CAPÍTULO XI

Cris entra no escritório de Damon e esse tranca a porta ao passar. Sem dizer nada, Damon beija Cris, por um longo tempo. Cris se afasta delicadamente após o beijo.

Cris – Estamos trabalhando. Já combinamos isso.

Damon – Não me segurei. Sinto sua falta.

Cris – Eu também, mas devemos manter o profissionalismo.

Damon – Mas meu beijo é profissional. Damon beija-o novamente, não permitindo que Cris retruque.

Após se afastar novamente, Cris se vira para o escritório, que é um cômodo elegantemente decorado, com um ar austero e masculino “como tudo que diz respeito a ele”. Um grande painel de mármore negro emoldura a parede central dessa sala, com um conjunto de sofás de couro preto ao centro e a mesa de trabalho também de mármore negro no outro lado da sala, emoldurada pelas prateleiras transparentes e finamente enfeitadas. Damon fica ainda mais imponente em seu ambiente.

Damon – Sente-se. Aponta para o sofá a frente, enquanto solicita a Anne que lhes traga café. Anda displicentemente até a porta, destrancando-a. Cris observa a beleza de Damon, que transparece até nos gestos mais simples.

Cris – O que aconteceu a pouco?

Damon – Quando?

Cris – Você e Sophia?

Damon fecha a cara, definitivamente irritado. – Nada demais, ela queria conversar em particular, mas não permiti que ela entrasse em meu escritório.

Cris – Desculpe, ouvi parte da conversa.

Damon – Então sabe que não há nada. Deixei claro que a escolha das equipes é minha e de que, fora as transações comerciais, não quero nenhum contato com ela.

Cris – Ela pode dificultar o projeto e o Centro é importante para você. Não quer reconsiderar a sua escolha.

Damon – Justamente por ser importante para mim, quero que você e sua equipe trabalhem nele. Sei que minha visão será respeitada assim. Quanto a Sophia, posso lidar com ela, temos cláusulas de contrato que a impede de fazer o que quiser. Agora se você não está confortável em trabalhar nesse projeto, eu entenderei.

Cris – Ainda não estou confortável, mas vou continuar no projeto. Esse projeto passou a ser importante para mim também.

Damon senta-se ao lado de Cris e toca seu rosto. Nesse momento, Anne entra com o café, acompanhada de Tharn.

Tharn – Cris, finalizamos tudo. Estamos prontos para ir. Tharn tem uma expressão fechada, não gostou da cena que acabou de presenciar.

Cris – Podem ir na frente. Não voltarei para o escritório hoje. Por favor, inclua na agenda as próximas datas do projeto e mantenha Dom informado.

Tharn – Mas Cris, você não finalizará o contrato de atuação e também... Damon o encara, um olhar duro e incisivo.

Cris – Já finalizei o contrato, inclusive estou com ele aqui para repassar com Damon. Tenho um compromisso pessoal mais tarde, então não voltarei para o escritório. Por favor, finalize as informações para mim.

Tharn – Ok. Até mais. Tharn sai da sala fechando a porta atrás de si, não antes de lançar um olhar de frustração, que Damon percebe.

Damon – Tharn é seu assistente a quanto tempo?

Cris – Uns três anos acho. Por quê?

Damon – Já rolou alguma coisa entre vocês?

Cris – Não, de onde tirou essa ideia?

Damon sorri. – Lugar nenhum... Esquece o que eu disse. Damon oferece a xícara a Cris, que a pega, levando aos lábios. Cris observa Damon, que parece irritado e, ao mesmo tempo, divertido.

Damon – Compromisso pessoal mais tarde?

Cris – Sim, tenho um encontro. Damon lança um olhar feroz, que faz Cris rir. – Vamos ao bar do Mike.

Damon – Vamos?!

Cris – Se estiver ocupado, posso ir sozinho.

Damon puxa Cris para si, beijando-o intensamente. Cris responde ao beijo, subindo no colo de Damon. Esse passa a acariciá-lo, intensificando ainda mais. Cris se separa de Damon e desce de seu colo, se arrumando. – Estamos trabalhando. Sorrindo, pega sua xícara e toma um gole de café. Damon se levanta e retorna a sua mesa.

Cris – O que aconteceu?

Damon – Estou tomando distância. Assim posso me concentrar. Cris ri e segue até a mesa de Damon, sentando-se em frente a ele. Retira o contrato comercial e entrega para Damon.

Cris – Aqui. Segui os termos do contrato anterior, mas fique à vontade para alterá-lo.

Damon lê o documento. – Precisamos incluir algumas cláusulas para te proteger de Sophia. E precisamos inclui-la nesse contrato. Vou pedir a Anne que te passe as informações gerais para a inclusão dela e te enviarei as cláusulas para acréscimo.

Cris – Acredita que seja necessário acrescentar cláusulas para me proteger?

Damon – Só para prevenção. Vamos deixar o contrato mais robusto, assim podemos evitar problemas futuros.

 Cris – Tudo bem.

Damon – Não se preocupe. Como você disse esse projeto é importante para mim, e você também é. Não deixarei ninguém atrapalhar.

Cris – Eu sei. Bom, como não voltarei para meu escritório, posso usar sua sala de reunião? Preciso analisar alguns documentos e não quero te atrapalhar.

