Capítulo 5

ALERTA DE CAPÍTULO GATILHO! ⚠️ +18

Larissa: — Eita, amiga! Já tá assim? — deu uma leve cotovelada na minha cintura, sorrindo maliciosamente.

Sarah: — Assim o quê, amiga?

Larissa: — Já tá até com sussurro no ouvido? — disse ela em tom de brincadeira, levantando uma sobrancelha e rindo.

Sarah: — Não, né! Boba.

Sarah: — Vou te contar o que aconteceu, aí você vai entender...

Contei a ela tudo que aconteceu lá em casa e no caminho para cá. Quando terminamos de conversar, já estava tarde e o Vitor precisava ir para casa. Seu horário já havia vencido e eu não podia abusar disso.

 Sarah: — Obrigada pela conversa, Lari! Beijos. — disse, abraçando a amiga.

Larissa: — Beijos, meu amor. Qualquer coisa eu tô aqui! — respondeu, retribuindo o abraço.

Sarah: — Tá bom. Amanhã você vai pra faculdade?

Larissa: — Vou ver, amiga. — disse, dando de ombros.

Sarah: — Como sempre... — disse com ironia, sorrindo.

Dei-lhe as costas e entrei no carro.

Sarah: — Me desculpa pelo horário, Vitor. — disse, colocando o cinto de segurança.

Sarah: — Me empolguei e acabei conversando muito.

Vitor: — Tudo bem. Eu entendo, senhorita. — respondeu ele, ligando o carro.

Sarah: — Me chame de Sarah.

Vitor: — Tá bem.

Vitor: — Para casa, né?

Sarah: — Sim, por favor.— No caminho nós conversamos sobre coisas aleatórias.

Achei bom que o clima entre nós não tenha ficado constrangedor. Ele me falou sobre algumas coisas dele, eu fiz o mesmo e acabou nisso. Quando cheguei em casa, o mesmo homem de mais cedo estava indo embora.

James: — Boa noite, Sarah! — disse, aproximando-se.

Sarah: — Com licença, estou com um pouco de pressa. — tento desviar de seu caminho, olhando ao redor, de cabeça baixa.

James: — Calma! — ele segura meu braço e sussurra em meu ouvido.

James: — Vamos ali comigo antes?

Sarah: — James, por favor. Eu estou com pressa! Tenho aula amanhã de manhã e preciso dormir!

James: — Vou te mostrar que não vai se arrepender ao se casar comigo! — disse, puxando-me para mais perto.

James: — Não se faça de difícil, lindeza! — disse, beijando meu pescoço.

Ele falava tudo em meu ouvido enquanto começava a me empurrar para o escuro e tocava meu corpo à força.

Sarah: — Me solta, James! — tentei me desvencilhar, mas ele era mais forte.

 Nesse momento, meu pai abre a porta principal.

Gregório: — Aproveita muito dessa daí! Alguém tem que fazer ela criar vergonha na cara e dar para um homem só — disse ele, acendendo um cigarro.

Gregório: — Se quiser, pode usar meu quarto. Não durmo lá há dias.

James: — Não precisa, vou levá-la para um local mais reservado. — disse, apertando meu braço com mais força.

Sarah: — Me solta, James! Eu já falei que não quero!

James: — E desde quando put@ tem escolha? Você vai comigo e ponto final.

James: — Você nunca nem experimentou, nem sabe do que fala.

James: — Vou te pegar com gosto. Você vai ver que é bom.

Gregório: — Boa noite para vocês! Eu estou de saída. — disse ele, virando-se para sair.

Gregório saiu e me deixou lá. Eu não imaginei que ele apoiaria algo assim! Por mais monstro que ele fosse, eu achei que ele seria contra uma coisa dessas. Mas, infelizmente, eu estava errada.

James tirou minha blusa e colocou meus seios para fora. Fechei os olhos e o sentimento de nojo e tristeza me consumiu! Quando menos esperei, fui empurrada contra o chão e bati a cabeça. Caí, tudo ficou preto e eu não vi mais nada.

No dia seguinte... 🌅

11:57AM

Acordei com uma dor de cabeça forte. Olhei ao redor e vi o Vitor dormindo numa poltrona ao lado da cama em que eu estava deitada.

Sarah: — Vitor? — chamei, tentando me sentar.

Sarah: — Ei, Vitor! Acorda! — disse, aumentando o tom de voz.

Depois de umas cinco vezes chamando, ele finalmente acordou, piscando os olhos e se espreguiçando.

Vitor: — Oi! Ah, que alívio! Você acordou! — disse, levantando-se rapidamente e colocando a mão no peito.

Vitor: — Como você se sente? Está tudo bem? — perguntou, aproximando-se preocupado.

Sarah: — Estou com uma forte dor de cabeça. O que aconteceu? — levei a mão à cabeça, tentando lembrar.

Sarah: — Eu não me lembro ao certo. Recordo apenas de uma situação horrível! — franzi a testa, tentando forçar a memória.

Sarah: — E eu tenho certeza de que não era um sonho. Realmente aconteceu. — disse, olhando para Vitor com olhos tristes.

