parede machados e foices penduradas, coisa bem medievais, e olhando para kratos e o seu nome fazia sentindo. kratos a guiou para a cozinha, não tem uma copa ali apenas uma cozinha com uma mesa grande e cadeiras, com uma divisória de bancada de mármore negro, armários e uma porta escrito numa placa pendurada na mesma "dispensa", Ela olhou a pia e viu muita louça suja e algumas coisas fora do lugar, que kratos deixou propositalmente para que ela pudesse organizar, ela pensou que "homem desorganizado", mas na verdade ele é bem organizado e odeia bagunça.

Kratos sairá para cumprir uma missão, um trabalho muito bem remunerado de exterminar alguém, ele tinha planos para deixar Luara ocupada o dia todo.

- Começa organizando essa bagunça, lave as vasilhas, as seque e as guarde. - Luara olhou a lava louças e seus pensamentos foram interrompidos.

- Não vai usar o lava louças, quero trabalho manual e perfeito. - Ela respirou fundo, ao menos será melhor que ficar presa a correntes e ser torturada. De pássaro na gaiola a empregada

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Cádja Vitória

Cádja Vitória

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2024-12-17

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