O Derek dirige o carro da perícia até o local que eles foram chamados, ele para o veículo frente ao hotel e desliga. Zalina desce do carro pega a sua maleta e olha para cima, ela pergunta:
— Vamos subir?
Derek a responde:
— Sim para a cobertura!
Eles entram no hotel e caminham para o elevador, os dois entra eles ficam um do lado do outro e Derek apertar o botão para subir para a cobertura do prédio.
— Então é um caso de ricos, para estar na cobertura .
Zalina diz e Derek retruca:
— Acha que só os ricos podem ficar na cobertura?
A moça olha para o colega com um olhar cínico. Derek olha para ela que está o olhando de uma forma um tanto engraçado, ele volta a olhar para a porta do elevador e fala:
— É você está certa.
Os dois abrem um sorriso, a situação foi divertida para ambos, foi a primeira vez que eles conversam sem "beliscar" um ao ombro.
Ao chegar no quarto aonde ocorreu o crime eles colocam as luvas de látex, Derek olha para a colega e fala antes de abrir a porta:
— Está pronta? Será a primeira vez que você verá um corpo morto pessoalmente.
Zalina olha para ele e diz:
— Não vou mentir estou um pouco nervosa, mas pronta pra cumprir o meu trabalho.
Derek abre a porta e eles entram na suíte, o primeiro cômodo é a sala está intacta, nada fora do lugar, os dois caminha para o quarto, Derek abre a porta e logo ver o corpo da mulher na cama deitada de bruços, eles entram no quarto. Uma mulher de cabelos pretos, grandes e liso, cor de pele branca, um corpo padrão. Zalina olha para o corpo da mulher aparentemente ela está apenas dormindo, nada de sangue ao redor do corpo da moça.
— Olhando assim qual é o diagnóstico para essa morte?
Derek perguntou para Zalina. Ela o respondeu:
— Hum... pela forma que ela está na cama uma morte rápida, sem lutas. Olha a posição dela, pernas fazendo o número quatro indicando que ela estava dormindo na hora. Pode tirar da lista uma morte por doença cardíaca, com certeza não foi assim que essa mulher morreu.
— Por que essa certeza?
Derek perguntou curioso enquanto ele tira fotos da cena do crime. Ela respode:
— simples, ela não ficaria parada na cama esperando a morte, ela ia se debater na cama e com toda certeza ficaria de peito para cima. Isso foi um assassinato!
Zalina aproximar-se do corpo tira o cabelo do rosto da mulher e ela acaba tomando um susto ao ver os olhos castanhos da mulher abertos, a mesma da um pequeno pulo para trás.
— Aí nossa, que susto!
Derek diz:
— Não se preocupe você se acostumar. Continue examinando quero saber seu ponto de vista sobre esse caso.
Zalina volta a se aproximar da mulher pega uma pequena lanterna liga e coloca nos olhos da mulher.
— Asfixia, ela morreu asfixiada.
Ela olhou para o quarto e está tudo perfeito nada mexido. Zalina olha para o Derek que observa tudo com atenção, a mesma pergunta:
— E você o que acha? Isso foi assassinato ou morte natural?
O Derek olhou para a Zalina ele não sabia o que responder, parecia que era uma morte natural mas também um assassinato, ele estava indeciso.
— Bom eu não sei tudo está dizendo que é algo, mas também dizendo que é outro, só a autópsia vai dizer o que aconteceu aqui. Vamos terminar de tirar as fotos e recolher o que achamos suspeito aqui.
Assim eles fazem, depois Derek pede para levarem o corpo da mulher.
— Quem será ela?
Perguntou Zalina:
— Alguma pessoa com dinheiro para está nesse hotel e ainda na cobertura.
Derek fala, ele olha para a Zalina que está mexendo no guarda-roupa da vítima. A moça diz:
— Bom, vamos descartar roubo à seguido de assassinato.
Ela mostra uma pequena maleta de joias para Derek, a maleta está cheia de joias bem caras.
Após terminaram com a perícia no local eles voltam para o prédio aonde trabalham. Ao entrarem na sala Zalina pergunta:
— Por que não deu a sua opinião lá?
Derek olha para ela e diz:
— Porque você está em período de experiência e quero que se sinta a vontade, quero que você tenha certeza nas suas intuição e não seja influenciadas pelas minhas.
Zalina olha para ele com dúvidas e pergunta:
— Por que acha que eu vou ser influenciada por você?
— Por ser mais experiente! Trabalho a mais tempo que você nessa área, posso ter cem porcento de certeza e confiança nas coisas que acredito e você pode acabar se influenciando pela minha capacidade e achar que não sabe o que fala e pode ficar em dúvidas nas suas investigações.
Derek fala sério e senta na cadeira com uma postura autoritária.
Zalina olha para ele seria e indignada, por ele ser tão convencido, acha que está por cima só por ter mais experiência. 'Como ele é arrogante' - Zalina fala em pensamento.
Ela cruzar os braços frente aos seios e fala:
— Você é convencido! Não se preocupe eu não fico influenciada por gente como você arrogante, convencido, chato, não vou perder meu tempo ditando toda as suas "qualidades".
