Rio

Dináa: Vai atrás dela seu idiota.

Sueli: Olha o jeito que você fala com o seu irmão, mais respeito.

Dináa: Eu também odiei ela mãe, todos esses 10 anos desde o dia que ela foi embora, mas olha quanto tempo ela está a tentar mostrar tantas coisas. Se ele é o machão porque não foi capaz de falar a verdade para ela, porque ele falou que esqueceu ela há muito tempo, mentiroso!

Luke: Você sabe de tudo o que eu passei.

Dináa: Só pensa no que você passou, você ouviu as palavras que saiu da boca dela? você ao menos deu chance dela se explicar o porquê foi embora?

Luke: Nada justifica e ela estava bêbada por isso apareceu aqui.

Dináa: Isso não importa, pode ter bebido para criar coragem, pelo menos teve mais coragem que você, ela falou a verdade, pediu uma chance de se explicar, o que é uma chance? Você é burro!

Sueli: Dináa vai para seu quarto agora.

Dináa: O que? Eu não posso falar a verdade? Eu sei que você sofreu, sofreu muito e passou por muita coisa mesmo depois dela ir embora e nada adiantou dela ter ido porque tudo que ela temia aconteceu. Mas deveria ter ouvido. Um dia pode se arrepender de não ter escutado ela!

Luke Narrando

As palavras dela soam como faca no meu peito, mas eu não posso amar ela novamente porque eu nunca deixei de amar, eu nunca deixei de amar ela um dia sequer, eu tentei substituir por ódio, mas foi só ela aparecer que tudo foi preenchido com amor novamente.

Depois que Dináa me xingou eu fui atrás dela, mas o carro já estava longe. Pode ter sido melhor assim?

Volto para minha casa, tento dormir, mas nada dá jeito, eu não consigo tirar as suas palavras da minha cabeça.

Dia Seguinte

— Já é de manhã, tomo banho como e vou para o quartel, o Major ligou-me, quer falar comigo, mas eu não vou lá agora. A minha cabeça não está boa, ainda mais com o Rodrigues no hospital.

Por volta do meio-dia a sirene toca, acidente, batida de dois carros e uma moto. Corremos, colocamos o macacão e seguimos para o local, no momento em que chegamos lá a ambulância chega descendo apenas a equipe dela. Por um segundo os nossos olhos se encontram, lembrança da noite anterior vem a mente.

Diana Narrando

— Acordei com uma bela dor de cabeça, mas lembro de todo o que fiz e não, não me arrependo, tomo um belo banho, lavo o cabelo e sigo para o hospital, peguei o meu celular com inúmeras ligações da minha mãe, só vou atender quando chegar em casa a noite.

O Hospital está tranquilo, em plena hora do almoço o chefe Lyong nos mandou para um acidente que teve, apenas a minha equipe foi porque a Dra. Lility estava em sala de cirurgia. Chegando lá, dou de cara com o Luke, por segundos nossos olhos se encontram.

Um carro de cabeça para baixo, uma vítima no chão, outra vítima caída embaixo da moto e o outro carro no rio, metade dentro e metade fora e a vítima não parava de gritar. Vou para a vítima que estava no chão

Enfermeira Amália: Dra. A artéria está a parecer uma piscina de tanto sangue.

— Tento auscultar os seusbatimentos, mass infelizmente veio a óbito. Luke manda uma equipe ir para o carro e a equipe dele vai para o carro no rio e nós fomos atender a vítima da moto.

Deixo a Amália e a Kendra com a vítima da moto e sou chamada para a vítima do carro de cabeça para baixo, pegamos um acesso nele e os bombeiros fazem a retirada. Cena tranquila, conseguimos estabilizar os pacientes, vou à ambulância pego um cobertor e cubro a vítima do óbito.

Dylan: Dra. Nos ajuda aqui, por favor.

O Segundo-Tenente ajuda-me a descer até o rio, eles não conseguiram tirar pelo guincho porque o carro estava preso nas pedras do rio, tiveram que pegar as máquinas e quebrar o carro lentamente retirando as peças dele.

Os bombeiros conseguem retirar as peças de cima e entrar no carro, eu pego um acesso venoso e coloco um soro no paciente, fico a aguardar os bombeiros retirar o paciente de dentro do carro quando o carro desliza nas pedras, e eu como estava em pé segurando o soro ia caindo, mas o Luke me segura para não me machucar, o que faz ele se machucar.

Acabou machucando as costas em um ferro do carro, as suas costas sangram.

Diana: Você se machucou, está sangrando. — Falo preocupada

Luke: Não tem problema, todos bem?

Todos os bombeiros: Sim, Tenente!

Luke: Vamos fazer a retirada, um, dois e três.

— Eles retiram a vítima que gritava de dor incansavelmente. A água do rio onde estávamos ficou lavada de sangue. Subo para a pista e eles colocam a vítima na ambulância de resgate que leva o paciente para o hospital. Sei que ele está machucado e precisa de cuidados.

Diana: Está machucado, vamos para o hospital.

Luke: Eu estou bem.

Diana: Não, não está.

Dylan: O que está acontecendo? Por que está fugindo?

Luke: Eu estou bem Segundo-Tenente.

Dylan: Não, não está Primeiro-Tenente. Vá para o hospital com a Dra, anda, se não vou ligar para o capitão e avisar que se machucou na cena.

Finalmente ele entra na ambulância e vamos até o hospital, vamos até a minha sala de emergência realizar a limpeza e a sutura.

Na sala

— Pego os materiais e a Amália nos deixa sozinhos.

Diana: Tira a camisa por favor.

— Ele retira a camisa e eu começo iniciando a limpeza da ferida.

Diana: Vou iniciar a sutura, tá bom?

Luke: Não vou morrer por conta disso.

— Começo a introduzir a agulha e ele arqueia as costas, ele da uma de durão, mass eu sei que está doendo e muito.

Diana: Obrigada por ter me salvado.

Luke: É o meu dever.

Diana: Isso me parece mais umas desculpas.

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