20. Capitulo

Os médicos, diante da gravidade do acidente, se viram diante de uma decisão terrível: salvar a vida de Alice ou salvar a vida do bebê. O impacto do atropelamento havia causado danos severos, e a situação era crítica.

Com o coração pesado, os médicos ligaram para Adam na prisão. Eles explicaram a situação e deram a ele a escolha: Alice ou o bebê.

Adam, em meio à dor da prisão e da angústia de estar longe de Alice, se viu diante de um dilema inimaginável. Ele amava Alice acima de tudo, mas também ansiava pela chegada do filho.

As lágrimas brotaram dos olhos de Adam enquanto ele tentava encontrar forças para tomar a decisão mais difícil de sua vida. Ele sabia que qualquer escolha que fizesse seria um sacrifício.

Com a voz trêmula, Adam disse aos médicos: "Salvem Alice. Eu preciso dela."

A decisão de Adam foi um soco no estômago. Ele havia escolhido a vida de Alice, mas ele sabia que estava perdendo seu filho.

Alice passou por uma cirurgia delicada, e depois de dias em estado crítico, finalmente saiu da UTI. Ao acordar, ela sentiu uma dor lancinante no corpo, mas a dor maior era a ausência do bebê dentro de sua barriga.

Os médicos explicaram a Alice que, devido ao impacto do acidente, o bebê não havia resistido.

Alice, em desespero, começou a chorar. Ela não conseguia acreditar que havia perdido seu filho. Ela se sentia vazia, como se uma parte dela tivesse sido arrancada.

Paulina, com o coração dilacerado, tentou consolar Alice. Ela a abraçou com força, e tentou dizer palavras de conforto, mas as palavras pareciam vazias diante da dor de Alice.

Adam, na prisão, recebeu a notícia da perda do filho. Ele se sentiu culpado, como se a decisão que havia tomado tivesse sido a causa da tragédia.

Melissa, observando tudo de longe, sorriu. Ela havia conseguido o que queria. Ela havia tirado o bebê de Alice, e ela havia destruído a felicidade deles.

Melissa, com a mente distorcida pela vingança, esperava que a perda do bebê fizesse Adam voltar para ela. Ela achava que a dor e o desespero o fariam se arrepender de tê-la rejeitado.

No entanto, Melissa havia subestimado o amor de Adam por Alice. A perda do filho havia aumentado o ódio de Adam por Melissa, e ele agora a odiava com todas as suas forças.

Melissa, ignorando os sinais de perigo, foi visitar Adam na cadeia. Ela queria se aproximar dele, tentar convencê-lo de que ele precisava dela.

"Adam, eu precisava atropelar Alice, para que pudéssemos ficar juntinhos", Melissa disse, com a voz doce. "Eu estou aqui para te ajudar. Eu te amo."

Adam, com o rosto contorcido pela raiva, olhou para Melissa com desprezo.

"Você é um monstro, Melissa", Adam disse, com a voz fria. "Você tirou o meu filho de mim. Você destruiu a minha vida."

"Eu não queria fazer isso, Adam", Melissa disse, com a voz trêmula. "Eu te amo, e eu queria te proteger."

"Você não me protegeu, Melissa", Adam disse. "Você me machucou. Você machucou Alice. Você machucou o nosso filho."

"Se não tivesse me deixando isso não teria acontecido ", Melissa disse, com a voz chorosa. "E tudo culpa sua, eu até estou arrependida."

"Você não está arrependida", Adam disse. "Você está mentindo. Você está se divertindo com isso."

"Não, Adam", Melissa disse, com a voz desesperada. "Eu te amo. Por favor, me perdoe."

"Eu não vou te perdoar, Melissa", Adam disse. "Eu vou te odiar para sempre. E quando eu sair dessa prisão, eu vou te matar."

Melissa, com um sorriso macabro, começou a rir. Ela não conseguia acreditar que Adam estava falando sério.

"Você não vai fazer isso, Adam", Melissa disse, com a voz cheia de desprezo. "Você não tem coragem."

"Eu tenho coragem, Melissa", Adam disse. "E eu vou fazer o que eu disse. Eu vou te matar."

Melissa, com a mente perturbada, deixou a prisão. Ela não conseguia acreditar que Adam a odiava tanto e que ele a estava rejeitando.

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