Capitulo 15 - Transformação Parte 1

Castor chegava à porta da mansão com o carro de seu irmão com Ariele amarrada tanto nas mãos quantos os pés no banco do passageiro e uma fita na boca evitando que falasse. Tratou de estacionar e sair do carro, então deu a volta e pegou Ariele pelos cabelos para que a garota não medir forças e a jogou no ombro esquerdo. Mesmo que estivesse amarrada, se esperneava para que Castor não conseguisse a pegar.

- Chegamos meu pai! - Castor jogou a garota no chão  de qualquer jeito sem ligar se machucou ou não e ficou meio estranho com a visão que tinha.

Selena em uma cadeira parecia estar drogada por que não respondia a comando nenhum, com uma seringa enfiada em seu braço direito e seu pai em outra cadeira com uma seringa também só que no braço esquerdo, uma transfusão de sangue pra ser mais exato, sendo que o sangue de Selena passava passava para Soren.

- Demorou meu filho\, muitos contratempos - Soren perguntou extasiado\, rindo\, parecia que tinha ganhando o mundo aos seus pés.

- Sim\, mais do que eu gostaria - Castor falava olhando aquilo achando muito estranho da parte de seu pai já que nunca combinaram nada disso\, e seu pai achava Castor que o contava tudo\, não era bem assim.

- E o Polux achou? - Mesmo que o filho tivesse se rebelando\, era o mais inteligente dos dois\, difícil de manipular\, mias era sensato para fazer os trabalhos e fazia certo sempre pensando no que poderia dar errado para concertar. Em todo caso era uma mão na roda.

- Não\, ele deve estar mais a mãe - Castor falou sem um pingo de remorso por estar mentido\, Soren estava entretido demais nas suas coisas para prestar atenção na mentira deslavada de seu filho - O que é isso que está fazendo pai? - Castor ainda estava estranho tudo aquilo.

- Isso meu filho. É o futuro - Castor lembrou dos filmes dos cientistas maluco que dizia essa mesma frase e dava tudo errado\, ou colocava a raça da humanidade em completa extinção.

- Ãn? - Castor Já não queria entender o que se passava naquele momento por aquela cabeça\, permaneceu quieto na sua.

- Depois de mim é você\, então já vá se preparando - Soren falou entusiasmado\, só que ele sabia o que aconteceria com ele\, Castor não e além dos mais ele estava bem sem colocar o sangue de sua irmã que ele tanto bateu em seu corpo.

- Você está bem pai? - Castor preocupado pergunto\, mais já dizia mentalmente que não faria nada disso\, se ele estivesse com a cabeça no lugar.

- Nunca estive melhor Castor\, eu me sinto invencível - O sangue que estava fluindo pelas veias de Soren já dava prévias de seu efeito.

- O que faço com essa daqui? - Castor perguntou chutando Ariele que gemeu no chão.

- Amarre-a na pilastra em frente a cadeira de Selena - Castor obedeceu sem contestar ou perguntar o porquê - Quando terminar vá no meu carro e pegue uma vasilha com carne dentro. E a coloque na cadeira.

O garoto continuou a obedecer sem falar nada. Quando Soren se deu por satisfeito e queria colocar seu filho o mesmo disse que passava, Soren não ligou o que ele queria estava sendo concluído de qualquer jeito era uma escolha do seu filho.

- Castor!!.

- Sim pai.

- Venha para o meu lado filho - Castor prontamente como um cãozinho obedece - Independente do que aconteceu não se mete nem saia deste lugar entendeu - Castor balançou a cabeça freneticamente em sinal de positivo.

Esperando que Selena acordasse a lua estava linda quase no seu ápice, Soren tremia de ansiedade.

Selena acordou olhou ao redor viu Soren rindo e do seu lado Castor olhando em outra direção com as mãos no bolso. Por curiosidade, Selena virou e viu a amiga amarrada a pilastra tentou se levantar mas estava se sentido fraca.

Agora eu posso te matar Selena, a morte por muitas vezes não deve ser apenas na carne - Caminhando vagarosamente para perto de Ariele tirou a fita com rapidez o que a fez dar um grito já que o lugar ardeu - Mas no coração de quem o sente.

Soren tomou distância e deu um soco bem dado no estômago de Ariele, na mesma hora a menina que era branca ficou vermelha, seu corpo não tinha resistência para estar apanhando, sua respiração pesou, sentiu dificuldade para voltar a respirar como se estivesse falando suas vias respiratórias.

Selena viu aquilo pós seu corpo nos joelhos fazendo força para levantar.

- Sua briga é comigo a deixe em paz - Seus olhos brilhava de pura raiva\, descontentemente\, desespero.

Outro soco na boca do estômago fez com que tudo que estivesse no seu estômago saísse com alguns resquícios de sangue. Selena se apossou de uma raiva que não sabia que tinha próprio conhecimento e caiu em cima de Soren.

O homem que era dotado de uma força inexplicável não deixou barato, Selena correu em sua direção para bater mais Soren estava melhor fisicamente acertou sua mandíbula o que a fez voltar para o chão de novo.

Selena pensou que se continuasse no chão quem sofreria seria sua amiga então levantou de novo mesmo que apanhasse, podia ganhar tempo, sabe se lá pra quê? Não estava raciocinando muito bem.

Outro soco agora na cara e Ariele desmaiou, Selena levantou com um pedaço de caco que achou no chão das janelas e caiu dentro de Soren lascando sua mão o fazendo recuar. E Selena se aproximar de Ariele.

- Elle\, responda por favor - Selena tocava seu rosto e a chacoalhava e sem respostas\, se permitiu tocar seus pontos vitais para saber se tinha pulsação\, estava bem fraco\, mas tinha - Graças a Deus! - Exclamou aliviada.

- Está dando graças cedo demais e acho que não chega aos céus de você não viu - Soren mangou.

- Você é um monstro! - Selena chegava salivava de raiva.

- Se auto descrever\, muito orgulhosa da sua parte - Seu andar era prepotente\, sabia exatamente o que iria acontecer e torcia para acontecer e assim concluiu o que começou.

- Eu vou te matar\, nem que seja a última coisa que eu faça antes de morrer\, eu vou te levar junto Soren - Castor iria dar um passo à frente e Soren o barrou com a mão.

- O QUE EU LHE DISSE - Deu um olhar de reprovação para Castor - Venha matar o papai Selena.

Selena foi para cima de Soren com toda fúria e raiva do mundo contida em si por todos esse anos sendo tratada como lixo, o homem olhou para a lua que estava recebendo toda sua luminosidade por estar se sobrepondo ao sol, estava em seu completo auge. E abriu os braços rindo. Castor ficou apreensivo de pensar que seu pai morreria ali de forma patética.

Cravou o pedaço de caco de vidro em seu peito, uma, duas, três diversas vezes sem parar. Castor saiu correndo ao auxílio de seu pai mesmo que ele tivesse dado uma ordem explícita.

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