Capitulo 11 - Crises Desencadeiam Emoções

Enquanto que Soren continuou divagando sobre Selena ser um monstro a garota apagava e voltava, desmaios entre curtos períodos de tempo, então todo o resmungo de Soren não era ouvido muitas das vezes ele conversava apenas com as paredes.

- Você não está bem mesmo\, precisa de um médico ou um psicólogo\, melhor\, ser internado em um hospício seu doente - Selena já tinha guardado sua calma por muito tempo\, falou gritando como se sua vida dependesse disso\, sentia uma raiva inconsistente dentro de si - Me mata e acaba com isso seu maluco\, não foi pra isso que me trouxe aqui.

- Sim! foi pra isso te matar… Mas ainda não\, não é a hora certa\, não teria graça só te matar eu preciso me satisfazer primeiro\, você tem que sofrer como eu sofri é o certo - Seus olhos eram salientes demais como se fossem saltar das órbitas.

Selena apagou.

(...)

Polux estacionar o carro e saiu correndo para dentro da casa de Ariele que estava aberta, foi conferir os quartos da casa, um estava escancarado, Polux caminhou devagar já que tinha que estar preparado para o que visse lá dentro, colocou a cabeça para dentro devagar não viu nada só a senhora deitada na cama, os lençóis sujos de sangue, e o quarto um zona, a senhora estava respirando com dificuldade mais estava bem, parecia só estar ofegante, Polux deduziu ser o sangue de Ariele nas cobertas já que não viu a mulher com nenhum corte quando foi conferir.

- Arrastou… ela… para.. fora - A senhorinha falou pausadamente -  Ache.. minha neta.

Polux saiu da casa quando em direção ao carro, antes de entrar pensou que seu irmão não tinha carro já que nunca passou nas provas, e seu pai não teria deixado na mão de seu irmão seu xodó vulgo seu carro, então para onde iria que poderia ser rápido e não chamasse atenção. Lembrou das conversas que teve com a mãe em que Selena sempre brincava no Jardim de trás da casa de Ariele, resolveu dar uma olhada mal não faria e não sabia por onde começar a procurar.

Foi direto para o jardim e lá viu pegadas de botas que não esqueceria tão cedo seu irmão e na terra parecia que algo foi arrastado. Seguiu e deu de cara com Ariele amarrada em um tronco de uma árvore.

- Vo...cê de...mo...rou - Ariele grogue falou sem muita noção de onde estava nem o que estava acontecendo. Enquanto Polux soltava ela da árvore.

- Trocou de lado rápido irmão - Castor chegou se sonsando e se encostou em outro tronco de árvore próximo.

- Acho até que demorei - Polux não deu muita bola nem ousadia para olhar.

- Só espero que esteja certo do lado que está escolhendo Polux - Castor encarou a adaga que estava em mãos - Já imagino você escolher o errado e se arrepender lá na frente.

- Acho muito pouco improvável\, quase nunca erro - Assim que soltou Ariele já pôs em cima de seu ombro direito e virou para Castor - Onde está o pai e a Selena?.

- Você quase nunca erra vai saber onde ele está sem eu precisar dizer - Deu as costas e saiu sabe se lá para onde.

(...)

- Sabemos que você não segue os mesmos princípios de Luci e só está esperando uma oportunidade - O ancião se levantou assim que Mile entrou e começou a andar pela sala mais especificamente rondando ele - E eu quero te dar essa oportunidade caso queira - Finalizou a mini caminhada parando a sua frente.

- Em troca de que? - Mile perguntou com as mãos atrás de suas costas.

- Poder\, liderança\, o que você quiser\, não me importo - O ancião falou sem se importar muito só queria mais um peão não importa os meios.

- E o que você ganhar com isso? - Mile sabia que não era tão fácil assim essas coisas neste lugar\, fazer algo simples e ganhar algo grandioso mais sabia que essa seria sua chance\, poderia tomar suas próprias decisões por debaixo do pano e assim ficar com tudo e rasgar todos.

- Um aliado\, quem sabe? Ainda não pensei muito sobre isso.

- No que está pensando? - Mile mesmo que não aparentasse se interessou pelo rumo que a conversa tomou.

- Um exército treinado para começar\, consegue lidar com isso?

- Moleza - Mile respondeu de forma presunçosa\, cumprimentou e saiu para cumprir com uma das suas muitas tarefas que viria dali para frente.

(...)

Havia uma mansão bem antiga numa pequena cidade, tão antiga que quando os moradores de hoje em dia chegaram e constituíram regras e leis não se aplicavam aos moradores que residiam na mansão, mesmo que alguém impusesse para eles os indivíduos tinham uma morte abrupta sem motivo naturais aparente. E desde então permanece em pé, as pessoas que não sabe o que acontece ali dentro, dizem ser uma obra de caridade como um orfanato já que está sempre repleto de jovens, outros são mais obscuros chegando a dizer que são escravos trazido de outros países para mão de obra barata, e por assim vai a imaginação das pessoas.

Luci que tinha como responsabilidade os jovens ali na mansão não se incomodava muito com os crescentes rumores sobre o local, mas não gostava nada, nada quando havia algum enxerido, fuçando suas coisas como qualquer pessoa normal. E daria seu jeitinho para ser resolvido. Mesmo que alguns de seus recém mordidos causaram alvoroço ele intercedia a sua moda.

Luci amava ficar enfurnado na mansão, coisa que pode parecer um tanto estranha para um lobisomem que prefere estar solto na natureza, mas ele como foi criado de um jeito um tanto quanto amedrontado pela sociedade á moda antiga sempre preferiu estar em quatro paredes seguras do que a bendita liberdade destrutiva. No entanto, tinha que sair uma certa “amiga” que estava internada em um hospital sem muita necessidade aparente e ele precisava saber o por quê.

