Mel ficou sozinha no elevador, esperando ele voltar ao andar que deveria descer. O encontro inesperado com Eduardo mexeu com suas emoções de uma maneira que ela não esperava.
_ O que é isso Mel? Parece que nunca viu um homem como ele? Você está aqui para trabalhar, não para ficar encantada por alguém que nunca viu na vida. Mel se repreendeu enquanto o elevador chegou ao último andar e começou a descer novamente. Mel tentou se recompor e focar no trabalho que a aguardava.
_ Bom dia Célia. Cumprimentou Eduardo ao encontrar-se com Célia, ainda pensando na mulher que havia encontrado no elevador, e se perguntando em qual setor ela trabalhava pois nao se lembrava de ter visto ela na empresa.
_ Bom dia, Eduardo.
_ Célia, você realmente vai me deixar? Perguntou Eduardo ansioso, pois conhecia a competência de Célia, e não sabia quanto tempo demoraria para a nova secretária ser tão eficiente quanto ela era.
Célia sorriu, compreendendo a preocupação de Eduardo.
_Senhor Bittencourt, não se preocupe, encontrei uma excelente substituta. Estou ensinando o trabalho para ela que é atenciosa, inteligente, focada no trabalho. Acredito que a sua nova secretária se sairá muito bem.
_Nada de senhor Bittencourt, eu sempre serei apenas Eduardo para você, Célia. Você me ajudou tanto quando eu assumi, vou sentir saudades de você. Eduardo estava um pouco cético, mas confiava no julgamento de Célia. Ele olhou para o elevador, sem tirar da cabeça a lembrança do aroma delicado e do olhar intenso da mulher no elevador.
_ Obrigada Eduardo, mas sem a sua competência não teria conseguido chegar ao cargo que tem nessa empresa. Eduardo e Celia tinha uma admiração mutua. _ Foi bom trabalhar com você durantes esses meses, vou sentir saudades, mas preciso seguir em frente.
_Digo o mesmo! E Celia, qual é o nome da minha nova secretária?
_ O nome dela é Mel. Respondeu Célia.
_Mel? Eduardo perguntou, intrigado. _ Qual o nome dela, Mel é apelido.
_Não, o nome dela é Mel, apenas Mel. Explicou Célia com um sorriso. _Logo a apresentarei para você.
_ Está bem. Estarei na minha sala resolvendo algumas pendências. Eduardo seguiu para a sua sala ainda com a imagem da mulher que encontrou no elevador em mente. _ Eu a conheço… Concluiu tentando se lembrar de onde conhecia Mel.
Mel saiu do elevador apressada indo direto para a sua mesa.
_ Bom dia Célia. Falou um tanto afobada.
_ Bom dia. O senhor Bittencourt acabou de chegar. Daqui a pouco vamos à sala dele.
_ Está bem. Disse Mel sentindo um friozinho na barriga.
No meio da manhã, Célia chamou Mel para acompanhá-la até o escritório principal.
_ Com licença. Pediu Célia ao entrar na sala de Eduardo acompanhada por Mel que gelou ao vê-lo. _ Eduardo, esta é Mel, sua nova secretária. Apresentou Célia. _ E Mel, este é o senhor Eduardo Bittencourt, Presidente da Sand Imports .
Eduardo, ao olhar para Mel lembrou-se do que aconteceu no elevador. Seus olhares se cruzaram novamente, e ele sentiu uma sensação estranha, como se seu coração reagisse de uma maneira que ele não conseguia explicar. Havia algo nos olhos dela, algo que despertava uma memória distante, uma sensação de familiaridade e curiosidade ao mesmo tempo.
_ A bartender… sussurrou para si, lembrando que já havia visto Mel na boate em que ela trabalhava, e toda vez que a via, ele não conseguia parar de olhar para ela. _ Prazer em conhecê-la, senhorita. Eduardo, tentava disfarçar o turbilhão de emoções que sentia, mas sua voz saiu um pouco mais grave do que ele queria. _ Seja bem vinda a empresa. Desejou, desviando olhar do de Mel.
— Muito obrigada, Sr. Bittencourt. Estou ansiosa para trabalhar com senhor, vou me empenhar ao máximo para fazer bem trabalho. Respondeu Mel, estendendo a mão para cumprimentá-lo, surpresa por saber que trabalharia diretamente com ele.
Eduardo, ainda perdido em seus pensamentos, não apertou a mão de Mel que, envergonhada, recolheu a mão ao ver que ele não a cumprimentaria. Eduardo percebeu o desconforto dela e tentou remediar a situação.
_Espero que tenha uma transição tranquila e que se sinta à vontade na empresa.
Mel sorriu timidamente, mas o momento de constrangimento já havia deixado sua marca. Eduardo, por outro lado, não conseguia tirar Mel da cabeça.
Depois de uma manhã intensa de trabalho, Mel saiu para almoçar. Sabia que estava em uma das áreas mais nobres da cidade e que os restaurantes do quarteirão não cabiam no seu bolso, pelo menos até começar a receber os benefícios do novo emprego. Enquanto pesquisava no celular algum lugar acessível, escutou a voz de mulher chamar alguém de "Edu".
Ao olhar para o lado, Mel viu Eduardo abraçando uma jovem mulher, muito bonita por sinal, e beijando sua face com carinho. A cena fez Mel se sentir um pouco desconfortável. Eduardo parecia tão diferente daquele homem frio que a havia deixado envergonhada mais cedo ao recusar seu aperto de mão. Agora, ele estava sorrindo e descontraído, a postura rígida suavizada pela presença daquela mulher.
Mel desviou o olhar rapidamente, tentando se concentrar em encontrar um lugar para comer. Não queria parecer que estava espionando Eduardo, mas a imagem dos dois juntos ficou gravada em sua mente. Ela atravessou a rua, e enquanto caminhava pela calçada, não podia deixar de pensar em como Eduardo parecia alguém completamente diferente do chefe distante que conheceu naquela manhã. Ela se perguntou quem seria aquela mulher e qual seria sua relação com ele.
_ Edu, você está lindo. Merece até uma mordida! Brincou Ellen, sua irmã mais nova.
_ De onde você tirou essa ideia? Não me diga que você gosta de morder o seu noivo.
_ Adoro!
_ Coitado do Rafael. Diz Eduardo começou a rir.
_ Garanto que ele gosta. Respondeu Ellen rindo.
_ O que você está fazendo aqui?
_ Sei que você vai almoçar com a mamãe hoje, estava com saudades, então eu vim te ver.
_ Também estava com saudades… Os dois seguiram conversando indo em direção ao restaurante onde Eduardo tinha marcado de se encontrar com a mãe.
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Atualizado até capítulo 55
Comments
F Valeria Feliciano
pq será q deixou ela com a mão estendida? será q tem fobia de vermes?? ĺi outra semana um livr q o cara não abraçava nem gostava q ngm tocasse nele por traumas q o avô incuntiu nele qndo criança..
2024-08-28
47
Valeria Grossi de Almeida
Eu acho que ele também estava sem gra8ao reconhecer a Mel da boate
2025-01-22
1
Bernadete Barros Rocha
Poxa Eduardo que bola fora hein coitada da mel se sentiu um zero a esquerda
2025-01-29
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