Capitulo 08

O Derek solta a cintura da moça e afastar-se dela. Ele diz:

— Cuidado na próxima vez.

Zalina ajeita a sua roupa que amassou um pouco. Ela está usando uma camisa e calça social preta, também está com uma bota bico fino e cano curto cor marrom couro, ela está definitivamente elegante. A moça olha para Derek e diz:

— Descobrimos coisas interessantes. Mas primeiro conta como foi o depoimento do homem que achou o corpo.

Derek fala:

— Vamos para a sala?

Zalina olha para trás e fala:

— Até logo Matheus, beijos.

Ela sorrir simpática e manda um beijo para Matheus, ele por sua vez pega o beijo no ar e coloca perto da boca que faz Zalina abrir um sorriso largo e espontâneo. Ela volta a olhar para Derek e fica seria, logo ela sai na frente dele e o rapaz a segue. O Derek ficou com aquela imagem na cabeça da demonstração de carinho entre ela e Matheus.

'Será que eles estão tendo um caso?'

'Creio que não, ela não ficaria com ele ou ficaria?' - Questiona Derek em pensamento.

— Então como foi o interrogatório?

Pergunta Zalina ao passar pela porta da sala deles. Derek entra e fecha a porta ele começa a contar como foi:

— O empregado do hotel é Janilson Fonseca, ele é segurança do hotel. Ele contou aos policiais que a modelo havia ligado para recepção reclamando que alguém estava tentando invadir o quarto dela, ele foi lá entrou na suíte porque ninguém atendeu a porta, ele entrou no quarto e ela parecia que estava dormindo, o mesmo a chamou três vezes e ela não acordou foi aí que ele ligou para a polícia.

— Ele falou que tocou no corpo?

Perguntou Zali a Derek, que lhe respondeu um 'Não' com toda confirmação. Ela mostra os resultados das digitais encontradas no corpo da Daiana.

— Ele tá escondendo algo!

Afirma a Zalina. O Derek olha os resultados e pergunta:

— Sobre o conteúdo do estômago descobriu algo?

Zalina mostra os resultados para ele do conteúdo, ela fala:

— Peguei a liberdade de fazer uma pesquisa detalhada, depois que saiu a confirmação das digitais fui procurar no banco de DNA e comparei com o conteúdo que estava no estômago dela e foi isso que saiu. E também encontrei resíduo de drogas no sangue dela, isso explica a marca de agulha nos braços dela.

O Derek pega os resultados e olha para a Zali. Eles pegaram o culpado tão rápido que Derek ficou até surpreso.

Na sala do interrogatório está um policial, Zalina, Derek e o suspeito Janilson. O Janilson é um rapaz de vinte é quatro anos, alto, cor de pele parda, cabelos pretos e olhos azuis.

— Por que estou aqui de novo? Já falei o que aconteceu.

Reclamou Janilson. Derek então fala:

— Encontramos as suas digitais no corpo da Daiana e um conteúdo muito íntimo no estômago da moça. Vou fazer apenas uma pergunta e quero respostas. O que aconteceu naquela noite entre vocês?

O rapaz olha para eles respira fundo e solta o ar pela boca, depois ele começa a contar a história:

— Naquela noite eu estava de guarda no prédio e ela chegou assustada e tonta, eu fui ajudá-la e a mesma não parava de repetir que estavam a seguindo eu pensei que ela estava bêbada, e não liguei para o que ela dizia. Ajudei ela a ir para a suíte quando entrei para deixá-la no quarto a mulher começou a beijar minha boca, eu tentei não cair na tentação mas ela foi bem dominadora e quando eu percebi ela já tinha abaixado minhas calças e estava sabe, né! não preciso falar. Então eu já estava lá e deixei ela terminar quando ela acabou mandou eu sair e eu obedeci.

Zalina o interrompe:

— Ela estava bem quando você saiu do quarto?

Ele a responde:

— Sim! Ela estava bem até trancou a porta. Então horas depois ela ligou lá para baixar falando que estavam tentando invadir o quarto dela. Subir entrei e a vi deitada na cama a chamei três vezes e ela não respondeu, então liguei para a polícia. Eu juro não a machuquei tudo que aconteceu antes dela morrer foi simplesmente ela com desejos e só, tanto é que não fiz sexo com ela.

