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Eu fui de ônibus com as crianças, por que? Porque aquele filho da puta me deixou para trás para pode foder, eu deveria matar ele enquanto ele dorme!!

Assim que entramos em casa as empregadas vieram até mim e abriram um sorriso quando viram as crianças.

— Aonde estar o Kenai? — Perguntei porque estranhei o fato da casa estar quieta.

— No quarto, ele pediu para o senhor subir — Eu revirei os olhos, mas subir, quando entrei no quarto vi Kenai deitado, ele estava com aquele sorriso que eu tanto detesto.

— Se divertiu com sua puta?

— É o que pretendo — Ele se levantou e foi ai que eu percebi que ele estava sem nada, eu o olhei de cima a baixo.

— Você não fodeu aquela prostituta?

— Ciúmes? — Ele falou beijando meu pescoço, o fato de sermos do mesmo tamanho ajudava um pouco ele beijar meu pescoço com bastante facilidade, ele era um pouco mais alto, coisa de um centímetro mó máximo.

— De você? Nem fudendo — Eu ainda estava de braços cruzados, ele estava passando suas mãos sobre meu corpo, ele até que sabia fazer, mas eu não queria receber um pau que tinha entrado em uma prostituta.

— E se eu te disser que não transei com ela? — Eu o afastei do meu corpo.

— Não acredito em você

— Pois acredite, mi amor... Eu não transei com aquela puta — Eu o olhei com desconfiança, mesmo que meu corpo pedisse pelo seu toque, o que precisávamos conversa era mais importante do que sexo... Prefiro que ele descubra por mim do que amanhã de manhã, não duvido que ele os levaria para a tia e forçaria ela a ficar com eles.

— Se veste Kenai

— Não me quer? Eu falei a verdade quando eu disse que não transei com ela

— Sim, claro. Mas eu quero conversar com você, então.... Por favor... Se vista — Ele me olhou confuso mas fez o que eu pedi, quando ele estava usando sua calça moletom cinza, uma calça que já estava fazendo parte de seu corpo! O bebê acabou chorando.

— Isso.... É um bebê? — Ele falou saindo do quarto, eu até tentei segurar ele e só ai eu percebi em sua força.

— Kenai, espere!!! — Ele se soltou de minha mão e foi até a sala, eu fui atrás dele, ele parou na frente da empregada que estava com o bebê.

— O que essas crianças fazem aqui? — Ele me olhou.

—... Minha mãe, ela não tem capacidade nenhuma de cuida deles

— Eu não to nem ai! Você vai devolver eles pra sua mãe.

— Minha mãe foi para um centro psiquiátrico — Bomi correu para se "esconder" atrás de minhas pernas, Kenai cruzou os braços.

— Como?

— Eu mandei minha mãe para um centro psiquiátrico, ela não vai voltar tão cedo — Ele colocou as mãos na cintura e respirou fundo.

— Essas.... Crianças... Vão embora, amanhã!

— Para onde vai levar elas?

— Não sei porra!! Para a tia deles, para um orfanato! Até para a rua se eles quiserem! Mas eles não vão ficar aqui!!

— Eles não são objetos Kenai!!!

— Foda-se!! Eu não dou a mínima! Essas duas crianças vão embora!

— Eu gosto de pensar que antes de você ser esse demônio, você foi uma criança também — Ele deu risada.

— Surpresa gracinha, não fui! Eu sempre fui esse demônio! — Eu apertei o punho, parecia que eu e Kenai estava pronto para sair na mão um com o outro, ele era irritante, ele era tudo que eu sempre odiei!!.

— Eu vou levar eles para a tia amanhã!

— Se fizer isso vai ter que achar alguém que tope fazer esse papel de "noivo apaixonado"!!

— Não vai ser difícil!! — Eu senti alguém aperta o tecido de minha calça, era Bomi, ela parecia com medo, não sei se era de mim ou do Kenai... Talvez dos dois.

— Tudo bem Kenai.

— Que bom que você entendeu!

— Eu vou embora com as crianças — Ele me olhou surpreso.

— O que!?

— Você mesmo disse que não era difícil achar alguém, então ache! Eu estou voltando para meu apartamento. — Ele passou a mão no rosto.

— Estar bem!! — Eu abri um sorriso, Kenai pelo contrário... Estava sério, de braços cruzados.

— Mais tenho condições.

— E quais são?

— Você vai ter dois meses para pra que consegue cuidar deles

— Dois meses? Mas em alguns dias vamos viajar

— Da teu jeito.

—.... E se eu falhar?