Capítulo 15

Antonella: — Merda estou nervosa. Falo e respiro fundo. Você consegui Antonella, você vai colocar esse homem se arrastando aos seus pés. Falo para mim mesma em pensamentos.

Nos aproximamos do Rui. — Oi Rui. Falo dando um selinho nele. Isadora o cumprimenta e o chamo para irmos a uma praça de alimentação, fingi que estava com fome, pego em sua mão e seguimos.

***

Maicon: Assim que chego ao shopping meus homens dizem que ela esta na praça de alimentação. Sigo até lá a passos largos. Sentindo uma euforia sem igual que é substituida por tristeza e decepção assim que vejo que Antonella está sentada ao lado de um homem que beija a sua mão. — Mais que merda, ontem era um hoje é outro. Fecho as mãos em punho e continuo a me aproximar deles com o sangue fervendo. — Senhorita Brazz, senhorita Ricci. Falo em um tom mais rispido que gostaria.

Isadora: — Senhor Deltrom, como vai, que ventos o trouxeram até aqui? Falo com um tom irônico.

Maicon: — Vim atrás da mulher da minha vida.

Antonella: — Então veio no lugar errado, senhor Deltrom.

Maicon: — Estou no lugar certo e tenho certeza porque estou olhando para o meu amor. Falo e Antonella gargalha. O homem ao seu lado se levanta, mas Antonella o para.

Antonella: — Não foi você que disse que, como é mesmo?

Antonella: — Sacrifício, não é? Você achou que me tinha nas mãos e veja só Maicon, não, não só não tinha como não tem, eu sou dona do meu próprio nariz e advinha eu quero que você vá ao raio que o parta. Não era um sacrifício devia está aliviado agora. Porque ao contrário do que me disse eu nunca vou me ajoelhar pra você.

Maicon: — Por favor, Antonella vamos conversar.

Antonella: — Não há o que conversar Maicon, achou que era o dono do pedaço e que poderia me pisar, humilhar e depois me usar para o seu prazer, se enganou meu bem, olha bem para mim. Olha bem para tudo isso aqui, porque isso nunca vai ser seu, nunca. Vamos embora, falo já saindo dali a passos largos.

Maicon: — Antonella não faz isso, Antonella vamos conversar. Falo mais ela não me ouvir. Quando o idiota cheio de musculos ia passar por mim, segurei em seu braço. — Suma, porque eu vou te caçar e vou colocar as formigas para comer isso que você chama de pau, depois vou triturar o corpo com você ainda vivo e jogar os seus restos para os meus cachorros. Falo e o vejo engolir em seco. O solto e Antonella vacila ao olhar para trás, ela ainda me ama, sei que ama. — Viro um cachorro adestrado, mas só saio da Itália com essa mulher. Preciso vê-la sozinho. Penso.

***

A noite chega e recebo uma foto de Antonella na boate, desta vez ela está com outro cara. — Mais que porra é essa? Outro homem? Corro e me troco. Estou me sentindo um verdadeiro idiota, um verdadeiro babaca.

Chego a boate e a Ella minha Ella está atracada a outro homem, o puxo dando um soco na sua cara dele, fico sego de ódio e outro soco no infeliz. Faço um sinal para ele ralar e ele sai limpando o sangue da boca. Caminho até Antonella que resmunga algo mais não ouço direito. — Que porra é essa Antonella? Você não é assim.

Antonella: — Resolvi seguir os seus passos, você parecia tão feliz em meio a tantas mulheres menos comigo, há eu esqueci eu era só um sacrifício.

Maicon: — Você nunca foi um sacrifício para mim, eu que sempre fui um canalha, um idiota com pensamentos machistas.

Antonella: — E o que mudou?

Maicon: — O que mudou é que, quando eu te perdi o meu mundo desabou, é que eu descobrir que desde que te conheci ainda criança, não foi mais ar que me manteve respirando, que o meu coração já não bate mais para me manter, que minha alma necessita da sua. Que eu te amo mais que a mim mesmo, mais que o meu orgulho, mais que minhas próprias certezas, porque você me pegou inteiro pra você e que na tentativa inútil de tentar ter o controle de mim eu te perdi. Falo e a envolvendo em meus braços, sentindo ela esmorecer e me aproveito disso, beijando a boca com desespero e voracidade, não sei ser delicado o meu beijo e tão bruto quanto a sua boca é macia. Com uma eu das mãos aperto forte a sua cintura e a outra fecho os seus cabelos, os segurando com força.

Antonella: Me entrego ao beijo que me incendeia inteira, me deixa sem folego e louca de tesão. Antes que perca toda a minha força de vez e mande o plano da minha tia pro inferno, seguro nos ombros de Maicon e o empurro lhe dando um tapa forte na cara. Ele me encara espantado. Isso é para nunca mais achar que têm o direito de tocar em mim. Falo e saio a passos largos.

Maicon: — Antonella, Antonella. Se acha que vou desistir por causa de um tapa que me deixou ainda mais louco de tesão está muito enganada. Falo para mim mesmo segurando no meu rosto onde levei um tapa.

***

Isadora: — Espero que tenha caprichado no beijo e no tapa.

Antonella: — Claro que caprichei, mas confesso que quase me deixo levar, mój Boże que beijo gostoso, aquele desgraçado tem. Estou tremendo até agora.

Isadora: — Kkk, agora é hora de sumi, segundo a dona Isabella, kkk. Minha mãe é mais louca que eu.

Antonella: — Kkk. Entramos no carro e os seguranças nos levam embora. Sumir das vista de Maicon por dez dias, confesso que até eu já estava ficando louca também. Porem serei firme e forte. Já decidir que quero Maicon na minha vida mas quero ele humilhado assim como eu fui.

Então mexi os pauzinhos e hoje sai uma matéria sobre a vinda do herdeiro do Império Deltrom que veio atrás de sua amada e a encontrou nos braços de outro. Antes de ir ao centro com os meus primos passamos na fortaleza.

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Recadinho da autora...

Rapaz, o Maicon ou consegui Antonella de volta ou fica louco.

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