Gabriel havia acabado de chegar ao apartamento depois de um longo dia na Fortuna Tech. Após um banho revigorante, vestiu algo mais casual e jovial: uma camiseta branca justa, calças de moletom cinza e tênis esportivos.
Estava sentado no sofá, bebendo uma cerveja gelada, enquanto manuseava o controle remoto da TV. Seu celular tocou, e o nome "Pestinha" apareceu na tela.
— Oi, Soph! — disse ele sorrindo, atendendo a chamada.
— Oi, Gabi! — respondeu Sophia com entusiasmo, sua voz ecoando levemente do outro lado da linha.
— Como vai, minha pequena aventureira? — perguntou Gabriel, rindo.
— Desfrutando a vida, como sempre. Hoje estou em Paris! — respondeu Sophia, a alegria em sua voz palpável.
— Paris? Que inveja! — brincou Gabriel, relaxando ainda mais no sofá.
A conversa seguiu de maneira descontraída e bem-humorada. Sophia estava girando pela Europa, aproveitando para gastar a fortuna da família Scarleth.
— E você, mano? Como vão as coisas por aí? — perguntou Sophia, curiosa.
— Estou em Porto Velho, trabalhando num projeto, — respondeu Gabriel.
— Porto Velho? Nossa, o que te levou até aí?
— Adivinha com quem eu estou trabalhando, — disse Gabriel, provocando a irmã.
— Humm, não faço ideia. Talvez o... Jorge? Não, espera, o Luís? — Sophia arriscou vários nomes, sem sucesso.
Gabriel riu, sentindo a antecipação crescer.
— Não, Soph. Estou trabalhando com a Isa.
— Que Isa! — exclamou Sophia, surpresa.
— A Fortuna, — respondeu Gabriel, com um sorriso travesso.
— Não acredito! — Sophia exclamou, rindo. — Isabel! O galinha e a gatinha na mesma jaula? Isso vai ser interessante!
— Pois é, a vida tem suas surpresas. Vamos ver no que isso vai dar, — disse Gabriel, pensativo.
Depois de desligar o celular, Gabriel ficou olhando para a tela por um momento, ponderando se deveria ligar para Isabel. Lutava internamente, indeciso.
— O que eu diria se ligasse? — murmurou para si mesmo. — Não quero ser chato.
Decidido a deixar o assunto para lá, pegou suas chaves e fechou a porta do apartamento atrás de si. Desceu pelo elevador, acenou para o porteiro, Sr. João, e trocaram algumas ideias sobre o dia.
— Boa noite, Sr. João, — disse Gabriel, com um sorriso amigável.
— Boa noite, Sr. Scarleth. Como foi o primeiro dia na Fortuna Tech? — perguntou o porteiro.
— Muito produtivo, obrigado por perguntar. Ainda me acostumando com a nova rotina, — respondeu Gabriel, relaxando na conversa.
Enquanto se virava para sair, esbarrou numa jovem linda e muito sensual. Ela estava vestida casualmente, mas sua beleza era inegável. Vegetais caíram da sua sacola, espalhando-se pelo chão.
— Desculpe, não te vi, — disse Gabriel, ajoelhando-se para ajudar a recolher as coisas.
— Não tem problema, — respondeu ela, sorrindo. — Sou meio desastrada mesmo.
Gabriel ajudou a recolher os vegetais e, em seguida, se apresentou.
— Gabriel Scarleth, prazer.
— Djamila Pinto, — disse ela, retribuindo o sorriso. — Muito prazer, Gabriel.
Ele fez aquela cara que só ele conseguia fazer, um olhar sedutor que já havia fisgado muitas garotas. Seus olhos penetrantes cravaram-se nos de Djamila, que sentiu uma leve vertigem.
— Posso te ajudar a levar essas coisas? — ofereceu Gabriel, com um sorriso que prometia mundos.
Djamila aceitou a ajuda, e os dois subiram pelo elevador até o quinto andar. Quando chegaram à porta, Gabriel passou as coisas para ela. Os dois se olharam por um momento, e Djamila, com um sorriso convidativo, o convidou para entrar.
— Quer entrar um pouco? — perguntou ela, com uma voz suave e tentadora.
— Claro, se não for incomodar, — respondeu Gabriel, seu sorriso se alargando de maneira irresistível.
Entraram no apartamento, trocando ideias e impressões sobre o bairro. Sentaram-se no sofá, e Djamila perguntou a Gabriel o que o trouxe à vizinhança.
— Estou aqui a trabalho. Acabei de começar na Fortuna Tech, — explicou Gabriel, aceitando a cerveja que ela lhe oferecia.
— Ah, conheço bem essa empresa. Trabalho com design gráfico e já fiz alguns projetos freelance para eles, — disse Djamila, interessada.
A Conversa fluía naturalmente entre Gabriel e Djamila. Eles falavam sobre suas carreiras, passatempos e impressões sobre a cidade. Gabriel aceitou uma segunda cerveja enquanto a noite caía, trazendo uma atmosfera de intimidade e expectativa. As luzes suaves do apartamento criavam sombras que dançavam nas paredes, refletindo a crescente conexão entre eles.
