CAPÍTULO XV

Após o fim de tarde na companhia de Damon, Cris sente toda a tensão e irritação se dissipar. Sophia havia conseguido mexer com ele, mas voltou a sentir-se o mesmo, após o jantar compartilhado com seu namorado. Agora que estavam prestes a voltar para a estrada, estava se sentindo bem, sorrindo para a noite iluminada pelas estrelas. Damon o observa, parecendo divertido.

Damon – As chaves.

Cris nega com a cabeça. – Não, continuarei dirigindo.

Damon – Mas você já não está melhor?!

Cris – Sim. E, por isso mesmo, quero dirigir.

Damon ri da careta que Cris faz e segue para o lado do passageiro. – Se ficar cansado, me avise. Cris assente com a cabeça e se senta atrás do volante. Logo estavam na estrada novamente.

Cris aproveita a sensação de liberdade, acelerando nos trechos que estão livres, passando dos limites. O prazer toma conta dele e um lampejo de desejo passa por sua mente. Ele sorri para a ideia de parar o carro e transar com Damon ali mesmo. Assim, ainda dirigindo, mantém uma mão no volante e com a outra, passa a acariciar a coxa de Damon. Esse olha para o motorista sinalizando que esse jogo é perigoso, mas Cris continua, percorrendo o abdômen de Damon com a mão. Vendo o olhar feroz do parceiro, Cris desce com a mão e acaricia Damon, que já está duro. Damon segura a mão de Cris, que desacelera um pouco o carro e o encara.

Damon – Você está brincando com fogo!

Cris – E eu quero que tudo queime!

Cris encontra uma pequena saída no acostamento da estrada e a toma, sem pensar duas vezes. O local está deserto e há um pequeno espaço, envolto de árvores e folhagens, que oferece abrigo de possíveis olhos curiosos. Cris estaciona o carro nesse local, de forma que possa observar se alguém passar e desliga o carro. Damon observa o companheiro com um olhar carregado de desejo. Cris tira o cinto de segurança e passa habilmente para o colo de Damon. Damon dá um sorriso malicioso e puxa Cris para si, tentando beijá-lo, mas Cris recua, com um olhar provocador e passa a soltar o cinto de Damon. Com movimentos vagarosos, Cris testa o cinto de segurança e percebe que ele é bem maleável. Sorrindo maliciosamente, Cris leva as duas mãos de Damon para trás do banco, mantendo-o preso nessa posição. Ainda segurando as mãos de Damon, pega o cinto de segurança, passando-o por trás do banco e amarra o companheiro. Damon surpreso, faz um movimento para se soltar, mas Cris o segura com o corpo. Cris lentamente nega com a cabeça e silencia Damon com um dedo, fazendo Damon gemer de antecipação. Novamente, testa o cinto com o qual amarrou o parceiro, para ver se esse conseguiria se soltar.

Damon observa os movimentos de Cris em silêncio, mas com o desejo fervilhando em seu olhar. Cris afasta um pouco o banco onde Damon está sentado e inclina-o.

Cris – Está machucando? Sussurra no ouvido de Damon e mordisca seu lóbulo. Damon sussurra que não. Cris continua, agora beijando o pescoço do parceiro, percorrendo seu queixo, se aproximando de seus lábios. Damon tenta beijá-lo, mas Cris recua, sorrindo com a frustração do companheiro.  Damon veio direto do aeroporto e ainda está vestido com uma camisa branca justa ao seu corpo, uma calça social que realça seus músculos das coxas e uma gravata com o nó afrouxado no colarinho. Cris se lembra de tê-lo achado lindo quando o viu e agora tem um uso ainda melhor para aquela gravata. Vagarosamente, passa a desfazer o nó no colarinho de Damon, que permanece em silêncio, tirando a gravata e a estendendo em sua frente, medindo-a para o que planeja. Damon o observa com desejo e expectativa, seu olhar suplicando por mais. Cris então venda Damon com a própria gravata, dando um laço atrás e se certificando que não está machucando. Damon morde os lábios e sorri, fazendo com que Cris o beije. É um beijo ardente, feroz e carregado da promessa de prazer.

Cris se afasta de Damon, que por impulso tenta se desvencilhar. Voltando a se controlar, Damon se recosta no assento e aguarda o próximo avanço de Cris, com um sorriso safado nos lábios. Cris observa aquele homem imóvel, totalmente entregue e passa a percorrer um dedo em sua bochecha, acariciando bem levemente a pele. Segue nesse ritmo, passando o dedo pelos lábios, descendo pelo queixo, pescoço, parando no colarinho da camisa. Em um impulso, Cris puxa a camisa de Damon que se abre de uma vez, perdendo alguns botões pelo caminho. Damon sorri mais uma vez, demonstrando que está gostando dos avanços do parceiro. Cris passa a deslizar o dedo pelo corpo de Damon, quase não tocando sua pele, deixando um rastro de calor e prazer por onde passa.

