O Derek solta a cintura da moça e afastar-se dela. Ele diz:
— Cuidado na próxima vez.
Zalina ajeita a sua roupa que amassou um pouco. Ela está usando uma camisa e calça social preta, também está com uma bota bico fino e cano curto cor marrom couro, ela está definitivamente elegante. A moça olha para Derek e diz:
— Descobrimos coisas interessantes. Mas primeiro conta como foi o depoimento do homem que achou o corpo.
Derek fala:
— Vamos para a sala?
Zalina olha para trás e fala:
— Até logo Matheus, beijos.
Ela sorrir simpática e manda um beijo para Matheus, ele por sua vez pega o beijo no ar e coloca perto da boca que faz Zalina abrir um sorriso largo e espontâneo. Ela volta a olhar para Derek e fica seria, logo ela sai na frente dele e o rapaz a segue. O Derek ficou com aquela imagem na cabeça da demonstração de carinho entre ela e Matheus.
'Será que eles estão tendo um caso?'
'Creio que não, ela não ficaria com ele ou ficaria?' - Questiona Derek em pensamento.
— Então como foi o interrogatório?
Pergunta Zalina ao passar pela porta da sala deles. Derek entra e fecha a porta ele começa a contar como foi:
— O empregado do hotel é Janilson Fonseca, ele é segurança do hotel. Ele contou aos policiais que a modelo havia ligado para recepção reclamando que alguém estava tentando invadir o quarto dela, ele foi lá entrou na suíte porque ninguém atendeu a porta, ele entrou no quarto e ela parecia que estava dormindo, o mesmo a chamou três vezes e ela não acordou foi aí que ele ligou para a polícia.
— Ele falou que tocou no corpo?
Perguntou Zali a Derek, que lhe respondeu um 'Não' com toda confirmação. Ela mostra os resultados das digitais encontradas no corpo da Daiana.
— Ele tá escondendo algo!
Afirma a Zalina. O Derek olha os resultados e pergunta:
— Sobre o conteúdo do estômago descobriu algo?
Zalina mostra os resultados para ele do conteúdo, ela fala:
— Peguei a liberdade de fazer uma pesquisa detalhada, depois que saiu a confirmação das digitais fui procurar no banco de DNA e comparei com o conteúdo que estava no estômago dela e foi isso que saiu. E também encontrei resíduo de drogas no sangue dela, isso explica a marca de agulha nos braços dela.
O Derek pega os resultados e olha para a Zali. Eles pegaram o culpado tão rápido que Derek ficou até surpreso.
Na sala do interrogatório está um policial, Zalina, Derek e o suspeito Janilson. O Janilson é um rapaz de vinte é quatro anos, alto, cor de pele parda, cabelos pretos e olhos azuis.
— Por que estou aqui de novo? Já falei o que aconteceu.
Reclamou Janilson. Derek então fala:
— Encontramos as suas digitais no corpo da Daiana e um conteúdo muito íntimo no estômago da moça. Vou fazer apenas uma pergunta e quero respostas. O que aconteceu naquela noite entre vocês?
O rapaz olha para eles respira fundo e solta o ar pela boca, depois ele começa a contar a história:
— Naquela noite eu estava de guarda no prédio e ela chegou assustada e tonta, eu fui ajudá-la e a mesma não parava de repetir que estavam a seguindo eu pensei que ela estava bêbada, e não liguei para o que ela dizia. Ajudei ela a ir para a suíte quando entrei para deixá-la no quarto a mulher começou a beijar minha boca, eu tentei não cair na tentação mas ela foi bem dominadora e quando eu percebi ela já tinha abaixado minhas calças e estava sabe, né! não preciso falar. Então eu já estava lá e deixei ela terminar quando ela acabou mandou eu sair e eu obedeci.
Zalina o interrompe:
— Ela estava bem quando você saiu do quarto?
Ele a responde:
— Sim! Ela estava bem até trancou a porta. Então horas depois ela ligou lá para baixar falando que estavam tentando invadir o quarto dela. Subir entrei e a vi deitada na cama a chamei três vezes e ela não respondeu, então liguei para a polícia. Eu juro não a machuquei tudo que aconteceu antes dela morrer foi simplesmente ela com desejos e só, tanto é que não fiz sexo com ela.