Zalina nota a sinceridade no olhar do homem, ela fala:

— Mesmo que não foi você as provas apontam para você, melhor chamar um advogado.

Derek reforça a orientação de Zali:

— E encontre um advogado bom. Vamos fazer de tudo para resolver esse caso logo. Só não entendo porque não contou logo sobre isso.

O rapaz fala:

— Porque vocês não acreditariam e agora tô percebendo que vou ser preso injustamente.

Zali e Derek ao saírem da sala, Zalina pergunta:

— O que você acha?

— Sinceramente está tudo confuso!

Derek a respondeu.

Zalina pensa um pouco e fala:

— Vou voltar para o laboratório e descobrir o tanto de droga que ela se aplicou, quem sabe ela não morreu de overdose.

Derek fala:

— Zalina ela não morreu de overdose, se tivesse sido o Roberto nos falaria. Alguém a matou e fez isso muito bem, vamos voltar a cena do crime e vasculhar aquela suíte.

A Zalina concorda com ele e os dois voltam a cena do crime.

Na suíte Derek e Zalina estão a vasculhar tudo para encontrar alguma coisa, porém, nada eles encontraram. Derek olha pela janela e o dia está clareando, ele vai até Zalina e pergunta:

— Quer ir para sua casa?

Ela olha para ele e responde:

— Não! Eu estou bem. Vamos continuar. Temos que sair daqui com alguma coisa.

— Ok.

Ele diz apenas isso e volta a procurar alguma coisa que ajude eles no caso, o Derek abre o guarda-roupa e afasta as roupas e encontra algum interessante.

— Zalina olha isso.

Ele pega o bastão de metal e mostra para ela.

— O que uma mulher como ela faz com um bastão dentro do guarda-roupa?

Ele faz essa pergunta mais para ele mesmo.

Eles voltam para o laboratório e esperam o Matheus trazer os resultados sobre o bastão, enquanto isso eles bebem um cafezinho para mantê-los acordados. Derek para quebrar o silêncio ele pergunta para Zalina se ela e o Matheus tenham algo, ela olha para ele e pergunta:

— E isso é interessante para você?

Ele respondeu um 'não, e só queria puxar assunto'. Porém ele ficou curioso para saber se eles tinham algo, isso estar a deixar Derek muito impaciente por não obter resposta.

Matheus entra na sala deles com os resultados.

— Então o que saiu?

Perguntou Zalina. O Matheus olha para ambos e começa a falar:

— Vocês vão ficar chateados e felizes.

Os dois continua a olhar para o Matheus e ele continua a falar:

— O bastão é a arma do crime, encontrei saliva nele. Mas não tem nem uma digital, não tem nada que possa identificar o autor do crime.

Essa resposta deixou Zalina e Derek chateados.

— E agora?

Zalina perguntou-lhe a Derek.

— Agora que estamos na mesma, o único suspeito afirma que não foi ele, e eu acredito nisso. A polícia não encontrou nada nas câmeras de segurança do elevador e nem das escadas. Os corredores não tem câmeras de vigilância, então se torna impossível encontrar um suspeito.

Derek fala.

A Zalina está preocupada com o Janilson Fonseca, ela também tem certeza que não foi ele, mas tudo aponta para ele.

Dias depois o caso foi encerrado o rapaz Janilson Fonseca vai ser julgado. Zalina não aceita que um inocente será julgado por um crime que não cometeu, isso é uma injustiça.

Hoje é a folga dela, ela não vai trabalhar. Esse foi o primeiro caso dela e ainda foi um caso mal resolvido, será difícil ela esquecer isso.

Zalina está só em casa, o irmão está no colégio. Ela pega uma maçã para comer quando a campainha toca, ela vai até à porta e abre.

— Você!

Ela diz olhar a pessoa frente à porta.

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Comments

Cintia Cristina Adriano

Cintia Cristina Adriano

quem sera kkkk

2024-07-23

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