Damon sussurra – Mais! Cris se aproxima de Damon e passa a brincar com os lábios, aproximando-o da pele de Damon, mas mal tocando-a, o que gera arrepios no parceiro. Cris continua brincando com Damon, por um longo tempo, fazendo com que esse se contorcesse cada vez mais por baixo dele. Toda vez que Damon aumentava a força para escapar das amarras, Cris parava, se afastando e só retornava quando Damon ficava imóvel. Cris passou a descer suavemente as pontas dos dedos pelo abdômen do parceiro abrindo a calça desse.

- Vou tirar o resto de suas roupas. Consegue se erguer um pouquinho? Cris sussurra para Damon\, que assente com a cabeça. Cris passa as mãos pelo cós da calça de Damon em suas costas e começa a baixá-la\, junto com a cueca. Damon se ergue o suficiente para que Cris tire suas roupas e volta a se acomodar no banco. Agora\, com Damon nu\, Cris sai de seu colo\, voltando para o banco do motorista. Damon se remexe com a ausência do parceiro\, mas Cris volta a tocá-lo e a beijá-lo\, percorrendo vagarosamente por todo seu corpo. Cris acaricia as coxas de Damon com as pontas dos dedos\, percorrendo cada músculo\, bem devagar\, direcionando suas carícias para a parte interna\, o que faz Damon abrir um pouco mais suas pernas. Então Cris continua com as carícias\, subindo pela virilha\, fazendo com que o pau dele pulse\, mesmo sem ser tocado. Cris está adorando aquela sensação de ter todo esse homem dominado por ele e pretende prolongar essa brincadeira cada vez mais.

Mais uma vez, Cris se afasta de Damon, que geme baixinho, em tom de reclamação. Cris então tira suas próprias roupas, peça por peça, fazendo-as roçar em Damon, que se contorce cada vez mais. Cris se inclina novamente, dessa vez beijando os ombros de Damon, descendo por seu corpo, num ritmo lento, o que arranca cada vez mais suspiros de seu “prisioneiro”. Percorrendo o abdômen, usando língua e mãos, Cris desce para a virilha, demorando-se nessa região, sem tocar no pau duro e latejante em sua frente. Damon choraminga, não aguentando mais a tortura, o que faz Cris começar a beijá-lo, percorrendo com a língua todo o comprimento, muito vagarosamente, da base até a ponta. Não aguentando mais o próprio desejo, Cris passa a chupá-lo, primeiro devagar, depois acelerando, arrancando gemidos cada vez mais altos de Damon.

Damon – Se você não parar, eu vou gozar.

Cris diminui a velocidade, parando de chupá-lo e volta a acariciar o corpo de Damon, que aparenta estar se controlando muito para se manter submisso. Cris volta a sentar no colo de Damon, agora beijando-o intensamente, devorando seus lábios, até perder o fôlego. Então muda o ritmo, deixando o beijo mais profundo, se acomodando no colo de Damon.

Cris – Vou te montar agora! Sussurra mais uma vez para Damon que assente com cabeça. Damon mais uma vez parecia que estava usando todo seu autocontrole para não lutar com suas amarras. Cris se levanta sobre Damon e o posiciona, montando-o em um único movimento. Damon geme alto e Cris acompanha, iniciando seus movimentos sobre ele. Cris impõe um ritmo intenso, que faz Damon gemer cada vez mais. Damon tenta se segurar, mas com um gemido gutural anuncia que está gozando. Cris aumenta ainda mais o ritmo e goza um pouco depois de Damon.

Ainda nessa posição, Cris passa a beijar Damon, mais uma vez brincando com as pontas dos dedos em seu peito, ombros e pescoço, subindo pelo rosto até retirar a venda que cobria os olhos de Damon.  O olhar de Damon é um misto de desejo, prazer e satisfação, que faz Cris beijá-lo mais intensamente.

Damon – Me desamarra! Cris acompanha o olhar ardente de Damon e alcança o cinto, para desamarrá-lo. Com as mãos livres, Damon agarra Cris e passa a percorrer o corpo dele com carícias mais firmes, como se precisasse tocar com mais força, para dar vazão a todo seu desejo. – Sabe o quão torturante foi não poder tocá-lo? Damon diz em uma voz rouca e baixa.

Cris estremece com as carícias de Damon. – Esse era o intuito. Damon puxa Cris ainda mais para si, beijando-o. Ao final do beijo, dá uma mordiscada em seus lábios, demonstrando que ainda está com fome.

Damon – Você não sabe o monstro que despertou. Damon volta a beijar Cris, cada vez mais intensamente, tirando-lhe o fôlego. Então passa a beijar seu pescoço, seus ombros, percorrendo por seus braços. Com uma das mãos alcança a gravata que até a pouco era sua venda e levanta os braços de Cris. – Minha vez! Damon amarra os pulsos de Cris com a gravata e prende no apoio acima da porta. Cris testa o aperto e percebe que não poderá se soltar e que dessa vez é ele quem será torturado. Damon ajeita Cris em seu colo e passa a beijá-lo, apertá-lo e mordiscá-lo, percorrendo seu pescoço, seus ombros e seu peito, levantando-o para beijar seu abdômen. Nesse movimento, Damon vira Cris em seu colo, o que faz Cris soltar um pequeno grito. – Te machuquei?

