Uma Aliança Com o Diabo

Lúcifer

— Já que está disposta a me ouvir? Senhor Akira, se importa de ser nossa testemunha?

— Testemunha para quê? — ela pergunta estreitando os olhos.

— Contanto que a menina não vá presa e não prejudique o restaurante, sim!

Coloco três contratos na mesa um de confidencialidade e outro de compromisso o terceiro é um apartamento e uma pensão muito favorável para Moana.

— Vou explicar do que se trata, preciso que você, Moana, aceite ser minha namorada por dois anos. Vai ser um relacionamento de fachada para que meus pais me deixem em paz por um tempo. Assinando esse acordo do meio você terá um apartamento luxuoso em seu nome no mesmo edifício em que eu moro e uma pensão de meio milhão por mês para cuidar de sua aparência e vestimentas. Tudo o que precisa saber está no contrato e se não concordar com algo podemos mudar agora mesmo.

Moana pega o contrato e começa a ler enquanto o senhor Akira lê o contrato de confidencialidade que também teremos que assinar. Ao ler o contrato observo ela ficar mais aliviada porque não será obrigada a ter nenhum tipo de contato físico íntimo comigo.

Teremos apenas pequenas demonstrações de carinho quando estivermos perto dos meus pais.

— Só que essa quantia de dinheiro é um absurdo. Senhor Phoenix, considero essa quantia de dinheiro por mês um absurdo e é mesmo necessário que eu me mude para esse apartamento?

— Essa quantia é suficiente para que você se cuide e mantenha suas contas em ordem. Digamos que vai ser como um trabalho com todo respeito, é claro. Você não poderá trabalhar como entregadora nesse período do contrato.

— Você está brincando? O que vou fazer quando esse contrato acabar? E se o senhor Akira não puder me contratar? O que vou fazer?

— Se você ler até o final do contrato vai ver que no final vou depositar uma quantia de dois bilhões na sua conta o que vai garantir sua vida até sua velhice e ainda vai sobrar para netos bisnetos e por aí vai. E se não quiser ficar no apartamento poderá vender e comprar em um lugar que se sinta melhor.

— Aqui está dizendo que também vou receber uma quantia um pouco alta, mas não entendo o porque disso. — o senhor Akira fala e coça sua cabeça.

— Simples, o senhor é um homem de bom coração e vai nos ajudar a guardar esse segredo. Nada mais justo, não? Agora chega de enrolar. Moana, vai assinar ou não?

— Vou assinar, senhor Phoenix!

O senhor Akira assina o documento de confidencialidade e ela também, depois assina o contrato comigo e por último o contrato que passa para o seu nome um apartamento luxuoso e uma pensão que ela parece não querer.

— Algo mais, senhor Phoenix?

— Sim! Vamos para o shopping, você precisa de um banho de loja e de um salão de beleza, depois vamos conhecer sua nova casa.

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  Moana

Lúcifer recolhe os contratos e eu mal tenho tempo de me despedir do Senhor Akira, ele me puxa para fora e só então que presto atenção em um Maybach preto que está no estacionamento.

No shopping ele me leva nas lojas mais caras e compra para mim diversos vestidos, sapatos, jóias e lingerie. Tem tanta coisa que acho que vou ter que viver dez vidas para usar tudo.

Em seguida vamos para o salão e lá às meninas são incríveis, hidrataram meu cabelo e modelaram meus cachos, ficou muito lindo. Para finalizar fizeram uma linda make que combinava com o vestido caro de cor fúcsia de apenas uma alça que eu estava usando e scarpins cor de vinho.

Quando sai do salão o olhar de Lúcifer para mim quase me despia ferozmente...

— Acho que agora estou a altura do senhor Phoenix, não é?

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Lúcifer

Olho para ela e fico sem ar, o vestido apertado no busto e soltinho na cintura mostrando levemente suas coxas torneadas a deixa sexy.

Como essa mulher conseguiu esconder tudo isso num jeans, tênis e blusa pólo? Esses scarpins a deixam ainda mais sexy e seu bumbum ainda mais evidente. Me perco olhando para ela até que me faz uma pergunta.

— Sim, agora você está adequada para andar ao meu lado! — as jóias e suas unhas feitas tem uma suave harmonia, eu seguro sua mão e ela se retrai — Somos namorados e namorados andam de mãos dadas.

— Isso é novo para mim. Para onde vamos agora?

— Vamos ao cinema e depois vamos jantar... Preciso criar um clima romântico para o caso de ter alguém nos seguindo.

Levo ela para o cinema e depois vamos no restaurante La'mour o mais romântico do shopping, depois levo ela para passear de mãos dadas pelas ruas, paramos em uma sorveteria e ela sussurra para mim:

— Já gastei meu estoque de sorrisos e gentilezas por hoje, estou cansada e quero ir para casa.

— Ok... Um sorvete e depois te levo para o seu novo apartamento que fica no andar abaixo do meu, já que o meu é na cobertura.

— Não vou poder ir na minha casa para pegar nada meu?

— Contratei pessoas para te ajudar com a mudança enquanto estávamos fora e o que você não precisa está na sua antiga casa e as coisas que compramos para você já está no seu novo apartamento, provavelmente lavado e passado! Sua antiga casa vai ficar lá, coloquei duas pessoas para cuidar de tudo lá fica tranquila.

Ela me olha e parece irritada, mas não tenho tempo para isso agora já que percebi um paparazzi bem atrás de nós e antes que ela coloque uma colher de sorvete na boca puxo ela para um beijo, quando me afasto vejo que ela está corada e conto o motivo do beijo já me desculpando.

— Só que isso não faz parte do nosso acordo. Não faça novamente.

— Você leu o contrato todo? Nós podemos dar selinho, além disso não, não me lembro de ter colocado minha língua dentro da sua boca. Agora vamos, vou te levar para casa.

Ela se levanta e quando passa por mim coloco minha mão em sua cintura e a puxo para mim.

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