Perigo

— Termino de suturar com todo o cuidado do mundo para não machucar mais do que já está machucado.

Diana: Pronto, pode vestir a camisa e pode ir. Aliás, venha para fazer o curativo diariamente, até os pontos cair.

Luke: O que você está fazendo?

Diana: O que?

Luke: Você vai até a minha casa do nada pedir uma chance, o que você quer? Você quer se reconciliar comigo? Você endireitou os seus pensamentos antes de querer se reconciliar comigo? Vai, me diga. Como você deseja se reconciliar comigo? Quer que eu volte quando me chamar. Mas quando estiver cansada de mim vai me deixar de lado. Você não pensa que isto é inútil? Eu estou falando com você.

Diana: O que você acha? Ham? Pensei que você já tinha se esquecido de mim porque fica cuidando da minha vida, então? Por que me levou até em casa quando estava bêbada e porque me salvou no lago?

Luke: Era o meu dever.

Diana: Eu faço parte do seu dever, então?

Luke: Não é isso.

Diana: Diga, me responda. O que é então?

Luke: Afinal, eu me apaixonei por você.

Sara: O que aconteceu com você? Porque esse ferimento grande? Dra. você fez o seu trabalho?

Diana: Sim, eu já fiz o meu trabalho!

Sara: Vem, me deixa te ajudar a colocar a camisa.

— Fico olhando ela tocando no seu corpo, ela gosta dele e não é pouco. Me sobe uma raiva em ver ela tocando o seu corpo, mas, na verdade as suas palavras fazem sentido, eu não organizei a minha cabeça ainda para me reconciliar com ele.

Sara: Os seus sapatos estão molhados? Vou pegar uma sandália para você não o meu carro. — Fala saindo da sala.

Diana: Ela gosta de você.

Luke: Isso não tem nada a ver.

Diana: Sim, têm. Luke eu errei em ter deixado você, mas entende, éramos muito jovens.

Luke: Mas você não deixou claro, você apenas me largou como um cachorro. Agora me diga, se estivesse no meu lugar, por que deveríamos voltar?

Diana: - Fica em silêncio

Luke: Não tem porque discutir isto agora. Só pensa em você mesma. Mesmo se voltássemos no tempo, nada mudaria, faria a mesma coisa.

Diana: Sim, faria.

Luke: Quer me mostrar as sua dificuldade, mas não vamos voltar apenas por conta disso. Se algo parecido acontecesse de novo, você tomaria a mesma decisão. Não faz sentido desperdiçar amor para compensar arrependimento. Diana, nesta idade eu não sou mais tão jovem, eu poderia suportar está dor quando era jovem, estava tudo bem, uma hora ou outra a dor iria passar. Mas nesta idade eu não conseguiria suportar passar por tudo de novo.

Diana: Você ainda me odeia?

Luke: Não, não odeio você. Mas não quero nada com você. — Fala indo embora

— Assim que ele sai da sala, um pedaço vai embora com ele, minhas lágrimas insistem em cair e um grito preso na minha garganta escapa. Não consigo mais.

Fora da sala

Sara: Porque não esperou na sala? Eu trouxe as sandálias.

Luke: Tá tudo bem Sara.

Sara: Você gosta dessa mulher não é?

Luke: Olha só, não vai acontecer, nem com você, nem com ela.

( Noite)

Enfermeira Amália: Dra. Preciso te contar, o chefe acabou de ligar para o Tenente, acabou de descobrir que a vítima presa no carro tem uma doença transmissível e todos eles iram precisar realizar os exames de sangue.

Diana: Todos os que tiveram contato com o sangue dele.

Enfermeira Amália: Sim. Estou com medo do meu bombeiro.

Diana: O chefe já entrou em contato com eles?

Enfermeira Amália: Sim, já estão vindo para o hospital.

Técnica de Enfermagem Kendra: Dra. A família foi chamada ao hospital, se negou a contar o estado do paciente e agora estão exigindo que coloquem o paciente em um quarto só para ele.

Diana: Cada dia que passa esse hospital fica mais descoberto de segurança. Vamos lá.

— Saímos da sala, quando chegamos na ala de emergência a mãe do paciente está gritando e gritando, pego os exames dele e vou falar com ela porque ela não para de brigar e o chefe não faz absolutamente nada.

Diana: Senhora, por que se negou a contar o estado do paciente?

Mulher: Vocês não precisam saber de tudo.

Diana: Precisamos sim, você sabia que a equipe cirúrgica e todo o mundo que teve contato com o seu filho vai precisar fazer inúmeros exames e se for contaminado tomar um coquetel terrível?

Mulher: Cale a sua boca sua -Fala indo para cima da Diana

Dylan: Mas o que está acontecendo aqui? você está em um hospital, senhora. -Fala chegando junto com os bombeiros e o Luke

Mulher: E quem você pensa que é para falar assim comigo? A vida do meu filho é importante.

Diana: E a vida da equipe que salvou o seu filho na cirurgia não é importante? A vida dos bombeiros que salvou a vida do seu filho também não é importante? Estes homens nada mais é do que os bombeiros que salvou a vida do seu filho, portanto dirija a palavra a eles com respeito.

- Assim que termino de falar a família sai do hospital, Amália fica conversando com o Dylan e levamos todos para a sala de coleta novamente. Kendra Leva os meninos para um quarto de espera e eu fico esperando o Luke terminar a coleta.

Diana: Luke, espera. Tem duas doses da medicação.

Luke: Duas doses para três pessoas?

Diana: Toma você primeiro já que você se feriu e esteve em contato com a água.

Luke: - Apenas sorri e sai

Sala onde está os bombeiros

Luke: Vocês dois, tomem esses remédios.

Hanter: Mas tenente o senhor que se machucou, vamos aguardar os exames ou tome os remédios o senhor que foi mais exposto.

Dylan: É Tenente, o senhor corre mais perigo

Luke: Segundo-Tenente Dylan e Bombeiro Hanter, tomem os remédios, isto é uma ordem.

Dylan: Eu vou pegar, mas se prometer que vai ouvir a Dra para fazer o que for preciso e se cuidar da forma correta.

Luke: Eu prometo.

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