Suci hesitou em contar, pois seria o mesmo que expor a vergonha da falecida. Ela havia contado inicialmente na esperança de que Intan voltasse para ver sua mãe uma última vez. Para ser honesta, ela estava muito chateada com Intan porque ela nem sequer voltou para casa quando sua mãe morreu. No entanto, depois de ouvir que Intan estava sendo controlada por seu marido e não tinha liberdade para ir aonde quisesse, ela ficou comovida e sentiu pena da situação de Intan. Muitas pessoas provavelmente pensavam que Intan tinha uma vida confortável na cidade, mas a realidade era que ela era desprezada pela família do marido.
"Naquela manhã, minha mãe me pediu para levar comida para sua mãe, então fui até lá e não tive nenhum pressentimento", Suci começou a história.
"Quando cheguei e abri a porta, não havia ninguém, então entrei porque já estava acostumada. A porta do quarto da sua mãe estava escancarada e ela estava deitada de costas na cama, com a boca expelindo arame e muito sangue", disse Suci, com a voz embargada.
"Meu Deus", Intan cobriu a boca com a mão, horrorizada.
"O arame continuava saindo da boca dela e, na verdade, o pior era a barriga, a barriga da sua mãe estava rasgada por causa do arame que queria sair", Suci suavizou a voz.
"Será que minha mãe foi vítima de bruxaria, Ci?!", Intan perguntou, fraca ao ouvir aquilo.
"Não sei, mas as pessoas aqui acreditam que ela foi enfeitiçada por alguém", respondeu Suci.
"E sobre o fantasma na minha casa, você também sabe?", Intan olhou para a amiga.
Suci balançou a cabeça negativamente, pois nunca tinha visto o fantasma que assombrava a casa de Intan. Eram apenas as pessoas que ficavam dizendo que havia um fantasma lá. Não se sabia se era verdade ou apenas um boato, mas se fosse um boato, certamente desapareceria rapidamente, especialmente depois que Wawan também morreu lá.
"Enquanto eu estava na cidade, minha tia voltou para cá?", perguntou Intan.
"Não, sua mãe disse que ela foi para o exterior depois de se casar com um homem de lá", respondeu Suci.
"Sério? Eu não sabia disso", Intan ficou surpresa.
"Meu Deus, Tan! Você nunca se comunicou com sua mãe antes de ela morrer?", perguntou Suci, surpresa.
"Eu só conseguia falar com ela quando meu marido estava trabalhando e meus sogros estavam fora em algum evento social. Só assim eu tinha oportunidade", explicou Intan, já que Dani nunca permitia que ela ligasse para a mãe.
"Que absurdo o seu marido!", Suci ficou furiosa.
"Foi escolha da minha mãe. Ela disse que, mesmo que Dani não quisesse vir para a aldeia, minha vida estaria garantida! Mas na realidade sou como uma empregada, especialmente quando há algum evento social", Intan começou a chorar.
"Seja paciente, pessoas assim certamente receberão o que merecem", Suci consolou a amiga, acariciando seu ombro.
As lágrimas de Intan eram inevitáveis ao se lembrar dos momentos ruins que Dani havia causado em sua vida. Fora a Sra. Nisa quem a obrigou a se casar com Dani porque ele era rico. Mas o destino de Intan foi terrível depois que ela se tornou esposa de Dani. Ela era tratada como uma empregada, sempre menosprezada pelos sogros, principalmente em eventos sociais.
"Comece uma nova vida agora, esqueça quem a machucou", encorajou Suci.
"É o que eu quero, viver em paz aqui, esquecendo todos eles", Intan assentiu lentamente.
"Se você não tem emprego, venha trabalhar comigo na plantação de pimenta amanhã. Eles estão sempre precisando de gente", convidou Suci.
"Claro, aceito qualquer trabalho", respondeu Intan rapidamente.
Pelo menos Intan teria um emprego, embora não soubesse a verdade sobre a casa mal-assombrada. Ao se lembrar da morte trágica da mãe, era possível que fosse o espírito dela que estava assustando as pessoas.
"Tome cuidado ao morar naquela casa. Wawan morreu lá", Suci lembrou-se do amigo.
"Wawan, nosso amigo?", Intan perguntou para confirmar.
"Sim, seu ex-namorado!", brincou Suci, lembrando-se do amor de infância deles.
"Por que ele morreu na minha casa?", Intan não se importou com a brincadeira de Suci. A morte de Wawan era mais importante.
"Não sei os detalhes, mas ele foi encontrado morto pela manhã com o corpo destruído! As pessoas acreditam que foi obra do fantasma da sua mãe", explicou Suci.
Desta vez, Intan não negou, pois ela mesma já havia encontrado o fantasma assustador. Até dormindo, ela podia ser transportada para o quarto dos fundos. Era muito estranho, pois Intan trancava a porta do quarto. Seria possível que ela estivesse sonâmbula?
Mesmo assim, Intan decidiu guardar segredo, pois não queria assustar Suci. Era melhor guardar a história para si mesma do que contá-la para outras pessoas e correr o risco de se espalhar.
****************
Lisa chegou ao escritório de Dani usando uma roupa muito reveladora. Ela tinha que ser mais ousada em seduzir o viúvo bonito e rico, especialmente porque muitas mulheres estavam interessadas nele desde que ele havia ficado solteiro. Elas certamente usariam todos os meios para conquistar o coração de Dani.
"Querido, eu trouxe seu almoço", Lisa entrou com um andar sensual, fazendo Dani engolir em seco.
"Não precisava se incomodar de trazer meu almoço, Lis", disse Dani, olhando para a quantidade de comida.
"Imagina, eu não queria comer sozinha, então trouxe para cá", explicou Lisa, piscando para ele.
"Ah, entendi. E por que você não queria comer sozinha?", Dani se aproximou.
"Porque você não estava lá", respondeu Lisa, fazendo Dani ficar sem graça.
Dani pigarreou, olhando para os lábios rosados de Lisa. Se não tivesse cuidado, ele a beijaria antes mesmo de tocar na comida.
"Hoje à noite você pode me acompanhar para comprar um presente para minha mãe?", perguntou Lisa.
"É verdade, o aniversário da minha mãe! Ainda bem que você lembrou", Dani de repente se lembrou do aniversário da Sra. Lidia.
"Você está muito ocupado com o trabalho, então é normal esquecer. Então, vamos hoje à noite?", insistiu Lisa.
"Sim, vamos encontrar um presente para minha mãe", Dani concordou.
"E por falar em aniversário, o meu é na próxima semana. Não se esqueça", Lisa beliscou o nariz de Dani de brincadeira.
Dani riu. Ele realmente não sabia que o aniversário de Lisa estava chegando. Agora que sabia, ele começaria a planejar o presente perfeito para ela.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 111
Comments
Cecilia geralda Geralda ramos
esse Dani é frouxo
2025-01-08
0