Cap. 15

Mel voltou a trabalhar ainda preocupada com Eduardo que permaneceu sentado no mesmo lugar. Ele sentia que a sua cabeça estava pesada, como se pesasse dez vezes mais do que o normal.

Mel tentava se concentrar em suas tarefas, mas seu olhar frequentemente se voltava para Eduardo, observando-o com atenção.

No final do evento, Eduardo ainda sentia a dor de cabeça latejante na cabeça, e percebeu que não estava em condições de dirigir, tinha consciência que tinha bebido mais do que o permitido pela  lei, e mesmo que não tivesse bebido, a dor de cabeça não deixaria ele dirigir.  Ele sentia como se a dor estivesse se intensificando, e a ideia de enfrentar o trânsito só piorava a situação.

Mel, assim que terminou o trabalho, foi ao vestiário se trocar. Atenta e preocupada, ela se aproximou novamente de Eduardo para ver se ele estava melhor.

Eduardo, você não parece bem. Mel estava preocupada com Eduardo que ainda não havia se recuperado da dor.

Não, eu não estou… eu só quero ir para casa.

Quer que eu ligue para alguém vir te buscar?

Não...  Mel não sabia o que fazer, e até pensou em colocá-lo em um taxi ou chamar um carro no aplicativo, mas ficou preocupada, por isso decidiu acompanhá-lo até em casa.

_ Está bem, eu vou te ajudar a ir para casa.

Eduardo hesitou por um momento, pois não queria dar trabalho para Mel, mas a dor e o cansaço o convenceram de que precisava de ajuda.

_Eu... acho que você tem razão, Mel. Não estou em condições de ir embora sozinho. Admitiu um pouco tonto.

_ Tudo bem, vou chamar um carro por aplicativo, só preciso saber o seu endereço. Disse Mel, rapidamente pegando o celular  para solicitar a corrida.

Quando o carro chegou, Mel ajudou Eduardo a entrar e se acomodar no banco de trás. Durante o trajeto, ela manteve um olhar atento sobre ele, preocupada com seu estado.

_Está tudo bem? Perguntou enquanto o carro seguia para o endereço fornecido por Eduardo.

_Um pouco... Obrigado por me acompanhar, Mel. Respondeu sem abrir os olhos tentando relaxar.

Chegando ao endereço de Eduardo, Mel ajudou-o a sair do carro e a entrar em casa. A dor de cabeça ainda persistia. Na sala, Eduardo sentou-se no sofá, soltando um suspiro pesado enquanto tirava a gravata e paletó.

Mel observou rapidamente a casa de Eduardo que ficava em um luxuoso condomínio da cidade. A arquitetura moderna, os ambientes integrados,  organização impecável, e a elegância discreta da decoração, chamaram sua atenção. Cada detalhe parecia cuidadosamente planejado, refletindo a personalidade de Eduardo.

_ Tem alguém em casa para te ajudar? Perguntou Mel.

_ Não, eu moro sozinho. Essa informação de certa forma, deixou Mel feliz, chegando a conclusão que ele, provavelmente, não era casado, mas logo ela repreendeu esse pensamento, afinal trabalhava para Eduardo e não deveria ter aquele tipo de pensamento

_Eduardo, tomar um analgésico vai te fazer bem. Sugeriu Mel.

_ Não tenho  nenhum remédio em casa. Disse Eduardo massageando as têmporas mais uma vez, tentando aliviar a dor..

Mel lembrou que na sua bolsa provavelmente encontraria uma cartela do remédio que ela costumava usar quando tinha cólicas. Ela Foi a cozinha, pegou um copo de água e uma capsula do remédio na bolsa.

_Tome, vai ajudar a aliviar a sua dor. Disse Mel com um sorriso gentil se sentando ao lado dele.

Eduardo abriu os olhos e tomou o remédio sem se opor,  deixou o copo sobre a mesa de centro, antes de segurar  a mão de Mel, sentindo-se reconfortado por sua presença.

_ Obrigado, Mel. Agradeceu Eduardo olhando para Mel que corou ligeiramente, sentindo as bochechas esquentarem.

_ Eu só quero te ajudar...

Eduardo continuou  segurando a mão de Mel por alguns segundos, antes de finalmente soltá-la.

_Eu preciso dormir um pouco.

_Sim, vai te fazer bem, e eu vou embora para que possa descansar…

_ Como você vai embora? Já é madrugada.

_Eu chamo outro carro pelo aplicativo, não se preocupe.

_ Não, eu não posso deixar você ir embora dessa forma. Vou descansar um pouco, e assim que eu acordar, te levo em casa. Eduardo segurou novamente a mão de Mel impedindo que ela se levantasse, fechando novamente os olhos.

_ Eduardo… E... eu preciso ir…

_ E eu preciso dormir um pouco... Disse Eduardo que adormeceu rapidamente, segurando a mão de Mel.

Mel observou Eduardo, vendo a expressão de dor em seu rosto suavizar enquanto ele dormia. Ela levantou a mão, movida por um impulso, querendo tocar o rosto de Eduardo para confortá-lo. No entanto, ela recuou, sabendo que não devia tocá-lo.

_ O que eu faço? Se perguntou Mel que permaneceu ao lado de Eduardo. Ela não queria acorda-lo, imaginando o quanto devia ser incomoda a dor que ele estava sentido. e ela ficou esperando que Eduardo soltasse a sua mão  para que pudesse ir embora.

Mas Mel, cansada devido a jornada dupla de trabalho do dia, sentiu o sono a dominar pouco a pouco,  e ela adormeceu, sentindo-se estranhamente confortável ao lado dele.

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Comments

Maria Helena Macedo e Silva

Maria Helena Macedo e Silva

deve ter outro carro para leva-la até a casa dela ou vai aproveitar o carro que a levará pra casa o deixar no estacionamento do evento para pegar o dele🤔

2024-12-18

0

Simone Rodrigues

Simone Rodrigues

a Júlia é mau caráter ficou com o irmão do Eduardo pelo dinheiro e ele bobo sofrendo por ela.devia mesmo era ter desmascarado ela

2025-02-07

0

Eliene Lopes

Eliene Lopes

ele é muito meloso,muito dramático nem Mel que pegou marido na cama dela está com essa fraqueza toda . se toca Eduardo acorda

2025-01-26

0

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