Maike: — Tenho um almoço de negócios, vem comigo? Pergunto à Emily enquanto a seco, depois que nós transamos mais uma vez no banheiro.
Emily: — Claro, só preciso trocar de roupa e colocar uma calcinha.
Maike: — Vai vestir uma cueca minha, tenho uma aqui de reserva, mas sem nada por baixo você não anda. Falo e Emily sorri. Nos vestimos e Emily sem se queixar veste a cueca e saímos de mãos dadas da minha sala.
Encaro Hanna, que trocou de roupas e está agora parecendo uma secretária, com uma saia lápis que vai até a altura dos joelhos, uma blusa de gola alta e mangas cumpridas. Hanna olha para Emily com expressão de medo. Já Emily a comprimenta toda educada. Kkk, sorrio internamente minha raposinha sempre causa medo em outras mulheres. E de uma forma que eu nunca vejo, mas sempre percebo porque sei ler muito bem as expressões das pessoas e observar tudo à minha volta.
Emily: — Senhorita Hanna. A comprimento e a mulher até gagueja ao me responder. — Maike meu amor, vamos.
Maike: — Vamos sim. Senhorita Hanna, cancele minha agenda hoje a tarde. Após o almoço de negócios tenho assuntos particulares a resolver.
Emily: — Até outro dia senhorita Hanna. Falo sorrindo. Assim que Maike dar as costas para ela eu a encaro com um olhar mortal, comigo vadia não se cria e eu farejo uma a quilômetros.
***
Maicon: — Logo após o nosso café da manhã em família Maike foi para a empresa e eu peguei o jatinho indo para Ustka.
Sophia trabalha todas as quintas pela manhã na boate. — Aproveito disso para que possa me encontrar com ela sozinho.
Assim que chego na boate, peço para falar com Sophia. Ela pede para eu a esperar, pois está em reunião. Leva mais de uma hora e meia até que Milena sai e Sophia aparece na porta.
Sophia: — Bom dia senhor Deltrom, venha, entre. Falo entrando de volta na minha sala. — A que devo a sua visita.
Maicon: — Bom dia e obrigado por me receber. Eu vim até aqui hoje para te implorar, se for preciso até de joelhos para que me diga onde encontrar Antonella. Falo e Sophia me encara e posso jurar que sua expressão diz que está feliz com o que ouviu.
Sophia: — Você ama mesmo Antonella?
Maicon: — Mais que minha própria vida, desde que a perdi eu mal consigo respirar. Eu sempre tive medo dos meus sentimentos por ela e hoje eu vejo que o meu medo era porque o amor que tenho por sua filha é maior do que minha própria vontade de estar vivo hoje sem ela. Sem a minha Ella.
Sophia: — Ella? Pergunto o observando.
Maicon: — Sim. Ella é um apelido carinhoso que dei para Antonella quando ela ainda tinha os seus onze anos de idade. Eu sempre tentei me manter distante e mais nunca conseguir, é como se um ímã me puxasse para ela por isso, na minha cabeça eu não poderia ser controlado assim por um sentimento. Fiz tudo errado, me comportei feito um idiota, um cafajeste inconsequente, mas foi quando eu a perdir que percebi, que não adianta lutar contra o amor, porque ele te arrasta e não importa o que o outro seja tudo o que te satisfaz é a presença, o cheiro, as expressõe…
Sophia: — Itália.
Maicon: — O quê?
Sophia: — Itália, Ella está na Sicília.
Maicon: — Por Boże, obrigado. Muito obrigado. Falo sentindo uma emoção tão grande que até mesmo eu estranho.
Sophia: — Só espero não me arrepender e ter dito, mas não será nada fácil para você ter a minha filha de volta, Antonella é opiniosa e quando toma uma decisão é dificilmente volta atrás. Porém eu sei que você é o grande amor da vida dela e que esse sentimento só vivemos uma vez. Nada tem o mesmo gosto quando é com outras pessoas, não enquanto esse sentimento não for enterrado no mais profundo da sua alma.
Maicon: — Eu me rastejo no chão e se for preciso eu deixo ela até me dar um tiro com tanto que se eu ficar vivo ela voltará para mim.
Sophia: — Tudo bem, mas essa ideia do tiro é muito idiota, porém pode funcionar. Até mais senhor Deltrom. Falo e nos despedimos.
Maicon: Saiu quase correndo. — Mande preparar o jatinho para irmos até a Itália o mais rápido possível, iremos à Sicília, mas vamos pousar no aeroporto. Falo assim que entro no carro seguimos até o meu apartamento. Para pegar as minhas coisas, ligo para a minha mãe que me dá alguns conselhos.
