Capítulo 14

Maicon: Não sei em que momento dormi, ou se só cochilei. Mesmo triste e sofrendo na pele o que Antonella sofreu, me levantei ansioso para ir até Dominic, meu pai marcou um horário com ele hoje às 10 horas da manhã comigo em um restaurante que fica a uns dez minutos daqui.

***

Antonella: — Acordo cedo, combinei com a Isadora de correr pela manhã. Faço minhas higienes vestindo roupas adequadas.

Ao descer as escadas dou de cara com tia Isabela, tio Ryan e tio Dominic que se levantam, comprimento a todos reverenciando ao dom. Aqui na Cosa Nostra o respeito à hierarquia é quase uma religião, talvez seja esta a grande razão da devoção, respeito e admiração que todos têm por seu dom.

O meu tio solta logo uma bomba no meu colo, ele não é de meias palavras então vai direto

Dominic: — Antonella, Maicon está na cidade e ontem à noite ele esteve na boate e te viu com esse cara aqui.

Antonella: Ele fala me mostrando uma foto do homem com quem tive minha primeira noite. Não sei porque mas uma euforia toma conta da minha alma, mas a espanto para casa da puta que a pariu. — Eu não sei o que dizer. Respondo ao meu tio.

Dominic: — Minha pergunta para você é. Vai querer vê-lo ou posso tirá-lo do meu território?

Antonella: Fico com o meu coração batendo desesperado no peito. — Não sei o que responder, nunca pensei que Maicon viesse atrás de mim, muito menos que mataria alguém em outro território assim. Falo e olho para a tia Isabella como um pedido de ajuda, sobre o que fazer.

Isabella: — Deixe-me conversar com ela, antes que ela tome qualquer decisão.

Dominic: — Vocês têm meia hora, enquanto isso vamos falar sobre a nova droga Ryan que você está desenvolvendo.

Antonella: Meu tio fala e minha tia Isabella me puxa pelo braço até um corredor.

Isabella: — Olha para mim Antonella e me responda. Você o ama?

Antonella: — Mais do que gostaria, eu o senti ontem na boate, mesmo sem o ver, enquanto beijava outro. Mas eu preciso me amar mais e buscar minha felicidade. Não posso me submeter a um homem que me humilha. Falo e minha tia sorri com malícia.

Isabella: — Vamos virar esse jogo? Vamos fazer ele virar um cachorrinho ao seus pés. E depois você é quem decide se vale ou não a pena o perdoar. Então o que me diz?

Antonella: — Ai meu Deus, tia, tudo bem. Só espero que eu não saia magoada mais uma vez. Falo e ela me explica várias coisas, e em seguida voltamos para a sala novamente.

Isabella: — Dom, pode deixar Maicon na cidade, só deixe claro para ele não se aproximar do condomínio, da sede e nem da fortaleza porque Antonella não quer vê-lo.

Dominic: — O que vai aprontar? Pergunto e Isabella solta uma bufada de ar com um sorriso macabro.

Isabella: — Sabe que nós só temos um amor nas nossas vidas e quando esse amor, não é o certo nós o fazemos ser não é?

Ryan: — Santa merda(Puta que pariu), Maicon está perdido.

Dominic: — Agora ou ele rasteja, ou cai fora.

Antonella: Eles sorriem e fico sem entender nada. Depois que o don saiu, minha tia me puxa para o seu escritório e fico ouvindo ela me dar conselhos por mais de duas horas. Saio dali me sentindo outra pessoa. Como mafiosa sei lidar com tudo, mas sentimento é algo que eu não sei dominar.

***

Vou até a cozinha comer algo. Isadora já sabe o que devemos fazer. Ela está super animada.

Isadora: — Vamos, anda logo, precisamos dar um tapa nesse visual. Aquele cachorro viralata, tem que ver que você está muito bem. E gostei dele homem bruto foi logo matando o cara que viu beijando você e quando ele souber que foi o mesmo cara que você levou pra cama, kkk. Queria ser um mosquinho pra ver a cara dele quando você contar, kkk.

Antonella: — Ai nem brinca com isso, que já fico nervosa.

Isadora: — Antonella, não vacila. Seja você a jogar as cartas desse jogo. Ou caia fora.

***

Maicon: Chego ao restaurante e fico a espera de Dominic, que chega no horário marcado. — Dom. Falo o reverenciando.

Dominic: — Maicon, ao que se deve a sua visita inesperada que já me causou trabalho. Falo deixando claro que já sei da morte do estrangeito.

Maicon: — O amor de uma mulher. Falo e nos sentamos.

Dominic: — Interessante.

Maicon: — Me desculpe pela morte, mas sou homem possessivo, mesmo Antonella não sendo mais minha noiva, eu amo e fiquei possesso com o que vi, sou um idiota eu sei mais tinha que descarregar a minha raiva. Estou aqui para tentar reconquistá-la e não saio daqui sem ela, mas eu respeito o dom e vim pedir a sua autorização para permanecer no seu território o tempo que for necessário. Preciso reconquistá-la e mais que isso conquistar a sua confiança, provar que a amo mais que a mim mesmo. Falo e Dominic me dá um olhar inexpressivo.

Dominic: — Quanto a morte, que seja a primeira e a última, vou deixar passar porque no seu lugar faria o mesmo, mas da próxima não deixarei passar. Quanto a Antonella terá que contar com a sorte porque ela não quer te ver então você está proibido de pisar no meu condomínio, sede e fortaleza. Se precisar falar comigo me ligue. Agora falaremos sobre nossas máfias, gostaria de fazer uma proposta a você sobre uma nova droga.

Maicon: — Dominic e eu tivemos um bom almoço, percebo que terei um aliado incondicional nos assuntos da máfia.

Assim que terminamos o nosso almoço vou para o hotel. Antes mesmo de entrar no elevador recebo uma mansagem de um dos meus homens de que Antonella acaba de sair do condomínio. — Assim, que sair do carro me diga onde ela está. Nao demora muito e recebo a sua localização.

***

Isadora: — Que caras idiotas, eles acham mesmo que não vimos que eles estão nos seguindo?

Antonella: — Kkk. Não estou vendo o Rui, você esta? Falo me referindo a soldado que é gamado em mim, ja dei uns beijinhos nele mas foi isso, ele será o bote expiatório.

Isadora: — Só, não vai ficar com dó do Rui, pelo amor de dio.

Antonella: — Claro que não os homens nos usam a todo momento.

Isadora: — Ta então vamos. Olha lá ele. — O seu Maicon também acobou de chegar. Isso vai ficar muito bom.

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Recadinho da autora...

O tal do sentimento é uma mísera. kkk, já disse que gostei da Isadora?

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