Ninguém da sua lista de cama

— Nesse caso vamos mandar o Cobra, ele sempre fica encarregado desse tipo de missões e nunca decepciona (diz uns dos cabeças brancas)

— Entendo o que quer dizer, porém, desta vez não será possível, Cobra assumiu a favela do Norte a poucos meses não tem como se ausentar de lá por um ano, então terá que ser outra pessoa, alguém que ele não conheça, pois a pessoa ficará Infiltrada lá

— Nesse caso estou disponível Chefe, já tenho raízes no meu morro e o Demôni0 sempre segura as pontas na minha ausência (sou formal, por estarmos numa reunião)

— O problema Sombra, que para essa missão será necessário um casal, pois passará mais credibilidade, uma família recém-formada se mudando para começar vida nova do que um solteiro pegador, (reviro os olhos para ele)

— Aí que tá Chefe, não temos muitas mulheres envolvidas em missões por aqui, tirando a Furacão, nenhuma vai para linha de frente a maioria é esposa que só fica em casa, ou seja, só ajuda por aqui (Hacker se pronuncia e os demais concorda com ele)

— Bom na falta de outro disponível, teremos que arrumar uma mulher que faça a missão com você,

— Acredito que seria melhor jogar o Cobra na roda, ele já está ligado em como as coisas funcionam e o melhor já tem uma mulher, fico de olho no morro dele por esse tempo (ele me fuzila com os olhos que se fossem armas tava mortinho da Silva agora)

— Chefe ele tem razão, não há tempo de enrolação, pois os dois mais indicados para realizar isso são exatamente eles, o Cobra, por esta nos termos que solicitou para missão e o Sombra por conhecer como as coisas funcionam (um dos cabeça branca se pronuncia novamente, mais logo se arrepende por ter a atenção do Coroa sobre ele)

— Então está decidido, Sombra vai até o Cobra e pede ele para arrumar alguém, para ir nessa missão com você, (anota algo no papel) mais uma coisa Sombra, não quero ninguém da sua lista de cama, essa é uma missão oficial não quero erros, ou seja suas supostas mulheres têm que ficar fora disto

— Pode crer, Chefe, não pretendia ter nenhuma conhecida na caminhada mesmo, vou arrumar a mina, e formou, como tenho que arrumar alguém vou precisar de um tempo para encontrá-la

— Você tem uma semana, nenhum dia a mais (se levanta saindo da sala, seguido pelos demais)

Mantenho-me sentado e jogo a cabeça para trás pensando no que vou fazer para resolver essa parada agora, pois sei bem da importância, mais a culpa não é minha se as minas gama no pai,

Depois de uns dez minutos mais ou menos, vejo que estamos perto do horário do almoço, então já vou logo na casa de mãe serrar um rango, pois é de lei se estou aqui é lá que eu como

Antes eu tivesse ido logo para o morro do (Cobra) viu, o meu pai ficou o almoço todo queimando a minha mente com o papo da mina para missão, que tem que ser responsá, não pode ter envolvimento comigo, se possível sapatão que é para não arriscar cair em tentação, e diz se foi no escritório, não o maluco fez isso na mesa com a dona encrenca presente aí o drama foi multiplicado por dois, pois aí ficaram a passar sermão comparando a minha vida com a dos meus irmãos, termino de comer e já parto dali

— A bençã mãe, vou partir lá para o morro do (Cobra)

— Está confundindo a nossa casa com a sede por acaso, aqui dentro não existem essas suas gírias não Daniel,

— Desculpe mãe, vou para comunidade do Dante

— Vem de ironia para o meu lado para você ver se não lhe quebro no meio menino, já deixei claro para vocês que não gosto desta maneira de vocês de agirem então respeitem a minha casa (olho para meu pai, que nem na minha direção olha, deixando claro que estou sozinho nessa, deixa ele, ainda vai precisar de mim) você tem que criar modos Daniel, já está ficando velho cadê sua família em, vai morrer sozinho é isso

— Sim, vou policiar-me, agora para de falar de família, não pretendo casar-me tão cedo, (ela bufa contrariada) Licença, mãe

— Há Daniel, aproveita que está a ir lá e dá os parabéns para Mayuri, e avisa que estou a aguardar a visita dela com o meu neto, e sem desculpas desta vez

— Hoje é aniversário da Maria Homem, tô ligado o Dante comentou algo sobre isso mesmo, se eu ver ela do seu recado, mais aqui deixa eu ir que já está a ficar tarde, (levanto-me dando um beijo na testa dela e faço toque com o meu pai) até mais

Subo na moto, e vou na direção da favela do Norte na alta velocidade, chego na barreira e a minha entrada é permitida rapidamente, pois os moleques que estão aqui tudo me conhece

— Fala BH, cadê o Furacão (paro a moto do lado dela já fazendo toque com ele)

— Partiu para almoçar cara, e tu tá aprontando o que por essas bandas, (diz pegando o seu cigarro para acender e me entrega um)

— Nada de mais, só vendo se o saf@do do meu irmão trabalha, (acendo o meu, olhando o movimento, sem deixar de presta a atenção nele)

— Já é, (pega o telefone destravando a tela) nessas horas, ele já deve ter voltado do almoço, sobe lá parceiro, já vou passar um rádio e avisar que está a subir (faço toque com ele e subo voado esse morro)

Passo na goma dele primeiro, mais por incrível que pareça fui barrado, os caras não deixou-me nem chegar no portão

— Foi mal aí Zé, mais hoje temos ordens diretas, ninguém entra sem o chefe, para você ter uma ideia nem a mulher dele está liberada hoje, estou até pensando no que vou falar se ela aparecer por aqui,