Entre O Amor E A Marca
O Edifício mais novo da região, possuía janelas espelhadas e doze andares. Era uma empresa chamada, Zanfarm, que havia se estabelecido, há dois anos na cidade de Obakane. Um lugar agradável e calmo, rodeado por árvores e naturaza, exceto pelo centro, onde os seus altos edifícios, se destacavam no meio do verde.
Formado em medicina farmacêutica, Brayan Frizan era filho da dona da Zanfarm, e principal criador dos produtos vendidos. Mesmo sendo um jovem de vinte e três anos, era muito respeitado por seu talento e seriedade.
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No elevador Brayan falava ao celular com a mãe.
Brayan: ... Eu sei disso. Por isso eu insisto que precisamos de um gerente de marketing. Ou eu mesmo posso fazer isso se quiser, mas vou parar o trabalho do novo medicamento.
(Mãe: Ah não! Não tem que parar o medicamento Brayan. Isso realmente é o mais importante. Vai ser de grande ajuda se der certo. Pense em quantas vidas podemos ajudar? Eu vou providenciar a melhora daquele setor filho. Estou te esperando para jantar, venha logo!)
Brayan: Já estou indo, acabei de sair do elevador. Quer que eu leve alguma coisa?
(Mãe: Um vinho cairia muito bem.)
Brayan: Então vou levar o melhor, até mais!
Quando saiu na calçada do edifício, se direcionando ao estacionamento, ele olhou para a sua imagem no vidro do prédio.
Brayan: Porque não percebi que o meu cabelo estava bagunçado assim?
Ele passou a mão nos cabelos negros, e arrumou jogando a franja para o lado. Seu terno em um tom cinza escuro, sem gravata, o deixava elegante, e com uma presença notavel em relação aos outros trabalhadores da empresa.
Brayan: Bem melhor!
Antes de voltar a caminhar, o reflexo de um homem vestido de preto e usando um boné, chamou a sua atenção por um breve momento. Ele estava caminhando na direção de Brayan. Por instinto, Brayan apressou o passo até chegar ao lado do carro. Quando apertou o alarme, percebeu que não funcionava.
Brayan: {Vamos! O Que está acontecendo com essa porcaria?}
Por um segundo distraído com o dispositivo de alarme do carro, Brayan foi surpreendido pela aproximação de outros dois estranhos, que rapidamente colocaram um saco em sua cabeça, e o seguraram.
Não tenta nada, se não vou atirar!
Brayan: Quem são vocês? Para Onde estão me levando?
Já vai descobrir.
Sem opções, Brayan foi levado por àqueles homens até um carro, que começou a se movimentar rapidamente, assim que ele entrou.
Brayan: {Isso não pode estar acontecendo! Para onde essas pessoas vão me levar? Eu tenho que ficar atento e aproveitar qualquer brecha. Assim que eles derem um vacilo, eu escapo. Tem um cheiro forte de metal enferrujado aqui. Esse carro não é muito novo pelo visto.}
A viagem foi muito cansativa, e o estômago de Bryan já roncava de fome, e ele também estava começando a ficar com sede.
Brayan:{ Já estamos em movimento pelo menos há três horas. Com certeza estou indo para fora da cidade. Que droga!}
Cerca de dez minutos depois, que Brayan notou estar sendo levado para fora da cidade, o carro entrou em um galpão. Os homens tiraram Brayan do carro e o amarraram em uma cadeira. Por último, removeram o saco da sua cabeça .
O homem à sua frente era uma figura assustadora. Os dentes eram muito amarelados, e as presas se destacavam maior que os outros dentes, o fazendo parecer um animal. No seu pescoço, uma tatuagem com listras negras, e um símbolo. Ele olhou para Brayan, com indiferença.
Homem: Quantas pessoas moram com você, além da sua mãe?
Brayan: Eu não tenho que responder isso.
Homem: Não tem mesmo. Porém, se você não responder, eu vou ter que ir perguntar na sua casa pessoalmente.
Brayan: Só... Só a minha mãe e três empregados.
Homem: Entendi. Que bom que você é do tipo que colabora. Estou ficando cansado dessa merda. Então, amanhã, vê se faz tudo certinho, caso contrário, vou arrancar os seus dedos. E mandar para sua casa pelo correio.
O Homem foi caminhando para a única saída visível que àquele lugar tinha.
Homem: Não esqueça hein! Amanhã eu vou começar a cortar alguns dedos. Vamos ver se "todos" vão cooperar... ou não.
Capanga: Mas, e agora chefe? Para onde levamos eles?
Homem: Para baixo! Levem eles para o andar de baixo, no porão tem uma porta de ferro, pode deixar eles lá.
Capanga: Certo chefe! Até amanhã.
Assim que àquele homem saiu, Brayan pensou em negociar.
Brayan: Ei! Você é só um capacho dele não é? Por acaso ele vai dividir o dinheiro na metade com você? Ham?
Capanga: Não. Nós ganhamos quinze por cento. E isso, não é da sua conta.
Brayan: Eu imaginei que não era algo justo. Então, me escuta, me ajude a sair daqui. E eu te dou uma boa quantia em dinheiro. Só para você! Pensa bem.
Capanga: Você acha que me engana? Sei como vocês ricos são. Muitos não querem nem recuperar o parente, só para não ter que dar o resgate. E não sabemos ainda, se esse é o seu caso. Vem comigo, e não faz nenhuma gracinha.
Ao reparar que o outro homem também estava armado, Brayan apenas o seguiu sem reagir.
O lugar possuía paredes escuras, poucas janelas e vários maquinários velhos enferrujados. Alguns canos passavam pela parede, também enferrujados. Eles desceram uma escada comum, e mais uma de ferro, dois andares abaixo de onde estava, quando chegou.
Capanga: Fique aí!
Brayan viu uma grande porta de ferro, se fechando na sua frente.
Brayan: Droga! ESPERA! Mas que merda! Eu não posso ficar aqui. ESPERA! Eu posso pagar mais, se você me soltar...
Inconformado, ele olhou ao redor, buscando encontrar uma forma de escapar. Porém, o que ele encontrou, em um canto mais iluminado pela única lâmpada velha do local, foi uma pessoa que estava sentada no chão, e encostada na parede.
Brayan: Ei, você! Oi?
Brayan se aproximou devagar, e pode ver manchas de sangue na camisa branca que a pessoa usava. Sua cabeça, estava inclinada para baixo.
Brayan: {Será que está morto?}
Ao colocar a mão no rosto daquela pessoa, os olhos se abriram, eram azuis bem vívidos. Um homem de pele lisa, com o rosto bem sujo, e machucado.
Brayan: Você consegue falar? Qual é o seu nome?
Alisson... Alisson Ceravano... E você?
O homem ergueu a cabeça lentamente. Os seus lábios estavam secos, e um pouco sujos de sangue.
Brayan: Eu... Sou Brayan Frizan. Você não me parece bem, precisa de água.
Alisson: Qual é a sua idade? A... Sua família tem dinheiro?
Brayan: Tenho vinte e três. Sou filho da dona da empresa Zanfarm.
Alisson: Da Zanfarm!? Caramba!
O homem riu
Alisson: É tudo por dinheiro mesmo.
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Atualizado até capítulo 105
Comments
Fabio
o romance vai começar
2024-10-07
0
Tania Maria Rufino
Amei o início.😍 Tadinho, já começou no sofrimento.
2024-07-06
2