10. Capítulo

Após o encontro apaixonado, Adam, ainda ofegante, olhou para Melissa, seus olhos brilhando com desejo. "Quer dar uma volta no meu carro?", ele perguntou, sua voz rouca de prazer.

Melissa, com um sorriso radiante, respondeu: "Adoraria."

Adam, com um sorriso de satisfação, a levou até seu carro, um conversível vermelho que brilhava sob o sol da Califórnia. Ele a conduziu por estradas sinuosas, a brisa do vento acariciando seus cabelos.

"Onde vamos?", Melissa perguntou, seus olhos brilhando com a aventura.

"Tenho um lugar especial para te mostrar", Adam respondeu, com um mistério na voz.

Ele a levou até uma cachoeira escondida, um paraíso de beleza natural. A água cristalina caía em cascata, formando um lago verdejante. O ar fresco e a beleza do lugar os envolviam em um clima mágico.

Eles se divertiram jogando água um no outro, rindo e se abraçando. Adam se sentia vivo, a energia de Melissa o contagiava, e ele se esquecia de todos os seus problemas.

Mas, no fundo, uma pontada de culpa o assombrava. Ele sabia que estava traindo Alice, sua esposa, e que suas ações eram erradas. Mas, a paixão por Melissa era avassaladora, e ele não conseguia resistir ao seu encanto.

"Você é incrível, Melissa", Adam disse, seus olhos fixos nos dela. "Você me faz sentir vivo."

Melissa, com um sorriso sedutor, respondeu: "Você também é incrível, Adam. Você me faz sentir coisas que nunca senti antes."

Eles se beijaram apaixonadamente, esquecendo-se do mundo exterior, de suas vidas, de suas culpas. Nesse momento, só existia o desejo, a entrega, a paixão.

Mas, a culpa de Adam aumentava a cada momento. Ele sabia que estava fazendo algo errado, que estava ferindo Alice, a mulher que amava. Mas, a intensidade da paixão por Melissa o cegava, o levava a um turbilhão de emoções que o deixava sem controle.

Ele se sentia dividido, preso entre dois mundos, entre dois amores. A culpa o corroía por dentro, mas a paixão por Melissa o atraía como um imã.

Ao chegar em casa, já de noite, Adam encontrou Alice sentada no sofá, com um olhar de reprovação. "Onde você estava?", ela perguntou, sua voz carregada de desconfiança.

"Estava trabalhando", Adam respondeu, tentando parecer natural. "Tive um problema urgente para resolver."

Alice, com os olhos fixos nos dele, não acreditou em sua desculpa. "Você está mentindo, Adam", ela acusou. "Você é o traidor, não eu."

Adam, com o coração batendo forte, negou com veemência. "Não estou te traindo, Alice. Você está sendo paranóica."

Alice, com a voz trêmula, perguntou: "Por que você não me tocar mais? Por que já faz um ano que você não faz amor comigo?"

Adam, sentindo o medo se apoderar de seu corpo, percebeu que Alice estava começando a desconfiar. Ele precisava agir rápido, antes que ela descobrisse a verdade sobre seu caso com Melissa.

Ele se aproximou dela, puxando-a pela cintura e a beijando com força. Alice, surpresa, se deixou levar por seus beijos, mas ainda sentia a desconfiança em seu coração.

Adam a conduziu até o quarto, seus movimentos rápidos e decididos. Ele a deitou na cama, seus dedos deslizando por sua pele com um toque familiar.

"Alice, eu te amo", ele sussurrou, seus olhos fixos nos dela. "Eu preciso de você."

Alice, tentando se convencer da verdade de suas palavras, se deixou levar por seus beijos e carícias. Ela desejava sentir o calor de seu corpo, o toque de seus dedos, a paixão que um dia os unia.

Adam fez amor com ela, com movimentos rápidos e intensos, tentando apagar a culpa que o consumia. Ele se esforçava para mostrar a Alice que a amava, que ela era a única mulher em sua vida.

Mas, no fundo, ele sabia que estava mentindo. A culpa o atormentava, e ele se sentia cada vez mais preso em uma teia de mentiras e traições.

A noite, que deveria ser um momento de intimidade e amor, se transformou em um palco para a hipocrisia e o desespero.

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