Eduardo não se sentiu bem depois do que disse a Mel. Ao voltar para casa, começou a andar de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Sentia que, de alguma forma, tinha magoado Mel, e isso o incomodava profundamente. Cada vez que fechava os olhos, via o rosto dela, os olhos tristes e desapontados, e se sentia culpado.
_ Droga, Eduardo, o que você fez? Eduardo se repreendeu, pensando
Eduardo pensou em voltar a cada de Mel, resolver as coisas, mas não sabia como. A lembrança do beijo ainda estava fresca em sua mente, o sabor dos lábios dela, a suavidade de seu toque. Eduardo sabia que precisava lidar com isso, mas cada passo parecia difícil. Ele estava dividido entre a razão e o desejo, entre o medo de ser traido novamente e a vontade de sentir o cheiro dela, de beijá-la mais uma vez e saciar o desejo que Mel havia despertado.
Ele se sentou no sofá, passando as mãos pelos cabelos, frustrado. Pensou em ligar para ela, mas hesitou. O que diria? Como explicaria seus sentimentos confusos. Sentia-se atraído por Mel de uma maneira que não conseguia controlar, mas também tinha medo das complicações que isso poderia trazer.
Eduardo deixou o telefone de lado, decidido a falar com Mel na segunda-feira.
Mel passou o restante do final de semana em casa, estava cansada e o que aconteceu entre ela e Eduardo a deixou um pouco deprimida.
_ Para que você foi se apaixonar Mel. Tentando distrair a mente, Mel começou a organizar o quarto, até que encontrou a sacola com o paletó e lenço de Eduardo que tinha esquecido de devolver, e faria isso o maus rapido possível.
Na segunda, ao chegar a Sand Imports, Mel foi direto à sala de Eduardo.
_Senhor Bittencourt, bom dia. Eles se olharam por um instante. _ Eu querovi te devolver o seu paletó e o lenço que me emprestou aquele dia. Falou Mel, estendeu a sacola para ele.
Eduardo olhou para Mel, vendo uma expressão neutra em seu rosto, mas sentindo a distância que havia se instalado entre eles. Ele pegou a sacola e tentou esboçar um sorriso.
_Obrigado, Mel. E... me desculpe .... Eduardo tentava encontrar as palavras certas para falar com mel.
_Não precisa se desculpar, senhor Bittencourt. Em que posso ser útil agora? Mel foi fria com ele que sentiu ela mais seria com ele.
_ Estou revisando alguns documentos, no momento não preciso de nada
_ Estarei na minha mesa se precisar. Com licença. Pediu Mel, com um tom educado, mas distante, antes de sair da sala.
Eduardo ficou sozinho, segurando a sacola. Ele abriu-a e tirou o paletó, sentindo o tecido limpo e bem cuidado. Quando pegou o lenço, um leve aroma de Mel estava presente. Ele levou o lenço ao nariz, inalando o cheiro suave que ela havia deixado. Fechou os olhos por um momento, sentindo uma mistura de arrependimento e desejo.
Sentado em sua cadeira, Eduardo percebeu que havia algo em Mel que o tocava profundamente.
A relação entre os dois não mudou nos dias seguintes. Ambos mantinham uma distância profissional, evitando qualquer interação que pudesse trazer à tona os sentimentos complicados que haviam surgido. Eduardo se esforçava para focar no trabalho, mas a presença de Mel no escritório era uma constante distração.
Naquela manhã, Eduardo estava em sua sala revisando alguns relatórios quando o gerente operacional de uma das filiais da empresa, Carlos, entrou para uma reunião previamente agendada com ele. Carlos era conhecido por seu comportamento desinibido e, muitas vezes, um tanto inoportuno .
_Bom dia, Eduardo. Cumprimentou Carlos estendendo a mão.
_Bom dia, Carlos. Eduardo retribuiu o cumprimento, indicando uma cadeira. _Sente-se, por favor.
Carlos se acomodou e, antes de começar a discutir os negócios, ele encarou Eduardo.
_A sua nova secretaria, a Mel, não é? Começou Carlos com um tom que Eduardo não gostou. _Ela é realmente uma mulher muito bonita, que corpo ela tem.
Eduardo sentiu uma pontada de irritação e ciúmes. Ele manteve o rosto sério, tentando controlar suas emoções.
E Carlos, continuou com seu tom despreocupado.
_Sabe, sempre admirei mulheres que sabem se destacar no ambiente de trabalho. Mel parece ser do tipo que sabe como atrair atenção, e se ela quiser pode subir de cargo fácil. Falou com um sorriso sugestivo.
Eduardo apertou os dentes, tentando manter a calma. A ideia de Carlos falando sobre Mel com segundas intenções o deixava incomodado.
_Carlos, vamos focar no motivo da sua visita, por favor. Pediu Eduardo. _Temos muitos assuntos importantes para discutir sobre a filial, que recentemente não tem atingido as metas.
Carlos pareceu surpreso com a mudança de tom.
_Claro, Eduardo. Vamos ao trabalho. Respondeu ajustando-se na cadeira e mudando o assunto para os negócios.
Durante a reunião, Eduardo tentou se concentrar nas questões operacionais, mas a imagem de Carlos falando sobre Mel de forma tão casual continuava a perturbá-lo. Ele sabia que seus sentimentos por Mel estavam mais intensos do que gostaria de admitir, e essa interação só havia reforçado isso.
Quando Carlos finalmente saiu, Eduardo se recostou na cadeira irritado. Ele precisava encontrar uma maneira de lidar com seus sentimentos. A ideia de outros homens a vendo da mesma forma que Carlos o incomodava profundamente.
Enquanto isso, ele tentou se focar no trabalho, mas não pôde evitar pensar em Mel e no impacto que ela estava tendo em sua vida.
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Cristina Santos
Você pensa de mais Eduardo. Tona logo uma atitude antes que seja tarde . A Mel vai ser cobiçada por muitos homens e uma hora a fila anda viu 🥺😡😡
2025-03-10
1
Bernadete Barros Rocha
Aff cara da vontade de te dar uns solavancos viu pra ver se acorda
2025-01-31
0
Valeria Grossi de Almeida
Eduardo como você é lerdo, vai logo conversar com ela.
2025-01-22
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