Capítulo 13

No dia seguinte...

Foi a minha rotina normal de acordar, tomar café, faculdade etc. Convidei Vitor para almoçar comigo hoje, ele aceitou e acabamos indo num restaurante onde tinham paparazzis, mas não liguei, pois, eu podia afirmar que ele é o meu segurança e precisava almoçar. Só isso.

Sarah: — A comida aqui é muito boa! Você já veio aqui antes?

Vitor: — Pra te falar a verdade, não.

Vitor: — Eu sou mais pra coisa simples, sabe? Gosto de barraquinhas de esquina, feiras etc.

Vitor: — Essa coisa toda de restaurante, nunca me caiu muito, não.

Sarah: — Entendo. As comidas de barraquinha são ótimas mesmo.

Sarah: — Cada uma melhor que a outra.

Vitor: — Sim.

Os pratos chegaram e eles se deliciaram com a magnífica comida.

Vitor: — Você ama estrogonofe, né?

Sarah: — Sim. [Risos]

Sarah: — É o melhor prato já inventado pelo ser- humano.

Vitor se ofereceu para pagar a conta. Aceitei. Não tinha escapatória, então, assim aconteceu.

Saindo do restaurante, como combinado, fomos direto para a mansão buscar Margô. Contei a ela absolutamente tudo, MENOS o que está acontecendo entre mim e Vitor. Não posso me precipitar tanto. Às vezes é só um beijo e nada mais.

Sarah: — Me espera aqui, que eu já volto com ela.

Vitor: — Tá certo.

Vitor olhava-me com um olhar apaixonado, de admiração. Porém, nada de mais acontecia entre nós, e ele nunca comentou nada comigo, sobre sentimentos. Confesso que ele mexe um pouco comigo, em vários sentidos.

Sarah: — Margô?! Cheguei!

James mais uma vez, estava de saída. Quando o vi, o meu coração acelerou e eu congelei na porta. Seu olhar era de fúria. Ele veio na minha direção, olhando no fundo dos meus olhos com o punho cerrado.

James: — Você me paga, Sarah! Ainda vai ser minha. -Sussurrou.

Sarah: — Veremos.

Ele deu as costas e eu permaneci ali, parada.

Margô: — Está tudo bem, menina?

Margô: — Viu um fantasma?

Saí dos meus devaneios e a abracei.

Sarah: — Pior que isso, Margô. -Chorei.

Margô: — Calma! O que houve?

Sarah: — Aquele imundo estava aqui de novo! Tive um "flashback" do que ele fez comigo naquela noite.

Margô: — Fique tranquila, minha menina... Você está em boas mãos agora.

Margô: — Gregório veio conversar comigo. Chorou, desabafou e me disse estar arrependido das coisas que andou fazendo para cobrir a sua dor.

Margô: — Julgo que, depois de tudo que Gregório ouviu de você, fez ele "acordar pra vida" novamente.

Margô: — Acreditando ou não, ele amava sua irmã. Sua mãe eu diria que: nem tanto.

Sarah: — Sinto tanta falta delas! Não acredito que ele fez tudo aquilo conosco...

Margô: — Não fique pensando nisso. Vamos distrair a cabeça, escolhendo um vestido para sua grande comemoração!

Margô: — Por mais momentos felizes!

Sarah: — Tudo bem. Vamos, Margô.

Vitor nos viu e abriu a porta.

Margô: — Olá, menino! Boa tarde.

[Estende a mão]

Vitor: — Boa tarde, senhorita!

Ele deu a volta e entrou também. Olhou- me pelo retrovisor e deu um sorriso.

Vitor: — Qual será nosso destino?

Margô: — Julietta Dress, por favor.

Vitor assentiu e somos até a loja. Demoramos alguns minutos para chegar lá, mas não muito. Ele abriu a porta do carro para que pudéssemos sair. Antes de eu entrar na loja, puxou-me pela cintura e me deu um beijo rápido. Corri até Margô, para ela não sentir minha falta e suspeitar de algo.

Margô: — Há quanto tempo não venho até aqui... -Falou enquanto admirava o lugar.

Margô: — Que loja linda!

Atendente: — Boa tarde, Sra' s!

Margô/Sarah: — Boa tarde!

Atendente: — Em que posso ajudá- las?

Margô: — Estamos procurando um vestido para formatura da faculdade.

 A moça mostrou- nos algumas das opções que tinham ali. Era cada vestido mais lindo que o outro! Fiquei apaixonada.

 Experimentei um, paguei por ele e pedi que ela reservasse para mim. Neste contexto, arrumamos as medidas para a responsável levar o vestido até uma costureira, pois, era necessário fazer alguns ajustes.

Atendente: — Até mais!

Margô/Sarah: — Tchau!

Já no carro…

Sarah: — Margô, estou com fome! Se importa se passarmos num ‘shopping’ próximo daqui para comer um salgado brasileiro?

Margô: — Por mim, tudo bem!

Sarah: — Então por favor, Vitor!

Vitor: — Ok.

 Vitor permanecia calado, mas me olhava com seus lindos olhos, disfarçadamente pelo retrovisor. Passamos no shopping, fizemos uma "bóia" e nos dirigimos até a mansão de Gregório.

 Chegando lá, Gregório chamou-me para conversar a sós no escritório. Lá, ele me pediu desculpas, chorou também, desabafou e me contou que cortou todas as ligas com James ou com outros parceiros. Me senti tão aliviada com essa conversa que tivemos. Espero que mude alguma coisa entre nós ou na minha relação com ele.

 Fui para casa, preparei uma janta, estudei um pouco no computador e fui dormir.

No dia da formatura... (Q.D.T.)

 Acordei bem cedo e com muita ansiedade para mais tarde, arrumei-me para ir ao parque realizar o piquenique que combinei com o Vitor, depois voltei para o AP. Consequentemente, almoçamos eu e ele.

O clima entre nós anda meio romântico demais. Tivemos momentos quentes, mas, infelizmente, não fizemos nada de tão ousado (Sim, infelizmente). Portanto, ambos demonstram o desejo indômito que há em meio disso tudo.

[...] Após o almoço, fui fazer as unhas (pé e mão), passei no salão para arrumar meu cabelo e quando cheguei no apartamento, tomei um banho quente e fui me maquiar. Estava quase pronta quando Vitor tocou a campainha.

Sarah: — Ah, oi! Entra, por favor.

Vitor: — Licença.

[Fecha a porta]

Vitor: — Você está estonteante! Sarah, você tem uma beleza surreal de incrível!

Sarah: — Obrigada! [Sorri]

Vitor: — Que mulher linda!

 Ele chegou por trás de mim e me deu um beijo no pescoço enquanto segurava na minha cintura. Enquanto eu me maquiava, ele ficou atrás de mim, agarrado no meu quadril e me admirando pelo reflexo do espelho.

Vitor 💭: — Essa mulher é muito linda!

Vitor 💭: — Eu não sei o que é toda essa palpitação que eu sinto no meu coração. Essa mulher mexe comigo de uma forma especial.

Alguns minutos depois, eu já estava adentrando no carro para ir até o local que acontecerá a formatura. Minha ansiedade gritava no meu peito.

Sarah: — Você sabe onde é, não é?

Vitor: — Sim. Pode ficar tranquila, minha linda.

Continua...

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