Capítulo 15

Sarah demora um pouco para responder.

Sarah: — Eu... É..

[Sonolenta]

Sarah acabada fechando os olhos e não responde mais nada. Ela havia dormido.

Vitor: — Pelo menos dormiu, né?

Ele deitou ao lado dela e adormeceu também.

De manhã... 🌄

Sarah acordou com muita dor de cabeça e seu corpo doía.

Vitor: — Bom dia!

Sarah: — Vitor, eu... Me desculpa.

Vitor: — Não, não! Que isso!

Vitor: — Ontem você estava mal, vomitou por conta da quantidade excessiva de bebida, então eu te trouxe da festa.

Sarah: — Tinha que ser na sua casa? [Risos]

Vitor: — Sim. "ALGUÉM" perdeu as chaves durante a baderna da festa, né, SARAH? -Disse com sarcasmo.

Sarah: — [Risos] — Desculpa. Talvez eu tenha perdido um pouco do controle.

Vitor: — Um pouco?

[Risos]

Eles se encararam por alguns instantes, portanto, o silêncio foi rompido.

Vitor: — Ãhn.. Você se lembra de ontem?

Sarah o olhou com espanto.

Sarah: — Como assim?! Por que falou desse jeito?

Sarah: — O que eu fiz, Vitor?!

Vitor: — Não, calma.

Vitor: — Foi quase.

Sarah: — QUASE O QUE, VITOR?!

Vitor: — Quase fizemos s3x0.

Sarah: — E você diz isso na maior naturalidade?!

[Desacreditada]

Vitor: — Sim. Não foi nada de mais.

Vitor: — Você estava bêbada, me atiçou e acabamos num clima quente.

Sarah: — Vitor...?

Ela jogou o rosto um pouco para cima dos lados, o olhou com uma cara de "e aí?" e ficou calada.

Vitor: — Olha, se o que você quer saber, é se eu tr@ns3i com você, a resposta é não.

Vitor: — Estava cheio de desejo, mas você acabou dormindo depois que eu perguntei se você queria mesmo isso.

Sarah: — [Respirou aliviada] Que susto!

Vitor: — Nem vem. Você que começou.

Sarah: — Mesmo assim, né. [Revirou os olhos]

Vitor: — Vai! Vou terminar de preparar o café. Enquanto isso, vai tomar um banho.

Vitor: — Tem toalha limpa dentro da segunda gaveta de lá pra cá, do closet.

Sarah pegou a toalha, tomou banho e depois se juntou a Vitor na mesa do café.

Vitor: — E aí? Se sente feliz por ter finalmente terminado a faculdade?

Sarah: — Muito! [Empolgada]

Eles comeram enquanto conversavam divertida mente. As coisas entre os dois pareciam mais profundas. Com tão pouco tempo juntos, tudo aparentava ser uma eternidade de amizade e união.

Mais tarde, foram à casa de Larissa procurar as chaves do apartamento de Sarah que, por sinal, estava lá.

Sarah: — Nossa, amiga, que alívio! Ainda bem que essa chave tá aqui.

Sarah: — Imagina se não estivesse? Meu Deus...

Larissa: — Acredito que seria fácil. Provavelmente eles têm uma chave reserva lá no prédio.

Sarah: — É. Enfim, isso não importa agora.

Sarah: — Felizmente, encontrei as chaves.

Sarah: — Agora eu preciso ir, Lari. Tinha umas vasilhas que ficou em cima do fogão e eu morro de medo de pegar bicho.

Sarah: — Morro de nojo!

Sarah: — Estou ficando louca já.

Larissa: — Tudo bem, amiga.

Larissa: — Vai lá. Beijos!

Elas se despediram e Sarah foi para seu apartamento. O dia passou rápido. Ela foi ao shopping comprar roupas novas e saiu atrás de um emprego nas empresas. Portanto, não precisou, pois, seu pai a convidou para trabalhar em uma das empresas dele.

Ligação on 📲

Gregório: — Filha?

Sarah: — Oi, pai!

Gregório: — Onde você está? O que está fazendo?

Sarah: — Estou deixando currículos nas empresas, pai.

Gregório: — Por que? Você se esqueceu que o seu velho pai mexe com isso e não via a hora de você se formar para te contratar?

Sarah: — Ah, pai! É que o senhor não havia comentado nada.

Sarah: — Pensei que não fosse me chamar.

Gregório: — Claro que eu ia! Venha aqui na Lótus para podermos conversar.

Sarah: — Ok.

Ligação off 📴

A empresa lótus não ficava muito longe de onde Sarah se encontrava, então, ela foi a pé mesmo. Vitor saíra para comprar comida. Sarah apenas avisou que mudaria de localização, e foi.

Rececionista: — Bom dia! Pois não?

Sarah: — Eu gostaria de ir até a sala do Gregório, por favor.

A moça me olhou de cima a baixo com deboche e sorriu.

Rececionista: — Eu sinto muito, querida, mas infelizmente o Gregório não pode te atender agora.

Sarah: — Ele pediu que eu vinhesse até aqui.

A mulher respirou fundo e fechou a cara.

Rececionista: — Já falei que ele não pode te atender agora.

Sarah: — Ah, é? E porque não?

Rececionista: — Ele está em reunião.

Sarah: — Deixe- me falar com ele.

Rececionista: — Olha, senhora... Eu tenho mais o que fazer. Não posso ficar aqui perdendo o meu tempo com você.

Rececionista: — Tenho reuniões para agendar, documentos a tratar e outras coisas. Então, por favor, me deixe trabalhar.

Sarah: — Ok.

Sarah afastou- se da mesa e mandou mensagem para seu pai, que estava à sua espera. Logo Gregório desceu.

Gregório: — Bom dia, filha!

Gregório: — Alana, porque você não deixou a minha filha subir?

Gregório: — Como assim eu estou em reunião, se nem eu estou a saber disso?

Gregório: — Você não tem vergonha nessa sua cara, não?

Gregório: — Preciso de funcionários competentes, então, por favor, se retire da minha empresa.

Gregório: — Não quero ver você aqui nunca mais.

Alana: — Mas…

Gregório: — PEGUE AS SUAS COISAS E VAI EMBORA!

Alana: — Ok. Não vai fazer diferença mesmo. [Deu de ombros]

Sarah a olhou no fundo dos olhos, cruzou os braços e esperou a moça sair.

Gregório: — Vamos para a minha sala, filha.

Subiram o elevador.

Gregório: — Sente- se, por favor.

Gregório: — Vou só acionar um novo funcionário para a empresa.

Gregório: — Não posso deixar a vaga aberta, pois, é uma função necessária aqui na empresa.

Sarah: — Tudo bem, papai.

Gregório desocupou- se e começou a explicar para sua filha como funcionava tudo na empresa, o que ela teria que fazer e assim vai.

Sarah: — Negócio fechado!

[Aperto de mãos]

Gregório arrumou o terno e deu um sorriso.

Gregório: — Bem-vinda, minha filha!

Sarah: — Obrigada, pai!

Gregório: — Amanhã bem cedo já te quero aqui!

Sarah: — Pode deixar, "Senhor Gregório". -Brincou

[Risos]

Gregório: — Até mais, milha filha.

Sarah saiu muito feliz por, finalmente ter conseguido entrar numa empresa fixa e, melhor ainda, com seu pai. Quem sabe assim eles não ficam mais próximos como pai e filha!

Continua...

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