Cap. 2

Longe de onde estava Mel, em um dos edifícios comerciais mais conhecido da cidade, o segurança foi até o andar da presidência para verificar porque as luzes estavam acesas até aquela hora.

_ Desculpe senhor, não sabia que estava aqui. Pediu o segurança ao entrar na sala e encontrar Eduardo trabalhando.

_ Tudo bem… você está fazendo bem o seu trabalho. Disse Eduardo com educação antes do segurança se retirar.

Eduardo Bittencourt, tinha trinta anos, era um homem jovem e bonito, com um ar sério mas amigável. Abriu mão de gerenciar os negócios ds família para se tornar o novo CEO de uma das mais importantes multinacionais do país, e a ascensão rápida no mundo corporativo era um testemunho de sua competência, determinação e visão estratégica.

Eduardo tinha uma personalidade marcante. Determinado e focado, sempre buscava a excelência em tudo o que fazia. Apesar de sua juventude, ele exibia uma postura madura e uma visão clara para a empresa, o que lhe conferia respeito entre colegas e subordinados. Sua liderança era baseada na competência e na justiça, mas ele também possuía um lado acessível e acolhedor, fazendo com que os funcionários se sentissem valorizados e ouvidos.

E ele não apenas se destacava por sua liderança, mas também por sua habilidade de inspirar e motivar sua equipe. Ele acreditava na importância de um ambiente de trabalho colaborativo e inovador, e sempre buscava novas maneiras de incentivar a criatividade e a produtividade entre seus funcionários.

Além de seu sucesso profissional, Eduardo mantinha uma vida pessoal equilibrada. Ele valorizava momentos com amigos e família, e sempre encontrava tempo para suas paixões, como viajar, ler e praticar esportes.

Contudo, Eduardo optou por manter uma certa distância dos compromissos amorosos. Ele havia encontrado apenas mulheres interesseiras em sua vida, e por isso não queria se casar.

Uma experiência do passado, fez com que ele focasse na sua carreira e em suas paixões pessoais, evitando envolvimentos que pudessem trazer mais decepções.

Eduardo olhou as horas no relógio, eram quase nove da noite de uma sexta-feira. Era hora de ir para casa. Ele suspirou, desligando o computador e organizou sua mesa. Os dias no escritório eram longos, mas ele sabia que seu empenho era essencial para o sucesso da empresa.

Enquanto guardava alguns documentos na pasta, sua mente vagava pelos eventos da semana. Havia sido um período intenso, com reuniões importantes e decisões cruciais a serem tomadas. Apesar da exaustão, Eduardo sentia uma satisfação ao ver os resultados de seu trabalho árduo.

Ele apagou as luzes de sua sala e trancou a porta. No caminho para o elevador, passou pelo corredor silencioso, com apenas algumas luzes de segurança iluminando o espaço. O edifício, que durante o dia era um frenesi de atividades, agora estava tranquilo e quase deserto.

Chegando ao estacionamento, Eduardo entrou em seu carro e deu partida. Enquanto dirigia pelas ruas quase vazias naquele horário, pensava sobre o que faria no fim de semana. Talvez uma visita rápida aos pais ou sair com os amigos para alguma boate.

Ao parar no semáforo, ele se pegou refletindo sobre a solidão que encontraria em sua casa, ora confortável, ora triste e vazia, reflexo da cicatriz que ele carregava do passado.

Quando estava na faculdade, Eduardo conheceu Julia, por quem foi perdidamente apaixonado. Eles começaram a namorar e ele já imaginava o futuro ao lado dela, os filhos que poderiam ter.

No entanto, tudo mudou de repente. Júlia terminou com Eduardo, revelando que havia se apaixonado por outra pessoa, que tinha uma vida financeira estável e que poderia dar um futuro melhor para ela.

A traição foi um golpe duro para ele, mas o pior estava por vir quando em um almoço de domingo, Rodrigo, o meio irmão de Eduardo que sempre foi o filho preferido do pai, apresentou Júlia com sua namorada para a família. Ver a mulher que amava o trocou pelo irmão, fez a dor de ser trocado doer ainda mais.

"_ Eu não sabia que o Rodrigo era o seu irmão mais velho… Júlia tentou se explicar para Eduardo quando voltaram a se encontrar na faculdade.

_ Julia, você fez a sua escolha, fique com ele… com o dinheiro dele...

_ Eu não sabia que você era rico… você anda de ônibus…"

_ Por que estou me lembrando disso. Eduardo novamente se pegou relembrando a última conversa que teve com Júlia, e da dor que era ver ela ao lado do irmão.

Júlia e Rodrigo haviam se casado e moravam na cidade, levando uma vida tranquila e estável, e o irmão estava a frente dos negocios da familia.Eduardo raramente os via e, embora a ferida já não fosse tão dolorosa, a desconfiança e a reserva emocional que se instalaram nele eram resquícios daquela traição.

Essa experiência moldaram a forma como Eduardo via os relacionamentos. Ele se tornara mais cético e cuidadoso, preferindo focar em sua carreira e em metas pessoais. Ele se dedicava com afinco ao seu trabalho, determinado a não deixar que a dor do passado ditasse seu futuro.

Eduardo chegou em casa refletindo sobre toda essa situação e foi para a varanda, enquanto tomava uma taça de vinho. Ele não acreditava que podeira encontrar alguém que o amasse apenas pelo que ele realmente era, sem segundas intenções. Por isso, ele tentava  manter o coração protegido, fechado as possibilidade de um verdadeiro amor.

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Comments

Rosimeire Saraiva

Rosimeire Saraiva

Esse dois vão descobrir o verdadeiro amor e cura essas feridas.

2024-08-20

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Bernadete Barros Rocha

Bernadete Barros Rocha

Nossa pensei que eles fossem se conhecer com ele atropelando mel no meio da distração 😕😕

2025-01-29

1

Viviane Faustino

Viviane Faustino

essa julia e o Alexandre se merecem viu nunca vi gosta tanto de dinheiro dos outros

2025-01-11

2

Ver todos

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