O táxi o levou Gabriel Scarleth, a um bar próximo. Ele precisava de um pouco mais de tempo para relaxar antes de encarar a nova rotina no dia seguinte. Ao entrar no bar, Gabriel encontrou um lugar no balcão e pediu uma bebida.
— Uma dose de whisky, por favor, — pediu ao barman.
Enquanto esperava sua bebida, Gabriel observava o ambiente ao redor. O bar estava movimentado, pessoas conversando, rindo, aproveitando a noite. Ele sentiu uma sensação de normalidade, algo que havia faltado nos últimos dias agitados.
O barman trouxe sua bebida, e Gabriel tomou um gole, sentindo o líquido quente descer pela garganta. Ele fechou os olhos por um momento, deixando o sabor e o calor o envolverem.
— Preciso focar, — disse para si mesmo, tentando se convencer.
Mas a imagem de Isabel continuava a atormentá-lo. Ele se perguntou como seria o dia seguinte na empresa, como lidaria com a proximidade dela e as novas dinâmicas com a equipe.
— Talvez seja melhor deixar as coisas acontecerem, — pensou em voz alta.
Um homem ao lado dele no balcão olhou para ele com curiosidade.
— Está falando sozinho? — perguntou o homem, com um sorriso.
Gabriel riu, percebendo o quão imerso em seus pensamentos estava.
— Sim, só tentando organizar minhas ideias, — respondeu ele.
Os dois começaram a conversar, e Gabriel descobriu que o homem, chamado André, também trabalhava na Fortuna Tech, no departamento de Marketing. A conversa fluiu naturalmente, e Gabriel sentiu-se mais à vontade, compartilhando suas impressões sobre o primeiro dia na empresa.
— A Fortuna Tech é um lugar interessante, — disse André. — Mas também pode ser um pouco... intenso às vezes.
— Já estou sentindo isso, — respondeu Gabriel, rindo. — Mas acho que vou me acostumar.
Os dois continuaram conversando por mais algum tempo, e Gabriel sentiu uma conexão imediata com André. Ele percebeu que ter amigos na empresa poderia facilitar a adaptação.
Gabriel estava sentado no bar, os olhos fixos na tela do celular. A foto de perfil de Isabel Fortuna brilhava no ecrã, uma imagem que ele não conseguia tirar da cabeça. Cada detalhe da foto parecia pulsar com uma vida própria, mexendo com algo profundo dentro dele.
— Que droga, — murmurou para si mesmo, frustrado com os sentimentos conflitantes que Isabel estava despertando.
Ele se despediu de André, um amigo que acabara de fazer no bar, e saiu. Já era tarde, e ele queria voltar para casa. A noite estava fresca, a lua lançava um brilho suave sobre a cidade, e o ar estava repleto dos sons típicos de uma metrópole à noite. Gabriel estava perdido em pensamentos, tentando entender o que exatamente sentia por Isabel.
— Por que ela mexe tanto comigo? — perguntou a si mesmo, sem encontrar uma resposta satisfatória.
Enquanto caminhava pela calçada, uma van preta parou bruscamente à sua frente, seus faróis cortando a escuridão da noite. Homens mascarados desceram rapidamente do veículo, movendo-se com a precisão de quem tinha uma missão clara. Antes que pudesse reagir completamente, Gabriel sentiu as mãos deles tentando agarrá-lo à força. Sua mente entrou em modo de combate instintivamente.
Gabriel estava a uns metros da entrada do bar, com o celular em mãos, olhando fixamente para a foto de Isabel. Enquanto caminhava pela calçada, uma van preta parou bruscamente à sua frente, seus faróis cortando a escuridão da noite.
Homens mascarados desceram rapidamente do veículo, movendo-se com a precisão de quem tinha uma missão clara. Antes que pudesse reagir completamente, Gabriel sentiu as mãos deles tentando agarrá-lo à força. Sua mente entrou em modo de combate instintivamente.
Gabriel tinha anos de treinamento em artes marciais. Ele era um mestre em karatê e tinha conhecimentos profundos em outras disciplinas de luta. Sem hesitar, ele aplicou um golpe rápido no primeiro atacante, derrubando-o instantaneamente. O segundo tentou agarrá-lo por trás, mas Gabriel usou a força do agressor contra ele, jogando-o ao chão com um movimento rápido de seu quadril.
