Capítulo 17

Perto de umas 14:20 da tarde, ela se levantou, deu um beijo em Vitor e foi tomar um banho para ir ao trabalho. Ele estava cochilando, porém, Sarah o "sacudiu" e o convidou para tomarem banho, juntos.

Sarah: — Vitor, é... Eu vou tomar banho..

Vitor: — Huhum!

Sarah: — Você precisa me levar na empresa, então, pensei que tomar banho juntos economizaria bastante do nosso tempo, não?

Vitor ergueu um pouco a cabeça e olhou para ela com um sorriso safado e inesperado.

Sarah: — O que? -Disfarçou.

Vitor: — Você quer que eu tome banho com você?

Sarah: — Ai, Vitor. Esquece! Estou com pressa.

Ela saiu rapidamente para o banheiro, tropeçando nas próprias pernas e toda vermelha de vergonha. Vitor sorriu, ele achou uma graça. Logo, levantou- se e se juntou a Sarah no chuveiro.

Vitor chegou por trás de Sarah, abraçando a cintura dela, depositando um beijo no seu pescoço. Ela virou de frente para ele, o olhou nos olhos e deram início a um beijo quente, que arrepiou cada pedacinho de seus corpos. O desejo entre os dois parecia infinito!

Pela primeira vez, Sarah se permitiu ser tocada de uma maneira mais profunda. Vitor sugou os s3i0s dela com muita vontade e desceu a mão pelo seu corpo, chegando na sua intimidade. Ele acariciou o cl!t0ris da mesma, carinhosamente e introduziu um dedo lentamente dentro dela. Vitor foi bem paciente e cauteloso, pois, imaginou que, Sarah era uma mulher virgem.

Pela primeira vez, depois de tanto querer e de tanto desejar, um de três passos, ela deu. Finalmente sentira o toque de Vitor. O membro de Vitor se encontrava totalmente rígido, parecia implorar por s3x0, seu desejo estava incontrolável!

Sarah: — Não podemos... Ainda não!

Sarah: — Precisamos ir, Vitor. [Afastou]

Vitor: — Tudo bem, minha linda.

Vitor: — Não vejo a hora de te sentir inteira por dentro! -Susurrou.

Vitor: — Vamos! Quero que este dia acabe logo.

[Beijou Sarah]

Eles terminaram o banho e, logo em seguida, seguiram para a empresa Lótus. O dia passou devagar. No fim do horário de Sarah, ela foi na sala de seu pai.

Sarah: — Licença.

Gregório: — Toda!

Gregório: — O que houve, filha?

Sarah: — Pai, eu quero apenas tirar uma dúvida!

Gregório: — Pode falar.

Gregório: — Sente- se, por favor.

Sarah: — Não, não precisa, pai! Eu só quero perguntar se nós vamos trabalhar no feriado prolongado de carnaval…

Gregório: — Carnaval?

Gregório: — Aqui não tem isso, Sarah. Esqueceu que estamos fora do Brasil?

Gregório: — Você é idêntica à sua mãe mesmo! [Risos]

Sarah: — Não, estou ciente.

Sarah: — O senhor sabe que eu gosto da época de carnaval, e... Eu quero saber se posso passar o feriado no Brasil.

Gregório: — Como?

Sarah: — Vou pagar a passagem de avião e vou.

Sarah: — Pensei que o senhor não ia abrir a empresa semana que vem.

Gregório: — Não vamos tocar nesse assunto. Você sabe que já se passaram anos e a sua mãe não está mais aqui entre nós.

Gregório: — Aquilo tudo era porque ela gostava.

Sarah: — É, mas eu gosto também!

Gregório: — Não muda nada, Sarah! Agora... Já terminou?

Sarah: — Não. Eu ainda quero saber se posso ir.

Sarah: — Sei que tenho que ter compromisso, mas..

Gregório: — Pode, Sarah! Pode, sim.

Gregório: — Não vejo problema.

Gregório: — Semana que vem, tudo fica parado mesmo. Pode ficar tranquila!

Gregório: — Vai e aproveita bastante.

Sarah: — Tá bom. Obrigada, pai!

Sarah: — Agora eu já estou a ir, tá? Já organizei tudo na minha sala.

Sarah: — Licença.

Gregório: — Espera.

Sarah havia virado as costas, mas quando ouviu a voz de Gregório, parou e esperou ele dizer o que queria.

Gregório: — Onde você vai ficar?

Sarah: — Ah, pai! Sabe como é, né? Eu tenho amigos lá, e...

Gregório: — Me diga a verdade.

Gregório: — Afinal, com quem você vai, Sarah?

Ele ergueu um pouco a cabeça, demonstrando autoritarismo.

Sarah: — Olha, não tem porque eu esconder isso de você!

Sarah: — Eu e Vitor estamos tendo um caso e eu vou passar o carnaval com a família dele lá!

Sarah: — Porém, já vou a deixar claro que não temos nada além de um caso.

Gregório: — Como é?!

Gregório: — Você está falando do segurança que eu contratei?!

Gregório: — É sério isso, Sarah?! Depois de todos esses anos, você fez isso DE NOVO?

Sarah: — Calma, pai! Eu só quero conversar.

Sarah: — Ambos sabemos que eu não tinha culpa de nada! Eu não queria que nada daquilo tivesse acontecido!

Sarah: — Eu não tive escolha e o senhor sabe disso! Já te falei milhares e milhares de vezes!

Gregório: — Ok, Sarah! Se você diz, eu não vou tocar no assunto.

Gregório: — Agora, por outro lado... Por que você quer namorar um cara como ele?

Sarah: — Eu... Eu não quero namorar ele, pai! Somos apenas amigos.

Sarah: — Temos um caso, sim, mas não é nada sério ou de compromisso.

Gregório: — Por que ele, Sarah?!

Gregório: — Já encontrei tantos homens bem- sucedidos pra você, Sarah.

Sarah: — É, mas eu não quis.

Sarah: — Eu não gostava de nenhum deles! O senhor tem que entender que, a época da pré- história já passou e hoje em dia não existe mais isso de "Casamento arranjado".

Gregório: — Eu sei, Sarah. Portanto, você deveria me ouvir!

Sarah: — Não quero discutir sobre isso, pai.

Sarah: — Preciso ir para casa.

Sarah: — Me sinto aliviada em te contar isso. Pelo menos agora você está ciente do que está acontecendo.

Gregório: — Você vai mesmo com ele?

Sarah: — Sim. Vitor pode parecer um homem simples, mas eu estive pesquisando algumas coisas e vi que ele não é o que parece.

Sarah: — Encontrei os familiares dele nas pesquisas e descobri que as empresas deles, estão nas TOP 1 empresas mais bem- sucedidas do Brasil e do Canadá.

Gregório: — Hum. Depois quero saber mais dele.

Sarah: — É, qualquer coisa vocês dois vão conversar para poderem se entender e se conhecer melhor.

Sarah: — Vai ver que ele é um rapaz legal!

Gregório: — Ok. Também preciso ir, Sarah!

Gregório aparentava estar com ciúmes. Sarah riu da situação, mas não comentou nada com ele. Ela apenas se despediu, saiu, e quando chegou no carro, contou para Vitor sobre a conversa mega interessante!

Continua...

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