Capítulo 13

Lua

Eu cheguei naquela festa disposta a perdoar o André e dar uma segunda chance pra ele, mas quando eu cheguei no baile, ele tava ficando com um cara, ele era até bem bonito, estilo playboy, todo engomadinho bem hétero top, tinha até um escapulário no preciso e camiseta preta, chegou me dá arrepios.

Eu sou uma idiota mesmo né, eu sabia que não deveria ter vindo, eu só quero ir pra casa e chorar.

- Amigo eu vou pra casa, pra mim já deu.

- Tá bom, vai lá cagona.

- O que?

- Vai mesmo, se vice não tem coragem de lutar pelo seu homem melhor correr pra chorar em casa mesmo.

- Dino ele tá com outro cara, o que você quer que eu faça?

- Deixa de ser boba, olha com frieza pras coisas Lua, desperta essa Paola Bracho que tem em você.

- Dino que porra você tá falando não entendi nada!

- Lua, olha lá cê não tá vendo que o playboy tá quase se jogando em cima dele, e o André tá todo sem jeito, pedindo socorro com os olhos pra alguém ajudar ele e tirar aquele gay recém saído do armário de perto dele.

- O que eu faço Dino?

- Vai lá e pega o seu Boy mulher!

- Mas ele tá com outro.

- Verdade né, voce é muito feia, concerteza aquele cara é mais bonito e interessante do que você, quer saber amiga desiste mesmo vice não tem chance.

-- Teu cu Dino, que eu sou bonita sim senhora, e sou sexy também e muito, muito interessante.

- Pois pronto, vai lá e pega o seu Boy.

- Do nada assim?

- Da uma de doida Lua, já chega chegando e arrasta o boy com você. Respira fundo tranca e cu e vai mulher o boy já é seu ele só precisa ser informado disso.

Eu respirei fundo e fiz o que o Dino falou, caminhei até o André,ele me olhava nos olhos com fascínio, enquanto o carinha não parava de tagarelar, quando cheguei perto ele sorriu pra mim, e aquele sorriso era o incentivo que eu precisava, cheguei perto dele e dei um selinho nele, ele abriu um sorriso maior ainda, foi aí que eu me derreti toda, então ele me agarrou e me beijou de novo, um beijo de língua bem safado, depois peguei na mão dele e arrastei pra dançar comigo.

Antes de sair, vimos o Dino chegar pegando na mão do boyzinho.

- Fica triste não gatinho, vem d titia Duquesa vai cuidar de você.

O Dino também arrastou o carinha pra pista, mas eu sei bem que era pra fazer ciúmes no Lucas.

O André e eu dançamos como quando éramos adolescentes curtindo os bailes nas nossas comunidades, eu me sentia à vontade do lado dele pra fazer o que tinha vontade, com outros homens eu tinha medo, me sentia insegura e ficava travada, mas com o André não ele sabe exatamente com eu sou e me amou mesmo assim, me sinto segura nos braços dele e sei que nada vai poder me atingir.

Então eu me soltei e dancei, dancei como a muitos anos não dançava, de cotas rebolando minha bunda nele, enquanto ele beijava meu pescoço e segurava minha cintura com força. De frente eu não tirava os olhos dele e ele não tirava os lábios dos meus. Não tinha cobranças nem mágoas, só tinha um casal dançando apaixonados.

Dino

Pense em um cara chato, sem pegada e beija mal, pronto, esse é o boyzinho que eu resgatei pra ajudar a Lua e o André.

Até queria fazer ciúmes no meu loirinho com ele, mas tá complicado, falto pouco estragar a minha bunda na cara dele e ele nada dele reagir, então eu estava quase desistindo.

Mas aí eu olhei pra cara do Lucas, e ele tava muito, muito vermelho, mordendo o queixo com força e batendo os dedos no copo.

Então eu tentei a minha última jogada.

Puxei aquele garoto pela nuca e beijei ele, foi o único jeito de fazer ele falar a boca e parar de falar sobre ele mesmo. A minha mão passeava pelo corpo dele, e eu ainda de olhos abertos continuava a encarar o Lucas.

Então ele saiu de onde estava, puxou o garoto que tava comigo pela gola da camisa e jogou ele no chão.

- Cai fora cara, vaza daqui!

O garoto ficou tão assustado que saiu correndo de quatro pés sem nem focar de pé.

- Escuta aqui, não foi você que disse que ia me conquistar e coisa e tal?

- É eu disse sim, porque funcionou?

- Talvez..

- Ce queria ficar com aquele cara? Se quiser eu trago ele de volta.

- Sério, ia trazer ele pra me beijar, pra tocar o meu corpo, apertar a minha bunda, morder meu pescoço...

Ele continuou me olhando com uma raiva tao grande que eu quase desisti do plano. Quase.

- Ai ele vai me levar pra casa dele, tirar a minha roupa, e ...

- Você vem comigo.

Ele me pegou pelo braço e saiu me arrastando pelo baile e me levando pra fora.

- Pra onde você tá me levando,?

- Pra minha casa.

- Pra que?

- Pra te dar o que você tá querendo.

- Eu acho que gostei disso.

Ele me levou pra casa dele e eu já estava pensando no que fazer pra deixar aquele cara louco na cama.

Mas quando nós chegou eu vi que me enganei e muito.

Ele trancou a porta e me jogou na cama, sua personalidade mudou completamente, ele parecia frio e poderoso.

Ele tirou a camisa mostrando seu abdômen perfeito, e então eu levei a mão pra poder tocar ele, mas aí levei um belo tapa na mão.

- Não toca em mim se eu não mandar.

- Como é que é?

Eu já ia rodar a baiana e mostrar pra esse gaúcho safado que eu não sou nenhum idiota, mais aí ele me pegou pela cintura me jogou na parede e me beijou com tanta força que senti até o gosto de sangue na boca.

- Escuta aqui Dino, Duquesa ou seja lá quantos nomes você tenha. Aqui na minha cama quem manda sou eu, e você vai obedecer se quiser transar comigo, não me importa se lá fora você é o chefe ou o dono dessa porra toda , na minha cama você é só o meu homem e nada mais , você pode ir embora se quiser, mas de for ficar vai ser do meu jeito.

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