— Peguem ele! — gritou um dos homens mascarados.
Gabriel se virou, pronto para enfrentar o próximo adversário. O terceiro atacante avançou com um soco direto, mas Gabriel desviou, agarrando o braço do homem e torcendo-o com força. Um grito de dor escapou do agressor enquanto ele caía de joelhos.
— Quem são vocês? — Gabriel rugiu, seu olhar feroz.
— Cala a boca! — respondeu um dos homens, avançando com uma faca. Gabriel recuou, seus olhos fixos na lâmina brilhante. Ele calculou seus movimentos com precisão, esperando o momento certo.
Quando o atacante com a faca se aproximou, Gabriel desferiu um chute lateral, acertando o pulso do homem e fazendo a faca voar para longe. Sem perder tempo, ele seguiu com um soco poderoso no estômago do agressor, que se dobrou de dor.
Um quarto homem apareceu, empunhando um bastão. Gabriel estava cercado, mas seu treinamento o mantinha focado. Ele se esquivou de um golpe do bastão, girando o corpo e chutando o atacante na perna, fazendo-o perder o equilíbrio.
— Você está morto! — ameaçou um dos homens, se preparando para atacar novamente.
Gabriel não deu ouvidos. Em vez disso, ele se lançou contra o homem mais próximo, usando sua própria força contra ele. Com um movimento rápido, Gabriel torceu o braço do agressor, derrubando-o com um golpe preciso na nuca.
— Hey! — gritou um dos seguranças do bar próximo, correndo em direção à confusão.
Os homens mascarados hesitaram ao ver os seguranças. Um deles, claramente o líder, levantou a mão, sinalizando uma retirada.
— Recuar! — ordenou ele, com um tom de frustração na voz. Os agressores correram de volta para a van, que partiu em alta velocidade, desaparecendo na escuridão.
Gabriel ficou ali, respirando pesadamente, a adrenalina correndo por suas veias. Ele olhou para os seguranças, que se aproximavam cautelosamente.
— Você está bem, cara? — perguntou um dos seguranças, ainda ofegante pela corrida. — Quem eram esses caras?
— Sim, estou bem. Não faço ideia de quem eram ou o que queriam — respondeu Gabriel, esfregando a nuca. — Não levaram nada.
— Você lutou como um verdadeiro mestre — disse o outro segurança, admirado. — Onde aprendeu a lutar assim?
— Treinei artes marciais a vida toda — respondeu Gabriel, dando um sorriso cansado. — Agradeço pela ajuda, pessoal.
Os seguranças o acompanharam até ele conseguir pegar um táxi, que o levou até a Avenida Paulista. Quando o táxi finalmente chegou parando, Gabriel colocou a mão no bolso e retirou a carteira. Em um gesto delicado, abriu-a, retirou o dinheiro e pagou a corrida. Em seguida, desceu, recebeu o troco e agradeceu, fechando a porta do veículo.
Os seguranças o acompanharam até ele conseguir pegar um táxi, que o levou até a Avenida Paulista. Quando o táxi finalmente chegou parando, Gabriel colocou a mão no bolso e retirou a carteira. Em um gesto delicado, abriu-a, retirou o dinheiro e pagou a corrida. Em seguida, desceu, recebeu o troco e agradeceu, fechando a porta do veículo.
Começou a caminhar pelo Parque da Harmonia, ainda sentindo a adrenalina pulsar em suas veias. Gabriel se perguntava quem poderiam ser aqueles homens e o que poderiam querer com ele. As perguntas giravam em sua mente sem resposta, como um labirinto sem saída.
A brisa noturna trouxe um pouco de alívio, mas sua mente continuava agitada. Ele olhou para as árvores ao redor, tentando encontrar um pouco de paz, mas as sombras pareciam se mover de forma ameaçadora.
— Quem diabos eram eles? — murmurou para si mesmo, chutando uma pedra no caminho.
Enquanto andava, lembrou-se das expressões dos agressores, os olhos ferozes e determinados por trás das máscaras. Eles não eram amadores; cada movimento era calculado, cada ataque coordenado. Gabriel sabia que tinha enfrentado profissionais.
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Atualizado até capítulo 81
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