Zalina nota a sinceridade no olhar do homem, ela fala:
— Mesmo que não foi você as provas apontam para você, melhor chamar um advogado.
Derek reforça a orientação de Zali:
— E encontre um advogado bom. Vamos fazer de tudo para resolver esse caso logo. Só não entendo porque não contou logo sobre isso.
O rapaz fala:
— Porque vocês não acreditariam e agora tô percebendo que vou ser preso injustamente.
Zali e Derek ao saírem da sala, Zalina pergunta:
— O que você acha?
— Sinceramente está tudo confuso!
Derek a respondeu.
Zalina pensa um pouco e fala:
— Vou voltar para o laboratório e descobrir o tanto de droga que ela se aplicou, quem sabe ela não morreu de overdose.
Derek fala:
— Zalina ela não morreu de overdose, se tivesse sido o Roberto nos falaria. Alguém a matou e fez isso muito bem, vamos voltar a cena do crime e vasculhar aquela suíte.
A Zalina concorda com ele e os dois voltam a cena do crime.
Na suíte Derek e Zalina estão a vasculhar tudo para encontrar alguma coisa, porém, nada eles encontraram. Derek olha pela janela e o dia está clareando, ele vai até Zalina e pergunta:
— Quer ir para sua casa?
Ela olha para ele e responde:
— Não! Eu estou bem. Vamos continuar. Temos que sair daqui com alguma coisa.
— Ok.
Ele diz apenas isso e volta a procurar alguma coisa que ajude eles no caso, o Derek abre o guarda-roupa e afasta as roupas e encontra algum interessante.
— Zalina olha isso.
Ele pega o bastão de metal e mostra para ela.
— O que uma mulher como ela faz com um bastão dentro do guarda-roupa?
Ele faz essa pergunta mais para ele mesmo.
Eles voltam para o laboratório e esperam o Matheus trazer os resultados sobre o bastão, enquanto isso eles bebem um cafezinho para mantê-los acordados. Derek para quebrar o silêncio ele pergunta para Zalina se ela e o Matheus tenham algo, ela olha para ele e pergunta:
— E isso é interessante para você?
Ele respondeu um 'não, e só queria puxar assunto'. Porém ele ficou curioso para saber se eles tinham algo, isso estar a deixar Derek muito impaciente por não obter resposta.
Matheus entra na sala deles com os resultados.
— Então o que saiu?
Perguntou Zalina. O Matheus olha para ambos e começa a falar:
— Vocês vão ficar chateados e felizes.
Os dois continua a olhar para o Matheus e ele continua a falar:
— O bastão é a arma do crime, encontrei saliva nele. Mas não tem nem uma digital, não tem nada que possa identificar o autor do crime.
Essa resposta deixou Zalina e Derek chateados.
— E agora?
Zalina perguntou-lhe a Derek.
— Agora que estamos na mesma, o único suspeito afirma que não foi ele, e eu acredito nisso. A polícia não encontrou nada nas câmeras de segurança do elevador e nem das escadas. Os corredores não tem câmeras de vigilância, então se torna impossível encontrar um suspeito.
Derek fala.
A Zalina está preocupada com o Janilson Fonseca, ela também tem certeza que não foi ele, mas tudo aponta para ele.
Dias depois o caso foi encerrado o rapaz Janilson Fonseca vai ser julgado. Zalina não aceita que um inocente será julgado por um crime que não cometeu, isso é uma injustiça.
Hoje é a folga dela, ela não vai trabalhar. Esse foi o primeiro caso dela e ainda foi um caso mal resolvido, será difícil ela esquecer isso.
Zalina está só em casa, o irmão está no colégio. Ela pega uma maçã para comer quando a campainha toca, ela vai até à porta e abre.
— Você!
Ela diz olhar a pessoa frente à porta.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 53
Comments
Cintia Cristina Adriano
quem sera kkkk
2024-07-23
0