11. Capítulo

O sol da manhã entrava pela janela, iluminando o quarto onde Alice dormia. Ela se espreguiçou, sentindo o peso da noite em seus ombros. Ao abrir os olhos, viu um bilhete na mesa de cabeceira: "Eu te amo, Alice".

Um sorriso fraco se formou em seu rosto. Adam havia preparado o café da manhã, um gesto gentil que a fez lembrar dos tempos em que o amor deles era genuíno. Mas, ao se levantar e olhar para a mesa, a alegria se esvaiu.

O café estava frio, as torradas estavam duras, e as flores que ele havia deixado ao lado da xícara pareciam murchas. Alice sentiu um aperto no coração. Era como se o amor de Adam tivesse se tornado tão frio e sem vida quanto aquele café da manhã.

A noite anterior, apesar de Adam ter feito amor com ela, não havia sido como antes. A paixão havia se esvaído, dando lugar a um vazio gélido. Ela sentiu que ele estava distante, como se estivesse em outro lugar, e que a fazia de conta apenas para acalmar sua consciência.

Alice se sentiu humilhada. Ela se sentia suja, como se a paixão que um dia ardeu forte entre eles tivesse se transformado em cinzas e pó. A culpa e a desconfiança a corroíam por dentro, e ela não sabia como lidar com a dor que a consumia.

Alice se sentou à mesa, com o coração pesado, e tentou comer o café da manhã que Adam havia preparado com tanto cuidado. Mas, a cada garfada, ela sentia o gosto amargo, o sabor da decepção que a enchia de angústia.

Ela precisava descobrir a verdade, precisava saber se as suas suspeitas estavam certas. Mas, em simultâneo, ela temia a confirmação dos seus medos, o desmoronamento de um amor que ela tanto acreditava.

Alice passou a manhã lutando com seus pensamentos, tentando decifrar os sinais que Adam lhe enviava. A desconfiança a corroíam por dentro, mas ela ainda se agarrava à esperança de que suas suspeitas estivessem erradas.

Enquanto isso, na sala de aula, Melissa estava sentada na primeira fila, com um sorriso provocante nos lábios. Ela olhava para Adam com uma intensidade que o deixava excitado, e suas pernas tremiam de desejo.

Melissa sabia como mexer com Adam. Ela o provocava com olhares intensos, sorrisos cúmplices e gestos sutis que o deixavam enlouquecido. Ela brincava com o fogo da paixão, e Adam não conseguia resistir.

Adam tentava se concentrar na aula, mas seus pensamentos estavam presos em Melissa. Ele se sentia dividido entre o desejo por ela e a culpa por estar traindo Alice. A cada olhar que Melissa lhe lançava, a culpa se intensificava, mas a paixão o consumia.

Ele tentava se controlar, mas a energia de Melissa era contagiante. Ela o hipnotizava com sua beleza, com seu perfume, com sua sensualidade. Ele se sentia atraído por ela como um imã, e não conseguia resistir ao seu encanto.

Melissa, percebendo o efeito que causava em Adam, intensificou suas provocações. Ela se inclinava para frente, mostrando suas curvas de forma sutil, e seus dedos brincavam com um colar de pérolas, criando um ritmo que o deixava ainda mais excitado.

Adam se sentia preso em uma teia de desejo, a culpa e a paixão se entrelaçavam em sua mente, criando um turbilhão de emoções que o deixava sem controle. Ele não sabia como lidar com essa situação, como escapar da armadilha que Melissa havia criado.