Capítulo 17

Maicon: — Achas mesmo que o fato de você não ser mais virgem vai me fazer desistir de você? Nada vai me fazer desistir de você Antonella, nada.

Antonella: — Você é um idiota Maicon, um completo idiota. A gente poderia estar juntos agora, mas não, estamos aqui agora os dois sofrendo. Acha que não sofro? Acha que não me doi dizer tudo isso? Eu te pergunto, valeu a pena? Pergunto e ele não diz nada. — Vamos Maicon respondi. Cadê aquele Maicon que me mandou ir pra casa e engolir o choro que em breve seria eu a me ajoelhar?

Maicon: — Por favor, Antonella é me ver ajoelhado que você quer? Pois bem. Falo me ajoelhando aos pés dela. Me perdoe Antonella, eu não posso viver sem você.

Antonella: — Levanta daí. Não vai ser as suas palavras bonitas que vão fazer eu te querer na minha vida outra vez, aliás eu nunca tive você na minha vida, nunca Maicon. Você me humilhou, me pisou, me privou de ter amigos homens, porque ameaçou a todos que se aproximaram de mim, esfregou mulheres e mais mulheres na minha cara. E mesmo assim eu te amo, é como se fosse uma praga maldita que jogaram em mim.

Mas já te disse e volto a repetir não são suas palavras bonitas que vão me fazer mudar de ideia, prefiro morrer chorando de amor por você, do que ser humilhada mais uma vez.

Maicon: — O que quer dizer com isso? Que eu tenho chances? Me diz o que quer que eu faça e eu farei.

Antonella: — Eu não te dou esperanças nenhuma, se continuar tentando é por suas próprias convicções. Falo e me viro para sair, mas Maicon me puxa para os seus braços e tudo o que quero é beijá-lo. Porém se o beijar vou dar a entender que ele tem chances. — Se me beijar novamente, vou pedir ao meu tio que proíba a sua estadia aqui na Sicília e vai ser aí que você não terá mais chance nenhuma. Falo e ele imediatamente me solta.

Maicon: — Tudo bem, já te soltei. Merda Antonella não sabe o tanto que te desejo. Desde o dia em que te beijei pela primeira vez, nunca mais fui capaz de beijar outra boca. Falo e Antonella volta a me encarar.

Antonella: — Vá embora, Maicon, por favor. Falo ofegante, louca para avançar nesse homem e pedir para ser sua, mas o único aqui a se humilhar será ele.

Maicon: — Eu vou mais não vou desistir. Falo e saio dali, com a certeza de que estou no caminho certo. Pego o meu telefone e ligo para a minha mãe que me atende no segundo toque.

Vanessa: — Oi meu amor, como estão as coisas por aí?

Maicon: — Mãe Antonella me deu indícios de que tenho chances, mas ela disse que não são palavras bonitas que vão convencê-la.

Vanessa: — Ai filho, vocês homens são lentos, Antonella quer ação da sua parte, você a humilhou perante a sociedade uma declaração de amor em público com ela presente, é isso que ela quer, ter certeza que você está aos pés dela. Vou te dar um conselho: deixe claro que você é capaz de dar a lua a ela se ela pedir.

Maicon: — Eu falei tanto que não me humilhava para uma mulher, que cá estou eu, buscando a forma mais humilhante de me declarar a uma. Obrigado mãe.

Vanessa: — Levou o anel que era meu e eu te dei?

Maicon: — Sim. Está comigo.

Vanessa: — Ótimo, mas ainda não a peça em casamento, se ela for tão esperta e pelo visto é, ainda não vai voltar para você, mas já prepare uma forma de pedi-la em casamento logo em seguida.

Maicon: — Obrigado, mãe, te amo. Ela diz que me ama e nos despedimos. Faço algumas ligações, irei fazer uma loucura, só espero não acabar morto no final. Já no hotel penso em uma forma irrecusável de pedi la em casamento, é quando na TV está anunciando o campeonato mundial de hipismo aqui na grande Sicília, uma ideia vem a minha cabeça, sou um apaixonado por cavalos e conheço os envolvidos, faço uma ligação e uso de todo o meu poder que neste exato momento só não tenho com Ella e acho que nunca terei. Ligo para a minha cunhada prometendo o mundo e universo para ela convencer a uma das primas da Antonella a levá-la para a grande final do campeonato mundial de hipismo que acontecerá em cinco dias. Depois de muita lábia ela prometeu que me ajudaria nessa, mas era só porque estava morrendo de saudades da irmã.

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Recadinho da autora...

Tá difícil aí Maicon? Como é bom ter mãe, não é mesmo? Elas sempre têm os melhores conselhos.

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