Chego a Itália já é quase noite, coloquei alguns homens meus nas ruas caso a vejam eles têm ordens para me ligarem imediatamente. Tomo banho, decido comer, preciso recuperar o meu peso. Assim que termino o meu banho o meu jantar chega e começo a comer, meu telefone toca atendo é um dos meus homens dizendo que viram Antonella na boate da Cosa Nostra, junto com vários dos primos, corro para me trocar, quero vê-la nem que seja de longe, não vou abordá-la assim, preciso ir até Dominic, deixar claro quais as minhas intenções aqui no seu território. Pego um boné, para ajudar a me disfarçar.
***
Antonella: — Passamos dias maravilhosos nos Estados Unidos, tio Leonardo não deixou que fôssemos a Las Vegas, affs ele é muito ciumento e dramático, kkk. Chegamos hoje a Sicília. Minhas primas e primos são uma fonte inesgotável de diversão mal chegamos e já estamos na boate da Máfia, hoje eu vim a fim de ser levada por alguém. Beijo muitas bocas, nenhum beijo até hoje me causa o que os beijos de Maicon me causavam, mas me recuso a desistir e irei beijar quantas bocas forem necessárias para esquecê-lo. Volto para a pista de dança, minhas primas sumiram, o carinha da minha primeira vez surgiu do nada na minha frente e já me beijando e eu correspondi, sentindo uma boa sensação, trocamos vários beijos e agora sei que se chama Roberto. Sinto uma aceleração estranha no meu coração só Maicon me causava tal feito, empurrou o Roberto. Olho para um canto vendo um homem sumir no meio da multidão e eu poderia jurar que era ele, me sinto nervosa. Roberto insiste mais eu o dispenso não vou passar raiva com ele hoje. Procuro minhas primas e não vejo a sensação de estar sendo observado me corroi, peço a um soldado para me levar para a casa da tia Isabella e peço ao outro soldado que avise que fui embora. Porque Maicon ainda mexe tanto comigo? Porque a simples sensação de tê-lo visto me fez me sentir assim, droga de sentimento.
***
Maicon: — Cheguei na boate e fui direto para onde Antonella estava, um dos meus homens estava de olho nela.
Dei de cara com Antonella beijando um cara, ele desliza a mão pelo corpo dela me deixando louco, me doi tanto que me deixa possesso de raiva de mim mesmo. Por ter sido tão idiota, um pau no cu do caralho, olho para os meus homens apontando para o infeliz que tem a sua vida com os minutos contado e saio dali destruido.
💭Porra tu fez ela passar por isso esqueceu?💭. Minha consciência grita. Eu preciso socar alguém, preciso descarregar essa dor e essa raiva. Caralho eu só queria encher a cara agora mas prometi ao Damon que nunca mais ia me embriagar, nunca mais.
Não demora muito e recebo a notícia de que Antonella foi embora sozinha. — Então tragam a minha presa da noite, falo e em menos de trinta minutos estou descendo do carro em uma estrada velha, meus seguranças vieram no carro do homem que ousou tocar na minha Ella. Caminho até o carro do infeliz abrindo a porta do mesmo e arrancando ele de dentro, dou o primeiro murro e ele já cai no chão, dou um chute na boca do seu estômago. — Vamos, levantar, não vai tentar me acertar, seu desgracado vou te ensinar a nunca mais tocar no que é meu. Falo o socando sem parar, descarregando toda a dor que há dentro de mim, por ver Antonella o beijando. Ele fala algumas palavras mas não entendo. Só parou de socar ele quando percebo que o seu corpo já não tem vida. — Faça com que pareça um acidente, digo a um dos soldados e entro no carro saindo cantando pneu, minhas mãos doem e estão inchadas, mas as lágrimas que banham o meu rosto é pela dor que senti hoje. Dor essa que causei em Antonella várias e várias vezes, e que sou o único culpado por estar sentindo hoje, chego no apartamento quebrando tudo buscando controlar a fúria que sinto de mim mesmo. Tentando juntar os pedaços do meu coração. Como eu pude fazer isso com ela, eu não te mereço Antonella, não te mereço, mais sou um maldito infeliz incapaz de viver sem você.
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Recadinho da autora...
Tudo que vai volta, vou deixar os comentários para vocês e vou ali trazer mais capítulos.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Lidiane Cristine
a mesma cede que dá no boi, da na vaca
2024-12-06
0
Sabrina Sardinha
vento que venta lá, venta cá!
2024-11-28
0
Maria de Fatima Chaves
Eita Maicon você agora está sofrendo bem menos que ela seu traira
2025-02-12
1