Capítulo Sete.

Naquele momento o Jinwoo ficou radiante, ele não esperava que fosse conhecer tão rápido o presidente Kang.

— O seu tio já chegou?—perguntou Jinwoo entusiasmado.

— Ainda não, mas ele deve estar vindo, o meu tio nunca se atrasa para nada, ele é bastante pontual.

— Min-Ji, será que poderia apresentar-me a ele, quando chegasse?—ele perguntou, tentando controlar seu nervosismo diante daquela notícia tão esperada para ele.

— Posso sim Jinwoo, o meu tio é muito legal, você vai gostar dele.

O pequeno Jinwoo, mal sabia, mas o homem que ele tanto esperava conhecer tinha uma relação maior que de apenas um fã, ambos não sabiam, mas o destino estava prestes a unir pai e filho no mesmo ambiente.

A cada minuto que passava a ansiedade dele aumentava, o Chingu olha para o seu amigo e diz:

— Amigo Jinwoon, os batimentos do seu coração estão acelerados, precisa de água? Está se sentindo bem?

— Estou bem Chingu, não passe esse relatório de como estou me sentindo para minha mãe, eu estou ansioso para conhecer o presidente Kang, preciso convencê-lo a voltar com o protótipo para pessoas cegas.

Naquele momento o Kang-Song hoo entra no auditório, Min-Ji corre para abraçar o seu tio e segura-o em sua mão puxando-o para apresentá-lo ao Jinwoo.

— Tio Kang, esse é o Jinwoo, ele queria conhecer-lhe—falou a pequena Min-Ji.

Kang olha para Jinwoo e nota que aquele olhar do menino distante, descia lágrimas pela face com um lindo sorriso no rosto.

— Está chorando Jinwoo?— perguntou Kang, abaixando-se na altura dele.

— Ele é muito fã do seu trabalho e do homem que criou algo extraordinário que o faz sonhar com esse momento desde que soube da sua invenção ainda não criada—falou Chingu, tocando no rosto do Jinwoo, limpando as lágrimas do pequeno.

kang estava admirado com o menino, a semelhança, o coração dele parecia de uma pessoa fria, desde que o seu pai faleceu, mas ao olhar para aquele garotinho, que chorava só por conhecê-lo, o seu peito aqueceu novamente, era como se ele soubesse que o pequeno tinha o sangue do seu sangue percorrendo pelas suas veias.

— Vejo que tenho um fã, foi você quem criou esse robô amigo?— Kang perguntou, olhando para Chingu.

— Sou inteligente segundo a minha mãe e a minha idade, mas o Chingu foi criado pela minha mãe, para que ele me ajudasse no dia a dia, já que sou cego.

Kang olha para Jinwoo e naquele exato momento veio nas suas lembranças, o seu pai, que ficou cego e tudo que ele queria, era tornar a visão do seu pai algo real, mas antes que ele pudesse mostrar o seu novo projeto, capaz de trazer a alegria de volta ao seu pai.

Ele não conseguia entender, mas estar ali naquele momento com o pequeno Jinwoo, o fez sentir de certa forma sentiu o seu peito aquecido por um amor que nem ele conseguia entender, talvez viu no menino uma ligação que nem ele sabia explicar, mas pai e filho estavam a conversar.

A diretora chama Kang e ele acaba indo até ela, para começar a entrevista com ele, enquanto caminhava, ele olhava para o menino, tentando entender o motivo de sentir como se conhecesse o Jinwoo, como se ele fizesse parte da vida dele, ou talvez por trazê-lo a lembrança do seu pai que também era deficiente visual antes de falecer.

Continua...

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