Capitulo 18

O Derek notou que Andressa é Zalina conversava algo que deixou a Zalina um pouco mexida pela forma que ela reagia e também por como ela saiu da sala. Com a aproximação da Andressa ele ficou sem saída para ir atrás de Zali.

— Andressa pede para o seu primo.

Ele fala calmo e gentil. Realmente Derek está tentando mudar.

— Mas queria que fosse você, tenho certeza que será bom para nós dois.

Ela diz com um sorriso travesso nos lábios. O Derek olhou para ela e disse sério:

— Desculpa mais eu preciso ir... licença.

Ele afastar-se da moça e vai a sair da sala. O Matheus olhou para a prima e diz:

— Se descarada assim nunca vai chamar a atenção dele, e tem mais ele gosta de outra.

— Cala a boca tá, ela nem gosta dele. E eu cheguei primeiro... esse homem será meu.

Matheus e Andressa nunca foram primos chegados, ele nunca gostou do jeito atirado da prima, ela não é nem uma santinha. Como ambos não se bicam ela não fez questão de aparecer na comemoração do aniversário do Matheus.

A dona Flávia estava voltando para a sala de jogos e encontra o Derek no caminho:

— Vai ao banheiro?

— Não, estou procurando a Zalina, ela foi ao banheiro?

— Não! Ela foi embora, acabou de sair.

— Tá bom. Obrigado.

Ele beija a bochecha da dona Flávia e vai para a porta de saída abre e vê a Zalina indo para o carro. Ele sai da casa e vai ao encontro da moça:

— Zalina espera... por favor.

Zalina olha para trás e vê-lo aproximar-se dela.

— Oi, que foi?

— Tá indo embora tão cedo. Pensei que ficaria por mais tempo até umas cinco da tarde ou seis.

— Eu quero fazer um lanche para o meu irmão antes dele chega. Você estava se divertindo não quis atrapalhar só avisei a dona Flávia mesmo.

Derek aproximou-se mais de Zalina e falou:

— Antes de você ir queria saber de uma coisa.

— O que é?

— O que você ia falar quando chegou e o tio Luiz interrompeu? Estou até agora curioso.

A Zalina cora é desvia o olhar para baixo, um pouco envergonhada ela diz:

— Que você está... lindo e muito desejoso para mim.

Ouvir isso deixou Derek feliz. Calmamente ele tocou no queixo de Zalina e levantou-se para fazer ela olhá-lo nos olhos, assim que os olhos deles encontram-se o coração de ambos acelerou.

— Zalina, quando te vejo... me torno o antigo Egito... pois é impossível não venerar uma gata como você.

Zalina solta um leve riso e pergunta:

— Você inventou isso?

— Sim pratiquei a manhã toda.

Ele diz divertido. Os dois abrem um lindo sorriso,  os olhos de Zalina brilhar igual um céu estrelado, os olhos de Derek mostra ternura, paixão. O Derek acareciou levemente a bochecha de Zalina, a cada segundo o rosto dele aproximava-se do rosto da moça até resta apenas dois centímetros que afasta a boca dele da boca delicada de Zali.

— Posso beijar-te? Não consigo mais fingir, que não te desejo, ah! Perfeita Zalina.

Falou o Derek com doçura na voz, ele ainda está acariciar a pele da bochecha da moça e com o dedo polegar ele acaricia os lábios macios dela que está entre abertos. A Zalina tenta relutar contra esse desejo que a puxa para o Derek, ela não sabe se está pronta para isso, para se envolver com ele, mas o desejo de beijá-lo é grande, e pela primeira vez Zalina deixou os desejos tomarem conta do seus sentidos. Ela nada disse, fechou os olhos e encostou os seus lábios nos lábios dele.

Sem pressa o beijo do casal começou.

Começou sem língua algo suave, o Derek deixou uma mão na cintura da Zalina fazendo a moça sentir arrepios pelo o seu corpo com o toque delicado do Derek, ela para o beijo e olha para o Derek ambos não dizem nada. A última vez que Zali beijou uma boca foi aos dezessete anos dela, depois disso nunca mais teve esse tipo de aproximação com alguém. Ela tinha esquecido de como beijar era bom.

No olhar deles notasse o quanto aquilo significava para ambos, para a Zalina era uma nova etapa da vida para o Derek era a chance de viver. Às palavras escapuliu da boca deles.

Na verdade! Para que falar-se o olhar diz tudo, né?

O Derek aproximou-se os seus lábios do dela e o beijo recomeçou agora com um pingo de intensidade, o Derek abraçou a cintura de Zalina deixando-o os corpos adjuntos. A Zalina abraçou-se no pescoço do homem e intensificou o beijo o faz tornar-se com língua.

O Derek não queria largar mais a boca da moça e nem ela a dele, só largaram para recuperar o fôlego que esgotou-se. O Derek cola a testa dele com a dela, a respiração de ambos estava um pouco descontrolada.

— Eu preciso... ir...

