Dia Seguinte
Diana Narrando
— Acordo tonta, a cabeça doendo, meu Deus mas o que aconteceu, bebi feito louca, eu sou uma médica -Fala sorrindo
— Minha cabeça está explodindo, levanto-me e vou direto para o banho, depois de alguns minutos as lembranças da noite passada vem a minha mente, eu lembro de tudo, lembro de está nos braços dele me sentindo a pessoa mais feliz desse mundo todo, eu moraria naqueles braços.
— Que irresponsabilidade a minha de beber desse jeito. Mas como ele apareceu e me ajudou. Saio do banho e percebo que perdi a hora do almoço em família, minha mãe vai ficar uma fera. Troco de roupa e sigo para mansão Bianchi.
Mansão Bianchi
Núbia: Irmãzinha, que bom que você chegou.
Desirée Bianchi: Você está atrasada.
Diana: Eu larguei tarde ontem, então estava cansada para sair hoje. Mas estou aqui. Bença mãe e bença pai.
Russo Bianchi: Abençoada.
Desirée Bianchi: Vamos comer!
— Sento a mesa e me sirvo, a comida da Lúcia é tão boa, ela sempre cozinhou para nossa família, eu amo comer a comida dela. Mas paga acabar com a minha graça, a minha mãe começa a falar e falar. Vejo a Núbia revirar os olhos de raiva.
Desirée: Você deveria se juntar com sua irmã na empresa, não acha? Largar esse trabalho inútil que você faz, essa mania de querer ajudar o mundo.
Núbia: Pessoas ficam doentes, mamãe. Precisam de médicos, precisam de cuidado.
Desirée: Cale a boca! Não estou falando com você.
Diana: Não precisa falar desse jeito. Já estou satisfeita, feliz almoço de família. Boa tarde!
Desirée: Você não vai sair da mesa assim. Volte e espera todos terminar. Esse não foi os modos que eu dei a você. Você acha que eu sou boba? Você está agindo assim porque encontrou aquela pessoa inútil?
Diana: Todas as pessoas para senhora é inútil, não faz diferença.
Núbia: Eu aturo a senhora falar qualquer coisa comigo, mas não fale dessa forma com a Diana. Irmã pode ir.
— Espero todos terminar de comer, levanto-me, pego a bolsa, beijo a testa da Núbia e saio. Eu não estou mais aguentando tudo isso e ficar calada, precisando sorrir. Ela consegue estragar todos os almoços que temos.
— Deixo o meu carro na garagem do apartamento e saio andando pelas ruas, os pensamentos da noite anterior volta, eu preciso agradecer pelo que ele fez por mim. Vou? Não vou? Eis a questão. Não custa tentar.
— Em vez de ir dessa vez para casa da sua tia, resolvo ir ao quartel, provavelmente irei encontrá-lo lá. Continuo a andar, na guarita do quartel eu falo com um senhor, peço para o senhor chamar ele, mas o senhor fala que ele não está, está numa chamada de incêndio.
— Ele é uma pessoa ocupada como eu, como eu pude pensar que ele estaria aqui. Quando vou saindo da guarita um carro para e uma mulher desce fardada.
Mulher: Senhor Luiz, pode entregar está marmita para o Primeiro-Tenente Luke?
Luiz: Sim, Bombeira Sara.
— Então Sara é o nome dela, ela entra no carro e vai embora enquanto eu fico sem reação nenhuma. Ele é uma pessoa comprometida e eu não sei o que vim fazer aqui. Quando menos espero o carro de bombeiros chegando, eu vejo-o descendo do carro, ele vê-me, eu vejo-o, mas ele acaba a entrar no quartel e como eu imaginei, ele não quis falar comigo. Vou embora para casa que amanhã é um longo dia de trabalho!
Luke Narrando
— Passei a noite sem dormir literalmente, já são 6:00 da manhã, faço tudo o que preciso fazer e vou para o quartel, a minha cabeça só dá ela, os meus pensamentos são tomados por ela a cada momento.
— Por volta das 8 da manhã vou para o centro de treino com os Bombeiros , o nossotes que são chamados de Aspirantes, nosso dever também é formar bons Bombeiros e capacitar todos para ser ótimos profissionais e prontos para qualquer coisa. Quem treina os iniciantes é o Segundo-Tenente Dylan, com o auxílio do Primeiro-Tenente que sou eu e do capitão Rodrigues.
Capitão Rodrigues: Você acha que o nosso sonho de formar bons profissionais no "Vigili Del Fuoco" será realidade um dia?
Luke: Um dia eles serão como nós ou até melhor, esse foi o nosso compromisso para crescer os Vigili e isso faremos.
— No meio do treinamento recebemos uma chamada e saímos correndo para colocar as nossas roupas e equipamentos.
John: Podemos ir capitão?
Capitão Rodrigues: Vocês pensam que já estão preparados?
John: Sim, capitão.
Luke: Não, não estão ainda. Quando estiver prontos serão liberados, portanto, voltem ao treinamento já.
— Um incêndio na cidade vizinha numa casa que estava sem energia, por velas acabou pegando fogo nos móveis. Controlamos tudo e logo mais uma chamada de incêndio em um armazém industrial de tintas.
— Já era noite quando voltamos da segunda chamada, passei o dia todo sem comer direito, chegando no quartel, desço do carro e dou de cara com ela. Parada, na guarita, os nossos olhos se encontram, mas tudo me impede de ir até ela. Receio de ouvir o que não quero ouvir.
Capitão Rodrigues: Vai falar com ela.
Luke: Pensa que devo?
Capitão Rodrigues: Você pensa que deve falar com ela? Se achar que deve pode ir.
Luke: Acho melhor deixar como está. Não estou pronto para ouvir o que não quero ouvir.
Capitão Rodrigues: Tem certeza disso? Então vamos entrar.
— Entro para o quartel deixando um pedaço meu ao lado de fora. Tomo um banho demorado, e o Luiz entrega-me a comida que a Sara trouxe e informa-me que uma mulher veio a minha procura, mas o que será que ela veio fazer aqui? O que ela queria…
— Vou dormir enquanto não aparece outra chamada, estou cansado e com raiva, raiva de todos esses anos sentir ódio dela, mágoa dela ter-me deixado e agora que ela está de volta após 10 anos, é como se todo o ódio que eu senti todo esse tempo desaparecesse.
— Amanhã é um novo dia, a madrugada é longa e eu peço nunca a encontrar novamente, não sei o que vou fazer.
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Tania Cassia
A autora eu acho que ela não deveria ficar procurando ele tanto assim não
2024-04-19
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