Acidente

Luke: Estamos no trabalho, vou fazer o meu dever, treinar os Aspirantes e está pronto para as chamadas.

— Sigo para o centro de treinamento onde os Aspirantes estão com o Dylan os treinando, eles estão cada dia melhor, posso dizer que daqui uns meses eles estarão prontos para ir às ruas. Pensando melhor, as chamadas bobas a partir de hoje, eles que irão, querem iniciar, vão iniciar.

O dia passou rápido, tivemos duas chamadas e logo chegou a noite, consigo dormir, mas tudo na minha cabeça está confuso, ligo para Dináa, mas ela não atende, a tia falou que ela tomou o remédio certinho. Amanhã é um novo dia.

Dia Seguinte

Faço a minha higiene pessoal e vou para o centro de treinamento, o Dylan conversa comigo, parece que a coisa entre ele e a enfermeira está ficando séria, fico feliz por ele, merece muito, ele foi deixado no altar pela noiva a 2 anos atrás e nunca encontrou ninguém em que gostasse.

— Por volta das duas horas da tarde tivemos uma grande chamada, um incêndio em um posto de gasolina, ligamos as sirenes e saímos às pressas até o local, alguns feridos, escapamento de gasolina, ligamos a mangueira e tentamos apagar o fogo, uma equipe apaga e outra equipe controla e entra. O capitão resolve entrar comigo para verificar todas as vítimas e fazer o nossoso melhor para retirar todos.

Passamos algumas horas até conseguir retirar as vítimas que não conseguiu sair da conveniência. Quando vou saindo olho para trás o Capitão Rodrigues está lá dentro retirando a última vítima presa, ele consegue retirar e vem com o homem nos seus braços, ouço apenas a explosão vindo de dentro da conveniência, o barulho da explosão, os meus olhos não acreditam no que vê.

Olho para o Dylan que corre junto comigo para tentar retirar o Rodrigues e a vítima, os seus braços estão feridos, pego ele em meus braços.

Luke: Precisamos levá-lo até o hospital, logo.

Dylan: Pega o caminhão e o leva, nós ficamos aqui até a ambulância levar todos os pacientes.

— Saio correndo para o hospital com ele, sirenes ligadas e o arrependimento bate incansavelmente. O meu amigo!

Chego no hospital e a primeira pessoa que encontro é a Diana, eu não preciso falar nada, ela já vem com a maca correndo junto com a Enfermeira.

Diana: O que aconteceu com ele?

Luke: Uma explosão no posto de gasolina o atingiu.

Diana: Vamos levá-lo para sala de emergência, fique aqui eu venho dar notícias a você. Não se preocupa.

Luke: Cuida dele Diana, por favor.

Diana: Pode deixar!

Diana Narrando

— Estava na ala de emergência conversando com a Amélia sobre os pacientes que subiu para a cirurgia sobre este mesmo posto de gasolina quando vejo o Luke, seus olhos desesperados, já sabia que algo tinha acontecido, pego a maca e saio correndo com a Amélia, ele coloca o capitão com o seu corpo todo machucado e desacordado, o principal seu braço direito estava todo dilacerado e queimado pela bioquímica da gasolina que foi capaz de queimar até o roupão altamente apropriado.

— Ele está muito preocupado e sabe que eu irei fazer de tudo para cuidar do capitão. Subimos para a sala de emergência e sei que vai precisar de desbridamento da pele, já mandei separar uma sala de cirurgia, infundir medicações e soro para lavar as feridas em todo o corpo, mas o principal, seu braço.

Me preparo para entrar no centro cirúrgico e faço todo o desbridamento do tecido queimado, as medicações começam a fazer efeito, antitérmico, analgésico, coloco pomada em todas as suas feridas, realizo a sutura no seu corpo, consigo estabilizar ele.

Terminamos, ele foi para o pós-cirúrgico, sei que o Luke está a esperar lá em baixo, eu e Amália descemos para dar a notícia a ele, quando chego lá ele está sentado numa cadeira de cabeça baixa e o Dylan está em pé de um lado para o outro.

Dylan: Oi ruiva, fala-me uma notícia boa por favor.

Enfermeira Amália: A Dra.Diana vai dar a notícia a vocês.

Diana: Ele está estabilizado, conseguimos desbridar as suas feridas e estamos esperando uma boa recuperação, mas...

Luke: Mas? O que? Pode falar?

Diana: Creio que ele não terá mais o movimento do braço direito.

Luke: O que?

Diana: A gasolina fez uma queimadura de alto grau no seu braço direito, consegui estabilizar a sua saúde, mas infelizmente o seu braço está muito machucado.

Dylan: Isso significa que ele não poderá mais atuar como bombeiro?

Diana: Provavelmente.

— Luke sai do hospital enquanto o Dylan abraça a Amália, resolvo deixas os dois sozinhos e vou até o Luke.

Diana: Eu tentei tudo o que pude.

Luke: Eu sei Diana, você é uma médica excelente, sei que fez tudo o que estava a seu alcance mas... Eu e ele estávamos brigados, isso deveria ter sido comigo.

Diana: Não fala assim. Voce não iria adivinhar que isto iria acontecer.

Luke: Eu e ele estávamos brigados, por que ele iria se demitir, mas eu fiquei a saber que ele não entregou a carta e rasgou ela. E eu sou um idiota, ele é meu amigo eu deveria está ao seu lado. -Fala chorando

Diana: A melhor resposta é o arrependimento, ele vai entender você assim como você entende ele agora.

Luke: O sonho dele acabou de ir por água a baixo.

Diana: Agora precisa ficar ao lado do seu amigo.

Luke: Posso vê-lo?

Diana: Assim que ele for para o quarto eu aviso você e o levo até lá.

— Ele abraça-me, um abraço apertado, em silêncio, mas que fala mil palavras, eu esperei tanto por este abraço, eu orei tanto por um abraço dele, mas não queria que fosse por está circunstâncias. Queria tanto tirar essa dor dele, não aguento vê-lo desta forma.

Ele afasta-se de mim e entra para onde estava o Dylan sem falar nada. Apenas subo para o pós-cirúrgico com a Amália.

Enfermeira Amália: O Dylan me contou que ele foi retirar uma vítima que estava presa quando a explosão ocorreu, a vítima ainda está na sala de cirurgia e infelizmente os seus sonhos foram por água abaixo.

Diana: Infelizmente, quando assumimos este tipo de trabalho, estamos submetidos a tudo.

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