— Eu sei... por causa do seu irmão... mas vamos nos ver mais tarde.

— Claro... vou contar às horas.

O Derek abre um grande sorriso e dá-lhe um selinho nela que é retribuído por outro selinho dado por ela.

— Antes de você ir quero te convidar para um jantar só eu e você no sábado.

— Você vai cozinhar?

Ele na verdade estava pensando em levá-la ao um restaurante, mas tem um tempo que ele havia dito a ela que sabia cozinhar e desde então a Zalina quer conhecer o tempero do Derek.

— Já que insiste tanto eu cozinho pra você.

Ela começa a dar pequenos saltinhos de felicidade:

— Eba! Eba! Ebaaa!

Ele sorrir ao vê a alegria da moça ele diz:

— Agora melhor você ir.

Na verdade agora Zalina não queria ir, ela só quer ficar perto do Derek, mas realmente ela precisava ir.

— Até mais tarde ranzinza.

— Até mais.

Ele abre à porta do veículo para Zalina entra, ela dar o último beijo nos lábios do Derek e entra, fecha á porta coloca o cinto de segurança, liga o veículo e vai embora para sua casa.

O Derek fica a olhar com cara de bobo apaixonado para o carro sumindo da vista dele, ele nem acredita que finalmente tirou aquela angústia do peito. Há dias que ele sentia uma forte vontade de beijar Zalina, mas a insegurança de perder a amizade dela o reprimiu deixando então o desejo quieto, mas hoje quando ele viu ela saindo da sala de jogos e a outra se jogando para cima dele o Derek percebeu que ele precisava tentar, precisava sentir nem que seja uma vez o sabor da boca delicada da moça que conseguiu mudar as suas atitudes para com os outros. Saber que ela retribui o mesmo sentimento por ele o fez renovado, o fez viver de novo... o fez amar, amar verdadeiramente e unicamente uma mulher, uma verdadeira mulher a Zalina.

No trajeto para a casa, Zalina a cada segundo ela dava um sorriso bobo, nunca ela sentiu isso, esse sentimento, essa alegria. 

Ela está empolgada para encontrar o Derek de novo.

Já em casa ela estava nas nuvens, o irmão chegou e logo ele notou algo diferente na irmã:

— Manhinha cheguei, tudo bem?

Ela olhou para o irmão e soltou um sorriso fofo, ela disse:

— Oi!! Como foi hoje? Fez novos amigos? Eu tô muito bem!

Ele a olha desconfiado e fala:

— Não fiz novos amigos os que eu tenho já estão ótimos! Você está sei lá, com um brilho no olhar, algo aconteceu e foi bom.

O Zabdiel só tem cara de bobo, mas ele conhece muito bem a irmã para saber que algo está acontecendo. A Zalina não esconde nada do irmão, sempre foi assim.

— Senta aqui pra você merendar enquanto te conto o que aconteceu.

— Oba! Fofoca adoroo. Só vou guardar minhas coisas no quarto.

Ele todo alegre corre para o quarto e Zalina sorrir e senta na cadeira a espera dele voltar. O menino volta e senta já pedindo para ela começar a falar, assim, Zalina fez. Ela contou oque sucedeu entre ela é o Derek, no começo o irmão pensou que era uma pegadinha da irmã, mas logo ele apercebe que era sério. Ele demorou para assimilar que a sua irmã apaixonou-se pelo homem que ela afirmava ser um completo homem odioso. Todavia, Zabdiel está feliz por ver a irmã feliz, ele só espera que esse Derek não desgoste da sua irmã ou a madeira vai torrar feio para o lado desse homem.

— Espero que ele te faça bem manhinha ou eu acabo com a raça dele!

A irmã soltou uma gargalhada gostosa e abraçou o Zab.

— Ainda bem que tenho você para me proteger.

A escuridão da noite já está centrada no céu. A Zalina está arrumando-se para ir trabalhar. Ela está usando uma calça social branca e uma camisa social preta, salto médio fechado nos pés, o cabelo amarrando em um rabo de cabelo e um brilho rosa nos lábios.

Preste a sair do quarto ela recebe uma ligação da amiga que pede para ela ir na casa dela ajudá-la em algo rápido. Como ainda está cedo para Zalina, ela aceitou ir seria algo rápido. A moça despede-se do irmão fala a mesma coisa todos os dias, para ele trancar a porta na chave e não abrir para ninguém sem a autorização dela. Ela entrou no veículo e foi para a casa da amiga parou o carro frente a calçada da casa, a casa da amiga e um pequena Kitnet de dois cômodos, a sala-cozinha e o quarto com banheiro. Zalina desce do veículo e vou até a porta da casa ela já ia bater quando viu que à porta estava entre aberta, o que era estranho pois à amiga não deixa a porta assim, ela entrou e a chamou:

— Amiga, Michelly cheguei? Tá no quarto.

Fala ela fechando à porta atrás dela.

— Amiga??

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