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Capítulo 16

P O V YASMIN BITENCOURT

SÁBADO

01:43 PM

RIO DE JANEIRO 📍

Acordei com a luz forte em meu rosto, escutei barulhos de máquina e só então reparei que estava em um hospital, a única coisa que eu me lembrava era que eu havia descido pra tomar café.

Comi um pedaço bolo junto com um suco natural de laranjas e logo após terminar de comi havia corrido pro banheiro colocar tudo pra fora, mais a única coisa que saia era o sangue...

Não sabia como eu havia parado aqui muito a quanto tempo eu estava aqui, não tá sendo fácil porém também não imaginava que seria tão difícil assim, em tão pouco tempo eu já não tinja mais o controle sobre meu corpo.

Xxx: vejo que a princesa acordou - me assustei com uma voz de um homem totalmente estranho

Olhei em sua direção e vi ele saindo do banheiro enquanto secava sua mão em um papel toalha, seu corpo tattoado estava exposta já que ele usava apenas uma bermuda da Lacoste.

Olhei as tatoagem que estava em seu corpo e só então eu soube de quem se tratava, claro... Não precisava de muito pra saber que o homem que estava na minha frente era nada mais nada menos que o temido Alemão.

O que mais tinha por aí era notícias sobre ele, seja de fofocas ou de procurado, sempre o via de longe cercado homens e mulheres se jogando em seu colo, muitas vezes até rendia pra algumas porém nem todas.

Carol vivia falando sobre o quanto ele era grosso, ou de quantas mulheres ele já havia mandado pro posto simplesmente por tocar em seu corpo, isso era monstruoso de mais, porém quem era eu pra dizer algo?

O que me deixou bastante confusa era porque ele estava no meu quarto e porque eu não estava no no hospital em que eu estava fazendo tratamento.

Eu: o .o que você faz aqui?- perguntei com dificuldade, minha voz era baixa, minha garganta estava seca e o medo de estar ali com ele sozinha, e se ele fizesse algo comigo?

Alemão: tua irmã precisava fazer a entrega de uns bagulhos aí, não tinha ninguém pra ficar cntg e como eu estava resolvendo uns assuntos eu resolvi ficar até ela voltar e ter a certeza que eles iria te dar a total assistência merecida - ele falou rouco me fazendo arrepiar todos os pêlos do meu corpo

E então eu lembrei que hoje era pra entregar uma das encomendas da minha irmã mesmo cuidando de mim e tendo a ajuda da Carol e só Weverton ela conseguiu finalizar, já que muitas vezes eu estava muito mal e não conseguia fazer nada sozinha

Ele me observava como se tivesse tentando desvendar todos os meus pensamentos, seu olhar era intenso, ele umedecia seus lábios enquanto me olhava fixamente como se eu fosse algo importante que seus olhos precisasse olhar.

Eu: porque está me olhando assim?- perguntei engolindo em seco, seu olhar me deixava sem graça, minha boca estava mais seca que antes

Alemão: assim como boneca?- perguntou se levantando e indo pra janela ao lado da minha cama, ele olhou a vista a onde era possível ver boa parte do morro do alemão

Minhas bochechas estava quente, era nítido que eu estava morrendo de vergonha, certeza que se eu fosse branca num momento desse eu estaria igual um pimentão.

Ninguém nunca havia me olhado dessa maneira, tão intensa era como se só com o olhar ele podesse me dizer tantas coisas, o que eu acho impossível porém poderia ser real?

Eu: me olhando como se podesse ler toda a minha mente- falei seria enquanto olhava pras minhas mãos escutei sua risada baixa como se eu tivesse dito a coisa mais engraçada do mundo.

Alemão: se isso fosse possível seria interessante bonequinha, iria gostar muito de saber o que se passe nessa cabeça cacheada - ele rindo pelo nariz e soltando uma fumaça e só então eu notei em seu dedo que ali havia um cigarro

Ele agora me olhava nos olhos novamente, deu um pequeno sorriso de lado e ali eu pude ver o tão lindo era seu sorriso, isso era algo que ele mal fazia só se via ele de mal humor e de cara fechada, os seus dentes retinhos e branco era o que chamava mais a atenção.

Eu: queria um pouco de água se não for te incomodar muito - falei engolindo em seco sentindo seu olhar em mim, ele caminhou um pouco até onde tinha uma jarra de água e logo me trouxe um copo de agua- obrigada - falei lhe dando um pequeno sorriso

Alemão: você tem um sorriso lindo bombom, não só o sorriso- falou me dando um sorriso sínico e eu revirei os olhos escutando ele gargalhar

Eu: ate quando você ficará aqui?- perguntei revirando os olhos, eu não me importaria de ficar aqui observando sua beleza porém a forma como ele me olhava me deixava cheia de vergonha

Alemão: até hora que sua irmã chegar ou algum parente teu bombom- ele falou e se sentiu novamente de frente pra mim e olhou - enquanto isso não sairei daqui e também não tenho nenhuma intenção disso- falou dando um sorriso sínico

Respirei fundo e me deitei novamente na cama, sentia dor em todo o meu corpo, ainda era suportável porém eu sabia muito que logo iria piorar.

Essa doença estava acabando comigo eu só não vivia com dores por causa dos remédios, mais eu ficava mal e muitas eu terminava no hospital, eu não sabia que seria assim de primeira não tem nem uma semana que estava fazendo o tratamento e olha onde eu já estou.

Eu não sabia como seria daqui em diante, a verdade era que eu morria de medo de como seria daqui pra frente, não me passava pela minha cabeça como será daqui alguns meses.

Não sabia como seria o processo da minha cura e isso se eu iria ter uma, o medo estava sempre crescendo dentro de mim, mais sempre tinha uma pitada de esperança....

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