A chefe da aldeia caminhou lentamente, aproximando-se cada vez mais da mulher que rezava na sala de estar. O véu preto que ela usava aumentava a sensação assustadora, mas a chefe da aldeia continuou se aproximando, querendo pedir a Inah que fosse para o quarto. Por que ela estaria rezando ali fora? Ela então percebeu que Inah não estava virada para a Qibla, a direção da oração. Os movimentos da cabeça dela também eram muito rápidos e a chefe da aldeia notou o que parecia ser um topete de um pocong na parte superior da cabeça da mulher, algo que ela inicialmente pensou ser o cabelo de Inah sob o véu. No entanto, suas pernas se recusaram a obedecer quando ela tentou se virar. Ela estava paralisada, incapaz de se mover enquanto a figura se virava para ela.
A mulher de véu preto olhou para a chefe da aldeia, que tremia de medo, incapaz de se mover. Era a mulher que elas haviam enterrado naquela tarde, a mesma que a chefe da aldeia havia ajudado a preparar para o funeral. Agora ela estava de volta, com a mesma aparência assustadora de antes, com olhos arregalados, aproximando-se da chefe da aldeia, que sentia que ia desmaiar de tanto medo. Tentar gritar era inútil, sua língua estava paralisada. O sudário preto estava ensopado de sangue.
"Eu não quero um sudário pretoooo..."
"Socorro! Alguém me ajude!", gritou a chefe da aldeia em pensamento.
Dedos com unhas compridas e geladas acariciaram o rosto pálido e bonito da chefe da aldeia. O cheiro horrível penetrou em suas narinas.
Craaac.
"Aaaarghh!"
O sangue jorrou do estômago da chefe da aldeia, perfurado pelas unhas compridas. No mesmo instante, o sangue também jorrou de sua boca enquanto ela caía no chão com um baque alto. Inah, que estava meditando, se assustou. Ela não viu sua patroa, que antes estava deitada na cama. A empregada correu para fora.
"Senhora! Pelo amor de Deus, quem é você?", Inah gritou em choque ao ver o fantasma.
"Vocês todos vão morrer..."
"Vo-você é a mulher de hoje cedo... Oh meu Deus, ela virou um fantasma!", Inah ficou pálida de medo.
A chefe da aldeia não se movia mais. Seu corpo estava sem vida, perfurado pela mão do demônio. A morta que elas ajudaram mais cedo agora trazia sofrimento a todos. Inah rezou o máximo que pôde, pedindo ajuda somente a Deus. O fantasma do sudário preto gritou quando foi atingido por uma luz branca que emanava do corpo de Inah. Aproveitando a oportunidade, Inah correu para fora da casa.
"Socorro! Alguém me ajude!", Inah gritou enquanto corria.
Lá dentro, o fantasma do sudário preto ainda voava de um lado para o outro, queimando com a oração de Inah. Inah sabia que precisava correr se não quisesse ser a próxima vítima. Sem lanterna ou qualquer outra luz, ela correu, procurando ajuda. Mas, em vez disso, ela ouviu gritos vindos de dentro das casas. Inah suspeitou que era obra do fantasma do sudário preto, espalhando o mal. Para ter certeza, Inah espiou a casa de Yuni. Lá dentro, ela testemunhou um massacre horrível.
"Foi você quem me deu este sudário! Eu não queria um preto!", sibilou o demônio.
"Me-me perdoe", Yuni gaguejou, seu pescoço sendo esmagado.
"Hahahaha..."
O fantasma do sudário preto riu alto, fazendo Inah tremer de medo. Por sorte, ela ainda estava segurando o Alcorão, encontrando força em seu aperto. Não era apenas a casa de Yuni que estava sob ataque. Gritos de Asri também podiam ser ouvidos, e a janela de sua casa estava manchada de sangue. Todas as casas estavam cheias de gritos. O demônio maligno estava causando estragos. Uma tragédia se abateu sobre a aldeia remota por causa da mulher misteriosa que eles enterraram com um sudário preto.
"Por favor, me proteja, ó Deus", Inah continuou a orar, determinada a deixar a aldeia.
Ela tinha que ir para outra aldeia ou para a cidade, a duas horas de distância de moto, para escapar do demônio maligno. Se ela partisse agora, poderia chegar ao amanhecer. Mas era mais provável que ela morresse no caminho. Era melhor ir para a aldeia mais próxima e pedir ajuda.
"Ai!"
Inah caiu de bruços depois de tropeçar em algo redondo. Enquanto lutava contra a dor, ela olhou para o que havia chutado, olhando ao redor, com medo de ser perseguida pelo fantasma do sudário preto.
"Meu Deus, é a cabeça de Umar!", Inah gritou e correu.
O corpo de Umar havia sumido. Apenas sua cabeça permanecia ali. Inah não conseguia imaginar como o demônio o matou. Sua velocidade era incrível; num piscar de olhos, ele se movia de um lugar para outro.
"Por que você está fazendo isso? Você deveria ser grata por termos ajudado você!", gritou Inah, furiosa.
"Ihihihihi..."
"Maldito! Ele está de volta!", Inah se assustou e correu.
"Vocês todos vão morrer..."
"Vá embora! Você não tem gratidão!", Inah gritou enquanto corria, o fantasma do sudário preto em seu encalço.
Woooosh.
Craaac.
Inah caiu. Um galho afiado perfurou seu olho. Ela gritou de dor. Inah se recusava a morrer, embora um de seus olhos estivesse cego, gravemente ferido pelo galho.
"Me ajude, ó Deus", Inah cobriu o rosto com o Alcorão.
Estranhamente, o fantasma do sudário preto parecia ter perdido o rastro de Inah, que estava ali, suportando a dor, com o rosto coberto pelo Alcorão. Ele olhou ao redor, com olhos vermelhos e ferozes como sangue.
Como o fantasma do sudário preto não conseguia vê-la e agora havia voado para longe, Inah correu de volta para a estrada. Era apenas uma pequena trilha, já que a aldeia não tinha estradas principais, então os moradores só podiam usar aquela estrada de terra. O vento estava frio, fazendo Inah tremer.
"Eu tenho que ser forte", Inah se recusou a desistir de sua vida.
Se não fosse para outra aldeia, a cidade era sua única opção, mesmo estando a duas horas de distância de moto. Ela poderia chegar ao amanhecer. Mas era impossível. Ela poderia morrer no caminho. Era melhor ir para a aldeia mais próxima e pedir ajuda.
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Atualizado até capítulo 111
Comments
morena
misericórdia, eu vou parar de ler isso a noite kkkkkkk
2025-02-25
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morena
valha minha nossa senhoraaaaaa
2025-02-25
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morena
tá repreendido 😦😅
2025-02-25
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