Capítulo 7

A Sra. RT explicou que a casa estava vazia há um ano, desde a morte da Sra. Nisa, então não seria seguro para Intan morar lá, especialmente agora que as pessoas estavam começando a aparecer novamente porque o filho da Sra. Nisa, que estava desaparecido há muito tempo, havia retornado. Algumas pessoas ficaram felizes em ver Intan, mas outras não, pois disseram que ela era uma filha ingrata que não apareceu quando a mãe morreu. A Sra. Nisa era apenas uma residente local que cuidava dela porque não tinha mais família. Intan, sua única filha, também não pôde comparecer ao funeral, e foram os moradores locais que a enterraram e realizaram as orações fúnebres por sete dias.

“É melhor você procurar outro lugar, este não é um bom lugar”, aconselhou a Sra. RT.

"Por que não é bom, senhora? É a casa da minha mãe desde sempre, então eu conheço a condição da casa", disse Intan confusa.

“Desde que sua mãe morreu, esta casa é assombrada e ninguém se atreve a passar por aqui à noite”, disse a jovem chamada Neneng.

"Assombrada?" Intan franziu a testa confusa com a declaração da mulher.

"É verdade! A casa da sua mãe pegou fogo uma vez e quando chegamos aqui, não havia nada", respondeu a Sra. RT, também arrepiada.

Intan respirou fundo porque a casa que herdou foi considerada assombrada. Com sua condição atual, ela estava mais preocupada em não ter o que comer e viver bem do que com fantasmas, especialmente porque eles nunca os viram diretamente. Seja por ter morado na cidade por muito tempo ou porque realmente não acreditava em tais coisas, ela insistiu em ficar ali e não acreditava que houvesse fantasmas na casa. Além disso, segundo ela, a Sra. Nisa nunca assombraria ou machucaria sua própria filha. Intan sentia que tinha Alá a quem pedir ajuda.

“Obrigada pelo conselho de todas, mas vou ficar aqui”, respondeu Intan com firmeza.

"Você pode não acreditar agora, mas não vai durar muito nesta casa", disse Neneng.

"Já que você está determinada a ficar aqui, eu não posso impedi-la", disse a Sra. RT, levando Neneng embora com o coração pesado.

Neneng ainda olhou para trás para ver Intan, mas seus olhos viram algo tão horrível que ela tremeu incontrolavelmente. Intan queria morar em uma casa como aquela por um período de tempo desconhecido.

“É mesmo a filha da Nisa que vai morar lá, Sra. RT?” Wiwin se aproximou rapidamente, curiosa.

“Eu me pergunto por que ela não está com medo ou se Intan não viu aquela figura”, murmurou Neneng.

“Não me diga que você acabou de vê-lo!” gritou a Sra. RT.

“Quando eu estava saindo agora, ele estava lá”, disse Neneng em voz baixa, ainda pálida.

“Deus abençoe Intan, espero que ela não tenha nenhum problema. Ela deve ter um problema, é por isso que ela se mudou para cá", disse a Sra. RT, também preocupada com Intan.

"Estou um pouco irritada com ela, ela foi avisada, mas ela foi teimosa", Neneng murmurou.

“Bem, é claro, ela é uma garota da cidade", a Sra. RT deu um tapinha na coxa de Neneng.

Em seu coração, ela só podia orar para que Intan não tivesse problemas ao ocupar a casa de sua mãe, que estava vazia há um ano. Na verdade, um ano não era muito tempo. Mas, por algum motivo, a casa parecia tão assustadora como se estivesse desabitada há décadas, especialmente porque a condição da aldeia também não era tão boa. Tudo por causa da tragédia da aldeia de Ujung, onde todos os moradores morreram em uma noite. Ninguém foi capaz de pegar o assassino dos moradores, então até agora ainda era um mistério oculto.

"Talvez Intan tenha se divorciado do marido, por que ela voltou de repente?" Wiwin se perguntou.

“Esse é o seu campo de especialização quando se trata de fofocas como essa. Se houver fofocas sobre o casamento dela, com certeza vieram de você!” Neneng respondeu.

"Não foi isso que eu quis dizer. Ela não voltou para casa quando sua mãe morreu! É estranho que ela tenha voltado de repente agora", explicou Wiwin.

"Os olhos dela estavam realmente inchados agora", murmurou a Sra. RT baixinho.

“Está vendo, ela deve ter problemas.” Wiwin estava confiante em seu palpite anterior.

“Sim, mesmo que ela tenha problemas, você não precisa fofocar também. Espere até que ela se acalme antes de perguntar a ela", disse a Sra. RT.

Wiwin assentiu em concordância com as palavras da Sra. RT. Era possível que Intan estivesse muito chateada com seus problemas atuais. Eles não sabiam qual era o problema dela, mas com certeza era muito sério porque ela voltou para a aldeia em uma condição que poderia ser descrita como muito triste.

“Meu marido disse que estava cortando grama naquela área ontem, sem perceber que tinha chegado à aldeia dos mortos”, Fitri começou a história.

"Sério?!" Todos ficaram chocados porque a aldeia dos mortos era muito assustadora.

"Ele não percebeu porque foi como se estivesse sendo puxado por algo e continuou avançando para pegar a grama que estava lá", disse Fitri em voz baixa, muito grata por seu marido ter voltado para casa.

"Graças a Deus, o importante é não ir até lá!" disse a Sra. RT, esfregando o braço.

"Pensando bem, foi uma sorte que nosso chefe de aldeia não tenha sido gentil o suficiente para cuidar do cadáver que veio de sabe Deus de onde", lembrou Neneng, que ainda se lembrava do incidente de cinco anos atrás.

“Não sabemos quem era o cadáver. É estranho que ele não tenha agradecido depois que cuidamos de seu corpo! Se o tivéssemos negligenciado, ele poderia ter ficado com raiva e se vingado", disse Wiwin.

"Dizem que é porque ele recebeu uma mortalha preta", sussurrou Neneng.

"Pode ser que esse tenha sido o problema naquela época. Parece que esse era o seu destino", Fitri respirou fundo.

"Ok, vamos para casa, já está quase na hora do Maghrib", convidou a Sra. RT.

“Nossa, já está noite, o tempo passou rápido.” Neneng também se levantou para ir para casa.

“Espero que Intan fique bem”, disse a Sra. RT, que ainda estava preocupada.

"Ela é um pouco teimosa quando avisada", acrescentou Neneng.

Todos eles só podiam esperar que nada acontecesse com Intan. Era sua primeira noite morando naquela casa. Embora não fosse noite de sexta-feira ou terça-feira Kliwon, ainda parecia assustador.

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