— Está gostando da vizinhança? — perguntou Djamila, recostando-se no sofá, seu perfume floral preenchendo o ar de forma sutil, porém inebriante.
Gabriel sorriu, seus olhos brilhando sob a luz baixa, e respondeu:
— Sim, é um lugar tranquilo. E conhecer alguém tão interessante como você só melhora as coisas.
Ele a olhava diretamente nos olhos, seu olhar intenso e cativante, como se estivesse tentando ver além do físico e tocar sua alma. Djamila sentiu um calor se espalhar por seu corpo, sua pele arrepiando levemente.
— Você também é interessante, Gabriel. E muito bonito — ela admitiu, sua voz um pouco mais baixa, quase um sussurro.
A tensão no ar se tornou palpável. Gabriel se aproximou mais, e Djamila não recuou. Pelo contrário, inclinou-se ligeiramente para frente, seus rostos agora a centímetros de distância. Podia sentir a respiração dele, quente e ritmada, misturando-se com a sua.
— E você também é linda, Djamila, — murmurou ele, a voz baixa e envolvente, como uma carícia em seus ouvidos.
Ela sentiu um arrepio correr por sua espinha. O ambiente parecia estar prestes a explodir de desejo contido. Gabriel, então, quebrou a distância restante, seus lábios encontrando os dela em um beijo intenso e cheio de urgência. O gosto doce dos lábios dela, misturado ao amargor da cerveja, criou uma combinação inebriante.
As mãos de Gabriel percorriam o corpo de Djamila com uma mistura de delicadeza e firmeza, explorando cada curva e contorno. Ela retribuía, suas mãos deslizando pelo peito e costas dele, sentindo cada músculo tenso sob seus dedos. O ar estava carregado de um desejo palpável, cada toque e cada suspiro ampliando a intensidade do momento.
— Gabriel, — murmurou Djamila, seus olhos brilhando de desejo, a voz um sussurro rouco de anseio.
— Djamila, — respondeu ele, a voz rouca e carregada de excitação.
Com uma urgência quase desesperada, Gabriel a pegou pela mão, guiando-a até o quarto. A respiração pesada e os sussurros enchiam o ambiente, criando uma sinfonia de antecipação. Gabriel a deitou na cama, suas mãos explorando o corpo dela com uma mistura de delicadeza e paixão feroz.
Djamila arqueou o corpo ao sentir os lábios de Gabriel em sua pele, cada beijo e cada mordida suave enviando ondas de prazer por todo o seu corpo. Suas mãos percorriam as costas dele, unhas arranhando levemente, deixando rastros de desejo.
— Gabriel, — murmurou ela novamente, a voz um gemido de puro prazer.
— Djamila, — ele respondeu, a voz quase um grunhido de necessidade.
Os corpos deles se moviam em perfeita sincronia, cada movimento calculado para maximizar o prazer mútuo. As mãos de Gabriel exploravam cada centímetro da pele dela, enquanto seus lábios sussurravam promessas de prazer e paixão.
A intensidade do momento os envolveu completamente. Gabriel sentiu o calor do corpo de Djamila contra o seu, a maciez da pele dela sob suas mãos, e cada gemido e sussurro aumentava sua excitação. Eles se entregaram um ao outro completamente, perdendo-se na paixão avassaladora.
Depois de momentos de puro êxtase, ambos caíram exaustos na cama, os corpos ainda entrelaçados. O quarto estava cheio de uma atmosfera de intimidade e satisfação, os sussurros e gemidos ainda ecoando nas paredes. Djamila adormeceu nos braços de Gabriel, sua respiração suave e tranquila, um contraste com a intensidade de minutos antes.
Gabriel permaneceu acordado por alguns minutos, seus olhos fixos no teto. Sua mente estava dividida entre o prazer do momento e as responsabilidades que o aguardavam no dia seguinte. Ele se levantou silenciosamente, cuidando para não acordar Djamila. Vestiu suas roupas e saiu do apartamento, a cabeça ainda cheia dos eventos da noite.
No corredor, ele murmurou para si mesmo:
— Desse jeito vai ser impossível trabalhar aqui. É tanta gatinha gostosa por aqui. — Ele riu baixinho. — Preciso encontrar um novo apartamento com urgência. Comer a vizinha não foi uma boa ideia.
Enquanto saía do apartamento, Gabriel sentia-se renovado, mas também consciente de que precisava focar no trabalho. No entanto, não podia negar a sensação de excitação e a lembrança do corpo de Djamila contra o seu, uma memória que certamente o acompanharia por um bom tempo.
Entrou no elevador e, quando chegou ao térreo, pegou um táxi. Enquanto o táxi se afastava do prédio, Gabriel não conseguia tirar Isabel da cabeça. A imagem dela permanecia em sua mente, o sorriso, os olhos, a maneira como ela o desafiava.
— Isabel, Isabel... — murmurou ele, sentindo um misto de frustração e atração.
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Atualizado até capítulo 81
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