Capítulo Treze

— Senhor Presidente, já entreguei a xícara de chá que me pediu.—disse a secretária.

— O que ela estava fazendo?— Kang pergunta curioso.

— Ela está em reunião com um dos engenheiros que trabalha com ela.—diz a secretária confusa.

— Do que eles falavam?—ele perguntou, encantando os papéis de sua mesa, fingindo estar ocupado com toda papelada em sua mesa.

— Eu não entendi muito bem, mas quando entrei estavam a fazer cálculos, mas antes de sair, escutei ele perguntando se ela não queria almoçar com ele, se eu fosse ela, aceitaria, ele é um lindo homem.

Kang, ao ouvir sobre a reunião da Ha-ri, ajusta sua gravata nervosamente, como se estivesse sufocado por uma gravidade repentina.

— Do que eles falavam? — ele pergunta, tentando parecer casual, mas sua caneta quase quebra sob a pressão disfarçada.

— Cálculos, senhor. Mas antes de sair, ouvi o engenheiro perguntar se ela não queria almoçar com ele. Se eu fosse ela, aceitaria. Ele é um lindo homem.

Kang salta da cadeira como se tivesse sentado em um alfinete, ordenando à secretária que avise Ha-ri que ele a levará para almoçar. O ciúme transparece em cada palavra.

A secretária, entendendo o jogo romântico, volta ao escritório de Ha-ri com um sorriso travesso:

— Senhorita, o presidente Kang está a caminho para levá-la para almoçar. Parece que há um interesse especial... romântico.

— Diz a ele que agradeço o convite, mas estou comprometida com os cálculos do novo projeto. — Ha-ri responde com um olhar determinado, fazendo o ciúme de Kang transformar-se em uma comédia.

Voltando a sala do presidente, a secretária diz a resposta da Ha-ri deixando o presidente aliviado, já que ela não irá sair para almoçar com o engenheiro.

— Ha-ri recusou, presidente. Parece que está mais focada nos cálculos do que em almoços românticos.

Kang solta um suspiro de alívio, tentando manter a compostura, mas sua secretária não consegue conter um sorriso divertido.

— Ah, que bom! Ótimo trabalho, senhorita Lee. Agradeço pela eficiência.

A secretária, agora com dificuldade para segurar o riso, responde:

— Não há de quê, presidente. Sempre estou aqui para o que precisar, mesmo que seja para monitorar uma pessoa que está interessado.

Ambos compartilham uma risada discreta, enquanto Kang tenta recuperar a seriedade.

— Continue monitorando, por favor. Se algo mudar, me avise imediatamente.

— Claro, senhor presidente. Estarei de olho no desenvolvimento amoroso.

Ela deixa a sala, rindo abertamente, e Kang, ainda ligeiramente corado, volta a sua papelada, murmurando para si mesmo:

 — Isso não é amor, é apenas preocupação profissional, não quero funcionários dispersos, a Ha-ri será apenas minha, não vou deixar que um engenheiro a conquiste.

— Senhor Kang?—perguntou sua secretária no outro lado da linha.

Kang havia apertado o botão sem perceber e a senhorita Ler acabou escutando tudo.

— Peça almoço para dois no restaurante que costumo comer, mande-os entregar na empresa por favor. —ele diz tentando para da secretaria tentando disfarçar o seu erro, ao tocar no botão do interfone da sua mesa.

Continua...

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