Sarah: — Mas como eu vim parar aqui e onde eu estou? — olhei ao redor, confusa.

Vitor: — Eu tive que voltar lá, pois esqueci a chave da minha casa na cozinha da Felícia... Demorei um pouco para chegar, pois fui sentir falta dela quando eu já estava aqui — explicou, coçando a cabeça.

Vitor: — Quando voltei, me deparei com aquela cena nojenta! — disse, com raiva nos olhos e cerrando os punhos.

Vitor: — Fui pra cima dele e o arrebentei no murro. Quando ele me viu, te empurrou com força contra o chão, o que te fez bater a cabeça e desmaiar. — descreveu, gesticulando com as mãos.

Vitor: — Fiquei com tanta raiva daquele nojento que você não tem noção! — disse, apertando os lábios.

Vitor: — Mas eu fico feliz que você esteja bem. Graças a Deus deu tudo certo. — suspirou, aliviado.

Vitor: — Fiquei com medo de acontecer alguma coisa muito grave com você. A pancada foi muito forte. — disse, passando a mão no rosto, ainda preocupado.

Sarah: — Ai, caramba! Minha faculdade! — exclamei, tentando me levantar rapidamente.

Sarah: — Eu tenho que ir para a faculdade, Vitor. — levantei às pressas, começando a me vestir.

Vitor: — Não, você não vai. Permaneça deitada na cama. — disse, parando-me com a mão no ombro e me empurrando suavemente de volta.

Sarah: — Eu tenho que ir pra faculdade! — insisti, tentando novamente levantar.

Vitor: — Você não está bem. Tire o dia para descansar. — disse, com um tom firme.

Vitor: — Deita aí e descansa. Vou pegar um remédio de dor de cabeça pra ti. — falou, saindo do quarto rapidamente.

Sarah: — Tá bom. Vou ficar por aqui hoje. — falei, chateada, voltando a deitar com um suspiro.

Sarah: — Eu realmente não estou bem. — murmurei para mim mesma, fechando os olhos.

Ele buscou uma dipirona e trouxe para mim. Tomei o remédio e continuei deitada enquanto Vitor foi preparar algo para almoçarmos, pois já era tarde. Enquanto eu esperava, vi que tinham alguns quadros no quarto, dele com uma mulher.

Vitor: — Pronto! Preparei um almoço bem nutritivo para nós. Eu não tenho o costume de comer no quarto, mas hoje vou abrir exceção. — disse, trazendo uma bandeja com a comida e sorrindo.

Sarah: — Obrigada! — dei um sorriso, aceitando a bandeja.

Sarah: — Desculpa a pergunta, mas aquela mulher é a sua ex? — perguntei, apontando para os quadros.

Ele olhou as fotos e sua expressão mudou, ficando mais séria.

Vitor: — É ela, sim. — respondeu, desviando o olhar das fotos.

Vitor: — Eu não tive tempo de tirar as coisas daqui e jogar no lixo ou colocar fogo nelas. — disse, suspirando.

Sarah: — Entendi. — respondi, assentindo.

Sarah: — Você está melhor? — perguntei, observando sua expressão.

Vitor: — Pensando por outro lado, sim. — disse, dando de ombros.

Vitor: — Ela era muito possessiva, estourada (surtada), me prendia demais e só tinha interesse no meu dinheiro.

Vitor: — Era uma mulher muito baixa! Eu a amava muito, mas eu desanimei mais ainda quando a vi naquela cena nojenta.

Vitor: — Naquele momento eu desisti de tentar as coisas com ela. — disse, balançando a cabeça.

Vitor: — Deixei de mão, peguei algumas coisas minhas de valor que ela poderia vender, que estavam lá na casa dela e trouxe aqui pra casa.

Sarah: — Entendi. Eu sinto muito, Vitor. — falei, colocando a mão no ombro dele.

Sarah: — Mas vai dar tudo certo. Logo, logo você encontra uma pessoa bacana e de confiança! — disse, tentando animá-lo.

Sarah: — Você me parece um cara legal e cavalheiro. Muita mulher procura caras preocupados e gentis como você — falei, sorrindo.

Vitor: — Quem sabe daqui a alguns anos. — disse, dando um sorriso tímido.

Sarah: — Não é pra tanto! Você vai ver — falei, rindo.

Sarah: — Agora mudando de assunto, isso aqui tá ótimo! — disse, provando a comida.

Vitor: — Obrigado! Além disso tudo que você falou, ainda sou cozinheiro e cuidadoso. — disse divertidamente, fazendo uma pose de chef.

Vitor: — Realmente acertei a mão! — disse, piscando para mim.

Sarah: — Sim! — concordei, rindo. Rimos juntos.

Eu continuei comendo enquanto a conversa prosseguia. Estou o considerando um bom colega! Penso que se fôssemos amigos, daria muito certo. Achei legal o fato de poder contar com ele para conversar. Os últimos seguranças particulares que meu pai contratou para mim eram inúteis e asquerosos

Continua...

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Comments

Amélia Rabelo

Amélia Rabelo

AFF que pai é esse que contribuiu com um estrupo

2024-04-01

4

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