Ela sai da sala com algumas coisas para o laboratório. Derek não entendeu do porque dela ter ficado assim do nada.
— Que garota doida! Eu tô tentando passar confiança para ela e ela agir assim.
Na verdade é que Derek não sabe falar com jeitinho, ele fala como se fosse uma pessoa arrogante e convencida, porém, ele não é assim apenas a forma dele falar transmite uma personalidade fria.
Zalina chega no laboratório e vai até o Matheus.
— Oi boa noite! Tá muito ocupado?
Matheus responde:
— Olá boa noite linda dama. Para você nunca estou ocupado.
Ela sorrir para o amigo. Eles conversam um pouco e como Zalina não está fazendo nada os dois examinam as provas coletadas na cena do crime.
— Os fios de cabelos encontrados é da mulher mesmo nada diferente. Achou algo?
Zalina pergunta para Matheus, que tira os olhos do microscópio e olha para a zali ele fala:
— Achei algo. Saliva misturada com esperma.
Zalina olha para Matheus curiosa ela repete:
— Esperma? Tem certeza?
— Sim tenho!
Ele confirma deixando Zalina pensativa. Derek entra no laboratório ele fala:
— Zalina chamaram a gente na autópsia.
Zali olha para Derek e vai em direção a ele, ela fala:
— Descobrimos uma coisa.
— que coisa?
Perguntou Derek a sair do laboratório com ela. Ela diz:
— No travesseiro foi encontrado Saliva com esperma.
Derek perguntou:
— Esperma?
Zalina confirmar com a cabeça e ele fala:
— interessante.
Eles chegam na sala da autópsia, vestem roupas e luvas, colocam tocas na cabeça e máscara no nariz e boca para entrar na sala.
— Roberto o que tem para nós?
Derek fala ao entrar na sala logo em seguida entra zalina.
Roberto é um tanatopraxista, cuida dos mortos, faz autópsia para investigação.
— Olá Derek, e essa moça?
— Sou Zalina é um prazer conhecê-lo, trabalho agora com ele.
Zalina indica com a cabeça para o lado aonde está Derek. O senhor Roberto olha divertido para ambos. Ele diz:
— Como você aguenta ele?
Zalina responde com uma voz divertida:
— Creio que é amor a minha profissão.
O senhor dá uma lever gargalhada deixando o Derek com cara de tédio.
— Roberto o que tem pra nós?
Derek fez a mesma pergunta outra vez. Cortando o clima descontraído que estava a parear no ar.
— A vítima é Daiana Damasceno, tem trinta e sete anos e é modelo.
O senhor Roberto para de falar e olha para o Derek que esta a espera de mais informações.
— Só isso? Nos chamou para isso doutor?
Derek fala indignado. O senhor Roberto fala:
— Pensei que gostaria de saber, é algo importante.
Roberto brincar com o Derek que sempre está sério, Zalina logo gostou do senhor Roberto.
— Disso eu já sabia doutor.
Diz Zalina descontraída. Derek fala sério:
— Não estou aqui para brincar doutor Roberto.
— Nossa! Como eres chato.
Especula o senhor Roberto e logo diz:
— A moça morreu por falta de ar, sufocada. Não tem resíduos de nada duvidoso nas narinas nem na garganta, porém, tem uma dilatação e inchaço na garganta algo foi enfiado na garganta dela e rasgou, mas ela morreu asfixia. E encontrei isso no estômago dela.
O senhor pega um pequeno frasco com um conteúdo pastoso. Ele continua a falar:
— Essa mulher tinha um estômago limpo somente isso estava lá.
Zalina pega o frasco da mão do doutor.
— isso parece... esperma!
Ela fala com incerteza. O Roberto logo completa:
— Também tem essas digitais que encontrei nos braços dela e furos de agulha creio que ela se droga. Mas a moça era bem saudável não parece que usa drogas com muita frequência.
— Obrigado doutor!
Agradece Zalina e vai saindo. Derek sai logo atrás dela.
— Vou levar isso para o laboratório descobrir de quem é as digitais e confirma se essa coisa é mesmo esperma.
Diz Zalina a Derek que acompanha.
— Faça isso! eu vou ver o depoimento do indivíduo que encontrou o corpo e chamou a polícia, ele está na sala do interrogatório.
O rapaz fala para ela e eles dividem-se cada um para um lado.
Após meia hora Zalina está a sair do laboratório olhando alguns papéis e dá de contra com Derek que estava preste a entrar na sala. Foi uma batida um pouco forte que fez Zalina desequilibrar e se não fosse o Derek a segurar, ela tinha caído com o traseiro no chão. Ele a seguro pela cintura trazendo-a para mais perto do corpo dele, os dois se olham, o Derek olhar para aqueles olhos azuis lindos que penetra até a alma dele, se dependesse do mesmo ficaria até altas horas a olhando que ele não cansaria. A voz dela tira ele do transe.
— Não vai me soltar?
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Atualizado até capítulo 53
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