Infelizmente

Enfermeira Amália: Isso mesmo Dra.

Médica Lility: Fiquei a saber do Capitão, Como ele está Dra?

Diana: Infelizmente o seu braço está dilacerado, acredito que não terá movimentação. Mas sua saúde está estável.

Médica Lility: Que Horrível.

Técnica de Enfermagem Kendra: Doutoras, nos ajudem por favor. A família do homem da explosão está acabando com tudo no hospital.

Diana: Do Capitão?

Enfermeira Daphne: Não Dra. o homem que ele salvou, a família do homem está culpando o capitão.

Enfermeira Amália: Como é que é? - Fala indo até lá

Chefe do hospital Lyong: Vamos resolver isto, tenham calma.

Diana: O que aconteceu?

Mulher: Quero saber onde está o homem que não tirou o meu filho do incêndio, meu filho, cadê o meu filho.

Médica Lility: Eu sou a Médica que atendeu o seu filho, pode manter a calma por gentileza.

Mulher: Onde está o meu filho? Aquele homem é responsável por meu filho está desse jeito

Diana: A senhora sabia que o seu filho só está vivo por este homem que está citando? A senhora sabia que pessoas arriscam as suas vidas para salvar outras vidas como foi salva a vida do seu filho?

Chefe do hospital Lyong: Dra Diana! - Fala repreendendo

Diana: A senhora sabia que o chefe de bombeiros salvou a vida do seu filho e por conta dele o seu filho está vivo, mas ele nunca mais poderá exercer a sua profissão, a profissão que ele estudou por anos, se dedicou por anos para salvar a vida do seu filho, colocando ela como prioridade acima da vida dele. Então por favor meça as suas palavras para falar do chefe de bombeiros que nunca mais irá exercer a sua profissão!

Chefe do hospital Lyong: Dra Diana para a minha sala já.

— Fui repreendida pelo chefe mas falei o que precisava ser falado e não retiro uma palavra que disse. Quando estou indo para a sala do chefe o Luke olhando para mim, esse olhar eu já vi antes, ele me olha com lágrimas nos olhos como se gritasse me chamando.

Eu apenas entro na sala, levo uma reclamação mais como disse: não retiro uma palavra que falei.

Enfermeira Amália: O capitão Rodrigues está no quarto de recuperação. Avisa ao Tenente e eu aviso ao Dylan.

— Desço para avisar a ele e subimos juntos para a sala onde o Rodrigues estava, deixo eles sozinhos, afinal precisam desse tempo. Larguei mas não fui para casa, troquei de roupa e subi novamente para o quarto do capitão.

Diana: Ele ainda não acordou?

Luke: Ainda não. Você já vai embora?

Diana: Eu já larguei, vou ficar um pouco.

Luke: Obrigada por hoje. As suas palavras...

Diana: Eu jamais deixaria que aquelas pessoas falassem mal de uma profissão tão bonita.

Enfermeira Amália: Ainda não acordou? -Fala entrando no quarto.

Luke: Ainda não.

Enfermeira Amália: Eu já vou embora, precisando de mim é só me ligar.

Luke: Pode ir Segundo-Tenente, eu vou ficar aqui.

Diana: Na verdade, ele não pode ficar com ninguém, só está com gente aqui porque nós deixamos, mas a recuperação dele é intensa e o melhor é ele ficar sozinho até se recuperar melhor.

Luke: Então eu fico lá fora.

Diana: Você não quer ir para casa ou para o quartel e assim que ele acordar eu aviso a você?

Enfermeira Amália: Nós conhecemos a equipe que está aqui e a Dra Lility a médica dele está de plantão agora a noite, ela pode nos avisar.

Luke: Eu não vou embora.

Diana: Não vai adiantar você ficar aqui, precisa comer, tomar banho, ainda está todo sujo do incêndio. Eu aviso a você. Pode ser?

Dylan: É Tenente, nós vamos e elas nos avisa, assim que ele acordar voltaremos para cá.

Enfermeira Amália: Bem melhor

— Assim ele aceita, me dá dá o seumero de celular e todos vamos embora. Chegando no meu apartamento, tomo um banho demorado e deito-me, duas da manhã o meu celular toca, a Dra Lility avisando que ele tinha acordado. Eu prometi-lhe que iria falar qualquer hora.

(Mensagem)

Diana: Olá, recebi a ligação que ele acordou e perguntou por você!

Luke: Obrigado por avisar, estou indo para lá agora.

— Se o destino quer que sejamos apenas amigos, tudo bem, assim será, não viu forçar nada, o nosso relacionamento aconteceu por acaso, tudo tão doce, nunca teve nada forçado. Volto a dormir novamente.

Dia Seguinte

Acordo por volta das 9 da manhã, organizo o apartamento todo, tomo banho e sendo para almoçar, quando a Amália liga para mim.

(Chamada de celular On)

Amália: Amiga onde está?

Diana: Em casa almoçando, o que houve?

Amália: Acabei de chegar no hospital para visitar o Capitão com o Dylan.

Diana: Como ele está amiga?

Amália: O Rodrigues está acordado e já recebeu a notícia do braço, ele está abalado, mas tentando manter os meninos tranquilos, o Luke está aqui desde a madrugada e aquela mulher também está aqui, porque você não vem?

Diana: Não quero amiga, prefiro ficar em casa, afinal a noite tenho um tal encontro ás cegas com um homem que a minha mãe arrumou.

Amália: Você contou-me, não acredito que vai e não acredito que vai dar os pontos assim.

Diana: Só vou porque não quero confusão na minha cabeça e também preciso-me distrair, se ficar em casa vou enlouquecer.

Amália: Tudo bem, beijos até o plantão amanhã, ah tenho novidades.

Amália: Não fala assim, sabe que sou curiosa.

Amália: Amanhã eu conto! Haha

(Chamada de celular OFF)

Dylan: Ela não vem?

Amália: Não, infelizmente precisa ir a um encontro às cegas que a mãe fez para ela.

Dylan: Ela vai casar? —Fala espantado

Amália: É o que a mãe dela quer.

Luke: Ela vai casar?

Amália: É o que a mãe dela quer, mas eu acredito que ela não irá casar, a pessoa que ela ama não a ama ou melhor, finge que não a ama, mas eu vou fazer de tudo para qeles ficaremjuntos e não sejam atrapalhados por ninguém, nem mesmo a sua mãe ou outras pessoas. — Falei para ele ouvir mesmo e não me arrependo, eles se gostam e se depender de mim vai se gostar mais ainda.

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