Cap. 6

Luiz terminava de tomar o seu drink quando olhou para a pista de dança e viu Elis estava sendo acuada por um homem. Quando ele viu Felipe segurar o braço dela com brutalidade, Luiz rapidamente foi na direção de Elis, intervindo se colocando entre ela e Felipe, criando uma barreira protetora.

_Elis, você está bem? Perguntou Luiz sem tirar os olhos de Felipe. Elis sentiu um alívio instantâneo com a intervenção de Luiz, e agradeceu mentalmente por sua presença naquele momento difícil.

_Luiz, que bom que você está aqui. Eu estou bem, mas...

_ Quem é esse cara, Elis? Você sabe que não pode falar com outro homem! Gritou Felipe nervoso diante da intervenção de Luiz. _ Quem é você para se intrometer? Rosnou encarando Luiz com a expressão de raiva. _ Elis é minha, e você não tem nada a ver com a nossa conversa.

_Você está incomodando a Elis, e não vou deixar que essa situação continue. Luiz não deixaria que Felipe continuasse a incomodar Elis. _Por que não vai embora? Não percebeu que ela quer conversar com você. Disse Luiz e Felipe começou a rir de forma debochada.

_E quem vai me impedir de conversar com ela? Luiz percebeu que Felipe está ficando cada vez mais agressivo.

_Olha cara, eu não quero confusão, mas se você continuar a incomodá-la, vou ter que pedir para vocês se retirar.

_ Quem é você? Um qualquer que não manda em mim.

_ Eu sou alguém que não vai permitir que você machuque ou incomode mais a Elis. Agora, por favor, dê o fora. Luiz encarou Felipe esperando que ele fosse embora.

_ Cara, não se meta na nossa conversa!. Vou dar um soco bem no meio da sua cara que vai quebrar todos os seus dentes. Luiz teve que rir da ameaça feita Felipe.

_ Nunca imaginei que um cara como você gostasse de comédia. Provocou Luiz e Felipe avançou na sua direção com violência. Com um movimento rápido, Luiz se defendeu do ataque feito por ele, segurando seu pulso com firmeza.

_ Ai ai ai… Gritou Felipe, e a expressão de dor estampada no rosto dele era evidente, enquanto Luiz o olhava com seriedade.

Luiz segurou firme a mão de Felipe, aplicando uma técnica de defesa pessoal com precisão. À medida que Felipe se contorcia de dor, Luiz mantinha sua postura, demonstrando calma e controle. Cada movimento de Felipe apenas intensificava a pressão sobre sua mão, aumentando sua agonia.

_ Deixe a Elis em paz que eu deixo você ir. Disse Luiz com firmeza, mantendo sua voz calma apesar da situação tensa. _Olha, não há necessidade de continuar com isso. Disse esperando Felipe se render.

Apesar da dor, Felipe resistia tentando se libertar do aperto de Luiz. No entanto, seus esforços foram em vão, pois Luiz estava determinado a contê-lo sem causar danos desnecessários. E cada movimento de Felipe apenas aumentavam a sua dor, e chegou a um ponto que seus gritos de dor ecoaram pelo ambiente, atraindo ainda mais a atenção de quem estava ao redor. Alguns olhares curiosos se voltaram para a cena, enquanto outros se afastavam, evitando se envolver.

Enquanto isso, os olhos de Elis estavam fixos na cena, uma mistura de preocupação e alívio inundando seus pensamentos.

Elis sabia que Luiz estava apenas se defendendo e protegendo ela de uma situação potencialmente perigosa.

A atitude firme e decidida de Luiz ao enfrentar Felipe, deixou Elis com uma sensação única de proteção, algo que ela nunca havia experimentado antes diante das atitudes desrespeitosas de Felipe. Enquanto observava Luiz lidar com a situação com calma e segurança, Elis sentiu uma onda de gratidão e admiração por ele. Ela percebeu que, mesmo sem conhecê-la muito bem, Luiz estava disposto a intervir para garantir sua segurança e bem-estar.

Finalmente, depois de alguns momentos agonizantes, Felipe cedeu, sua resistência diminuindo à medida que a dor se intensificava. Com um suspiro resignado, ele parou de lutar, permitindo que Luiz o soltasse.

Com a situação controlada, Luiz dirigiu seu olhar para Elis, assegurando-se de que ela estava bem. Enquanto isso, Felipe se afastou, sua expressão contorcida pela dor e pela frustração. Ele sabia que tinha sido derrotado, pelo menos por enquanto, mas suas intenções continuavam obscuras.

Enquanto a agitação da boate continuava ao redor deles, Elis e Luiz trocaram um olhar demorado.

_ Obrigada, esse cara não me deixa em paz.

_ Ex namorado?

_ Sim… ele não presta, não aceita que terminamos...

_Sempre que precisar, e eu estiver por perto, não vou deixar ninguém te machucar. Deteste esse tipo de pessoa tóxica, desrespeitosa. Luiz não conhecia Felipe, mas conseguiu perceber quem ele agia apenas naquele contato.

_ Mas uma vez, obrigada.

_ Quer um pouco de água, ou uma bebida?

_ Não, eu estou bem… Elis olhou para Luiz confusa com os sentimentos contraditórios que ele provocava nela. A sua presença a deixava tímida, como se estivesse pisando em terreno desconhecido, enquanto em outros momentos ela se sentia completamente à vontade, como se estivesse na companhia de alguém confiável, fazendo ela se esquecer dos seus medos e insegurança. Elis sabia pouco sobre ele, nada além do que Gabi havia mencionado: que Luiz era um excelente arquiteto, e que possuía um ótimo senso de humor. Mas parecia havia algo a mais, algo que ela não conseguia decifrar , algo que tornava ele atraente aos olhos dela.

_ Fico feliz que esteja bem... Agora, podemos aproveitar o restante da noite. Propôs Luiz. _ Vou ficar por perto caso aquele cara volte. Luiz aproveitou a oportunidade para ficar perto de Elis, ele estava cada vez mais atraído por ela.

_Vou adorar ter um cavalheiro ao meu lado!

Os dois comecaram a rir, desfrutando da atmosfera descontraída que se formava. 

_ Vamos dançar? Convidou Elis, e sem mais delongas, decidiram deixar de lado o que havia acontecido com Felipe, e se entregaram à música, começando a dançar juntos no meio da pista

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***