Damon encara Cris – Você não me atrapalha, pode ficar no meu escritório.

Cris – Obrigado. Ficarei no sofá, é mais confortável. Rindo, Cris segue para o sofá e começa a trabalhar em seu laptop. Damon o observa por um tempo e depois se volta para seu monitor, respondendo alguns e-mails de sua caixa. A noite chega rapidamente e Anne entra no escritório, para fazer o último relatório do dia e se despedir. Damon finaliza com sua secretária e observa Cris, que parece absorto em seu trabalho. Damon tranca a porta novamente e segue até Cris, que não percebeu os movimentos dele. Massageando os ombros do companheiro, Damon se inclina e o beija no pescoço, fazendo Cris perder sua concentração.

Damon – Precisa de mais tempo?

Cris – Não, estava adiantando algumas coisas, mas nada urgente. Damon clica para salvar o arquivo no laptop de Cris e o fecha. Retirando de suas mãos, o coloca na mesa e senta-se em frente de Cris.

Cris – O que houve?

Damon – Fim de expediente. Dizendo isso, puxa Cris para seu colo e passa a beijá-lo intensamente. Imediatamente retira a camisa de Cris e passa a beijá-lo e acariciá-lo.

Cris – Damon! Ainda estamos no seu escritório.

Damon – Exatamente.

Cris – Alguém pode nos ver!

Damon – Não tem mais ninguém. Dizendo isso, Damon abre as calças de Cris e o levanta, para deixá-lo nu.  Cris não o impede, se entregando totalmente àquele homem. Deitando Cris no sofá, passa a beijar seu corpo demoradamente, que geme ao sentir ondas de prazer pelo rastro de beijos. Damon passa a acariciá-lo, sem pressa, observando suas expressões. Cris está completamente entregue ao desejo, o que excita ainda mais Damon. Cris tenta se mover, mas Damon o mantém imobilizado, intensificando as carícias. Damon o chupa com vontade, fazendo Cris chegar ao ápice muito rápido. Prestes a gozar, Cris solta um gemido alto e Damon dá uma última acelerada. Cris não aguenta e goza na boca do parceiro, se contorcendo de prazer. Se refazendo, Cris tenta se levantar, mas é impedido novamente por Damon, que o vira, deixando-o de bruços e passa a beijar seu pescoço. Damon tira suas roupas e passa a beijar e acariciar novamente Cris, que não apresenta resistência.

Damon – Ainda não terminei com você... Amo seu pescoço! Dizendo isso, segura suavemente os cabelos de Cris e passa a beijar demoradamente o pescoço dele, iniciando pelo lado direito, demorando-se na nuca e passando para o lado esquerdo. – Amo suas costas! Agora passa a beijar e acariciar as costas do parceiro, lentamente, saboreando cada pedacinho, descendo cada vez mais. – Amo sua bunda! Damon beija e mordisca a bunda de Cris, preparando-o bem lentamente.

Cris está perdido entre ondas de prazer e dor. O desejo cada vez mais intenso, fazendo-o se entregar completamente. Damon beija o pescoço de Cris mais uma vez. - Amo estar com você. Dizendo isso, o penetra, impondo um ritmo lento, mas intenso, indo fundo a cada estocada, que transmite ondas de prazer cada vez mais poderosas em Cris, que geme cada vez mais alto. Cris tenta acelerar, mas Damon não deixa, tendo o total controle da situação. Cris choraminga baixinho e Damon mordisca o lóbulo de sua orelha direita. – Não tenho pressa! Damon alterna as estocadas com carícias e mordiscadas pelo corpo de Cris, deixando esse louco. Damon então vira novamente Cris, puxando-o para seu colo. Esse monta Damon, passando a comandar o ritmo, acelerando. Enquanto monta em Damon, Cris passa a acariciar seu corpo com a boca e as mãos, percorrendo cada pedaço de seu peito e seu abdômen. Dessa vez quem está entregue é Damon, que se perde em desejo. Cris acelera ainda mais e Damon avisa que irá gozar. Cris mantém o ritmo, levando seu parceiro ao ápice e gozando em seguida.

Damon totalmente satisfeito, mantém Cris em seu colo e passa a beijá-lo suavemente, acariciando seus cabelos.

Cris – Isso me lembra algo. Diz ainda ofegante.

Damon sorri maliciosamente e levanta-se ainda com Cris em seu colo, seguindo para o banheiro. Após se limparem e se refrescarem, voltam para o escritório. Damon senta-se novamente no sofá e puxa Cris para seu colo.

Damon – A partir de agora será difícil trabalhar aqui.

Cris – Por quê?

Damon – Porque sempre lembrarei de você sendo meu nesse sofá. Cris ruboriza e Damon o beija. – Ainda fica tímido comigo?

Cris – É natural. Não consigo evitar.

Damon sorri e o beija suavemente. – É fofo. Damon acaricia o pescoço do namorado e volta a beijá-lo.

Cris – Vamos fazer uma pausa. Fiquei de encontrarmos a Lixxie. Se continuarmos, não sairemos daqui hoje.

Damon sorri mais uma vez maliciosamente. – Não é má ideia!

Cris – Vou para seu apartamento. E não estou cansado hoje...

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