Cris nega com a cabeça. – Apenas surpreso.

Damon – Nem comecei ainda. Dizendo isso, solta os cabelos de Cris que estavam bem presos em um coque, enrolando-os em seu punho e puxando delicadamente. Cris geme com o movimento e com as ondas de prazer que percorrem seu corpo. Damon passa a beijá-lo, mantendo-o preso pelos cabelos, com a outra mão percorre todo seu corpo, brincando com seus mamilos, entrelaçando seu pescoço, percorrendo suas costas. Damon passa a beijar seu pescoço, com o movimento habitual, levando-o para suas costas descendo cada vez mais. Quanto mais Damon descia pelo corpo de Cris, o movia para frente, delicadamente ainda segurando seus cabelos, fazendo-o se apoiar, indiretamente, no painel. Damon então empina seu parceiro na sua frente, que continua com as mãos presas a porta. Ele passa a apertar a bunda de Cris, fazendo-o gemer. Então a beija e mordisca, sabendo exatamente como deixar seu namorado pedindo por mais. Quando esse está pronto, Damon passa a guiá-lo, sentando-o em seu pau. Cris geme alto e Damon o guia, acelerando os movimentos. Damon então solta o nó do apoio da porta, mas mantém as mãos de Cris amarradas, passando os braços dele por seu pescoço. Assim, Cris está com os braços para trás, com as mãos segurando os cabelos de Damon e Damon segurando sua cintura, guiando seus movimentos. Cris está tão entregue, que alcança o ápice muito rapidamente, avisando Damon que irá gozar. Damon diminui os movimentos, mantendo Cris parado em seu colo, ainda dentro dele.

Damon – Ainda não! Dizendo isso, passa a beijar Cris, mas não muda a posição, mantendo-o em seu colo. Acaricia seu pescoço descendo pelo seu peito e passa a acariciar seus mamilos, apertando delicadamente, fazendo Cris gemer em sua boca. – Você é um garoto atrevido, então merece uma punição. Dizendo isso, aperta novamente o mamilo de Cris, com um pouco mais de intensidade, ao mesmo tempo que reinicia os movimentos.

Cris está mergulhado em prazer, que se mistura com pontadas de dor, aumentando ainda mais seu desejo. “Eu não sabia que gostava disso. Como ele pode me fazer sentir mais prazer quando sinto essas pontadas de dor?! Ele sabe mais de mim, do que eu mesmo.” Esse pensamento passou por um breve momento, mas logo se foi, dando lugar somente ao prazer que Cris sentia naquele instante. Damon voltou a prender seu cabelo no punho e segurando-o guiava seus movimentos. A outra mão cravada em sua cintura, dava ritmo as estocadas, cada vez mais fortes e mais rápidas, trazendo-o novamente ao ápice. Mas dessa vez não teve aviso, e Cris gozou intensamente. Seu gemido fez Damon acelerar ainda mais e em seguida, esse também gozou. Exausto, se manteve no enlaço de Damon, soltando todo o peso de seu corpo.

Damon ri da entrega de Cris. – Hoje você me deu trabalho. Beijando Cris suavemente, Damon passa acariciar seu rosto, aconchegando-o ainda mais em seu corpo. – Se machucou? Dizendo isso, pega os pulsos de Cris para olhar. Estão um pouco vermelhos no local da amarra e Damon passa a esfregá-los suavemente.

Cris – Está tudo bem, não estão doendo. Cris se volta para Damon. Eles ficam mais um tempo nessa posição e Damon alcança um pacote de lenços no porta luvas. Ele cuida de seu parceiro, limpando-o, enquanto o beija carinhosamente. Cris se sente reconfortado com aquele gesto, após todo sexo mais duro que tiveram. Então sorri para Damon, que corresponde com outro sorriso, acariciando seus cabelos.

Damon – Como você se sente? Está bem agora?

Cris – Sim, mas estou relaxado demais para dirigir. Damon ri e volta a beijá-lo.

Damon – Eu vou dirigir agora. Conheço um lugar onde podemos passar a noite e amanhã cedo voltamos. Com isso, ambos começam a se vestir, bem vagarosamente, ainda trocando carinhos entre eles. Damon assume o volante, mas antes se certifica de que o cinto do passageiro está funcionando corretamente. Cris ri disso e se aconchega em seu banco. Depois de uns trinta minutos, eles chegam em uma pequena hospedaria, onde passam o resto da noite.

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Comments

Da Silva Lopes Clinger

Da Silva Lopes Clinger

e de vez ou outra visitar o outro que não sei escrever o nome kkk

2025-01-31

1

Daiane Gusmão

Daiane Gusmão

kkk esse cris mecheu com o fogo e foi punido kkk

2025-02-12

1

rosangela aparecida

rosangela aparecida

Eita mais que tá é pegando fogo 🔥🔥🔥🔥

2025-02-03

1

Ver todos

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