Cap. 13

Elis percebeu que todos estavam olhando na sua direção e para Luiz tentando drscobrir o que estava acontecendo. A sensação de ser o centro das atenções só aumentava o seu constrangimento, fazendo ela se sentir, de certa forma, exposta e desconfortável. Elis começou a imaginar o que todos pensariam ao seu respieto se descobrissem que ela era a responsável por aquela marca na pele de Luiz.

Enrico percebeu que Elis havia visto a marca da mordida no ombro do amigo e teve vontade de rir dele. Luiz que sempre zombava dele com o seu bom humor, estava sendo vítima de Enrico que teve que conter o riso enquanto acena para ele esconder a marca.

_ Vergonha do que Elis? Perguntou Helena a filho, r

e Elis só pensava em fugir.

_Não é nada mamãe. Com licença, eu tenho que ir... Falou Elis saindo rapidamente da mesa.

_ Elis está estranha hoje. Concluiu Helena, e Gabi sabia em partes o motivo.

No silêncio do carro, enquanto dirigia de pela cidade, Elis não conseguia tirar da cabeça a lembrança da mordida que deu em Luiz.

 "O que será que o Luiz pensou quando eu mordi ele? Deve me achar louca!" Pensou deixando escapar um suspiro.

A incerteza sobre a reação de Luiz deixava Elis inquieta, e ela se perguntava se sua ação poderia tê-lo assustado ou afastado. E essas questões faziam Elis começar a duvidar  se Luiz havia gostado da noite que passaram  juntos.

_ Você assustou a minha cunhada. Você sabe que a Elis viu essa marca de mordida em você. Seu selvagem! Brincou  Enrico enquanto acompanhava Luiz até o carro.

_ Cunhada? Eu assustei ela? Luiz começou a rir. " _Ah se você soubesse..." Pensava Luiz, que não havia contado para Enrico que esteve Elis, e que ela era a responsável pela marca em sua pele.

_ Sim, a Elis é minha cunhada, não sei porque você está rindo.

_ Bem eu preciso ir, Cunhado. Falou Luiz se despedindo de Enrico com um sorriso descontraído, mantendo para si o segredo sobre a verdadeira origem da marca que tinha em seu ombro. Ele sabia que Elis talvez preferisse manter o que aconteceu somente entre eles, e ele respeitaria a sua escolha.

_ Cunhado? Eu não tenho irmã para você ser meu cunhado! Gritou Enrico sem entender o que disse Luiz.

Luiz foi embora pensando em Elis, na forma como eles se olharam. Luiz chegou a conclusão de que se a conhecesse melhor, não precisava agir com tanta cautela.

_ Ah, Elis, por favor me procure... venha conversar comigo… Eu não entendo o que está acontecendo com você. Por que você parece ter tanto receio do que aconteceu? Era o que Luiz gostaria de entender.

Por outro lado, Elis continuava dirigindo pelas ruas da cidade, perdida em seus próprios pensamentos, sem perceber que o dia chegava ao fim. Quando percebeu, estava se aproximando do edifício onde Luiz residia. Sua mente estava repleta de palavras não ditas, e até mesmo de desculpas que pretendia pedir mesmo sem saber o motivo.

_ Não posso ficar assim. Elis estava determinada a resolver a situação com Luiz. Estacionou o carro próximo ao Edifício e caminhou até a portaria.

Ao falar com o porteiro, ele informou que Luiz ainda não havia retornado para casa. Um nó se formou na garganta de Elis, que pessimista, começou a pensar que talvez Luiz não quisesse falar com ela, e que nao devia estar ali.

Elis se perguntava se  aquele desencontro era um sinal de que não deveria procurar Luiz, e esquecer tudo que aconteceu. Enquanto voltava para o carro, uma sensação estranha começou a dominá-la, e Elis estava ansiosa para escapar daquele momento que a deixava desconfortável, e por isso teve uma ideia.

Luiz, que havi passado no supermercado antes de voltar para casa,  chegou  ao portão da garagem do Edifício e viu Elis entrando no seu carro. Feliz por saber que ela veio procurá-lo, Luiz desceu do carro deixando o veículo atravessado na entrada da garagem, correndo na direção de Elis, mas não evitou que ela fosse embora já que ela não viu que ele havia chegado.

_ Ah Luiz, para que você foi passar no supermercado? Luiz ficou chateado ao ver Elis partir. Ele teve que voltar para o carro depois que outro morador buzinou chamando sua atenção querendo entrar, lembrando Luiz o seu carro estava atrapalhando a entrada e a saída da garagem.

Elis chegou em casa e encontrou os pais e Gabi conversando na sala. 

_ Pai, mãe Gabi … Chamou parabdo em frente a eles. _ Eu, tenho algo para contar para vocês.

_ O que foi, querida? Perguntou a mãe olhando para ela com carinho notando que Elis estava nervosa.

_Eh... Eu decidi passar alguns dias na casa da vovó Ana e do vô Lorenzo.

_Na casa dos seus avós? Mas por quê? Perguntou Guilherme confuso com a decisão da filha.

_Bem, eu preciso terminar o meu trabalho de pós graduação, e  quero me concentrar cem por cento nele…  e acho que lá conseguirei mais tranquilidade para isso. Elis tentou demonstrar confiança, tentando se convencer que aquela decisão era a melhor a ser tomada.

Os pais olharam para ela com surpresa, mas compreenderam a sua decisão e não questionaram a existência de outros motivos. Todos sabiam o quão dedicada Elis era aos seus estudos e o quanto ela valorizava a qualidade dos seus trabalhos. Além disso, a ideia de passar um tempo na casa dos avós era algo que sempre atraía Elis, somente Gabi desconfiou dessa ideia repentina da irmã.

_ E quanto tempo você pretende ficar no interior? Perguntou Gabi que estava observando a irmã atentamente.

_ Ainda não decidi, mas acho que pelo menos uma semana. Respondeu Elis desviando o olhar

_E o trabalho, Elis? Você acha que vai conseguir terminar a tempo? Helena também estava preocupada com a filha. Elis forçou um sorriso para a mãe antes de responder.

_Tenho certeza que sim, mãe. É uma oportunidade para me concentrar melhor... Bem, vou começar a preparar a minha mala, quero sair cedo amanhã cedo. Disse indo em direção ao quarto.

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Comments

Silvete Feijoli

Silvete Feijoli

a tradicional falta de comunicação

2024-05-14

6

Andreia Gregorio

Andreia Gregorio

Chega dá raiva!🤬😡🤬😡🤬

2024-05-16

1

Heloiza Carvalho

Heloiza Carvalho

hummm complicouuu

2024-05-16

0

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