Luci tinha um jeito de conversar com as pessoas que a faziam se abrir sem pressionar muito e ele costumava usar como último recurso, era o que se passava agora na recepção do hospital para entrar ele estava dando seu jeitinho.

- Então.. meu anjo\, poderia liberar minha entrada - Luci usava seu jeito galanteador enferrujado\, não falava com muita gente nova que ficava mais neste departamento era o Caio\, mais o garoto estava ocupado com outras coisas.

- Eu sinto muito!! Mas você não tem hora marcada e nem está inscrito aqui como um dos visitante\, não posso te ajudar - A mulher da recepção respondeu sem querer estender muito aquela conversa não estava tendo um bom dia.

- Eu pensei que se me ajudasse eu poderia te ajudar - Luci se recostou sobre o balcão.

- Como você me ajudaria? - A mulher perguntou impaciente.

- Bom - Luci deu uma boa olhada na mulher a sua frente discretamente\, e percebeu que ela tinha uma aliança muito desgastada no dedo e suava muito quando tocava na aliança\, como se estivesse sentindo culpa e não pudesse resolver - Bonita aliança - A mulher olhou para a aliança e sorriu.

- Seria mais bonita ainda se fosse a verdadeira - Respondeu com remorso.

- E onde está a  verdadeira? - Luci perguntou mostrando se preocupado para ganhar sua confiança e a mulher falar mais sobre si mesma.

- Eu a perdi! Quando fui me banhar mais umas amigas em uma praia aqui perto.

- Oh! Chato isso\, tinha algo gravado nela - Algo curto na vida dos humanos era que eles gostavam de tornar todos os momentos especiais e deixavam coisas marcantes\, como um anel com uma frase boba mais que foi de certo modo especial.

- Sim! Algo que ele me disse no nosso primeiro encontro - A mulher delirou por um certo momento lembrando daquele momento.

- Então que te deu deve te amar muito - Luci apelou falando do parceiro de forma intencional.

- Eu nem sei como contar para ele que perdi algo que ele me deu com tanto amor e tanto suor para comprar.

- Não precisa contar simples - Luci sorriu como se fosse a coisa mais simples a se fazer.

- Como não? - Ela perguntou indignada\, é claro que o seu parceiro veria aquilo.

- Eu tenho algo que pode te ajudar\, claro se você puder me ajudar - De dentro do bolso do terno\, Luci tirou seu cartão e pôs em cima do balcão pegou uma caneta novamente de seu terno e pediu um papel\, a moça prontamente deu\, ele anotou e a entregou.

- Eu não vou ser comprada se é isso que pensa se acha que vou aceitar - A mulher falou sem muita confiança na sua própria voz.

- Então por que pegou o papel - Quando queria Luci poderia ser o próprio diabo - Eu não estou comprando você\, só estou te ajudando para você me ajudar\, só um pequeno favor trocado\, não é assim que nós humanos nos ajudamos trocando favores.

- Mais esse anel foi caro\, só esse anel pra ver uma mulher.

- Deixe que do valor cuido eu - Ele sorriu cinicamente  - Estamos de acordo meu anjo.

- Claro pode entrar\, quarto sete - A mulher ficou sem graça e para sair daquela situação liberou ele\, ela querendo ou não ele conseguiu o que queria.

Luci saiu caminhando pelos corredores em busca do quarto, não demorando muito para encontrar.

- Ah! Olá! Só estou terminando de administrar os medicamentos prescritos e já saio - A enfermeira explicou enquanto fazia seu trabalho.

- Não precisa pressa\, sei que este trabalho é superestimado por muitos - Luci novamente se pôs a estabelecer o melhor ambiente.

- Oh! Parece que a senhora educou bem seus filhos\, eu pensei que você fosse o temperamental que ela tanto fala mais acho que foi o que veio ontem.

- Na verdade eu sou o temperamental\, é que estou tentado ser melhor frente a situação que mamãe está\, acho que a senhorita me compreende.

- Claro meu bom garoto a “senhorita” aqui compreende muito bem - A mulher sorriu lembrando brevemente de seu filho que era dócil consigo também - Vou deixá-los só para um pouco de privacidade.

- Agradeço! - A mulher saiu com seu carrinho e Luci se acomodou em uma poltrona que tinha no quarto ao lado da cama.

- O que ele fez com você minha amiga?! - Mabel estava dopada. Luci então ficou ali velando a mulher que dormia tranquila.

(...)

Polux levou Ariele praticamente arrastada para o carro já que a garota estava meio bamba.

- O que ele te deu\, pra ficar assim neste estado.

- Eu não sei.

- Castor deixou escapar alguma coisa enquanto te drogava.

- Nada que eu me lembre.

- Tem coisa aí! Você tem certeza que está bem né?.

- Não estou sentido nada demais então acho que sim.

- Isso é muito mais preocupante você não estar sentido nada.

- É modo de falar eu estou bem.

- Você que é  filho dele e normalmente um pai conhece seu filho e o filho conhece seu pai\, por que ele age assim? Por que ele é assim com a Selena? Tudo bem que ela não seja filha dele de sangue\, mas precisa extrapolar a ponto de machucar ao extremo. Com um pai desses sinto muito mais eu preferiria nem ter pai.

- Ele não era assim\, no começo era só briguinhas bestas entre a mãe e ele depois ele começou a descontar a raiva caçando eu o acompanhava e ele despejava todas as suas frustrações em mim\, não é do meu feitio sentir pena\, mas eu sentia. Com um tempo quando ele brigava com a mãe\, ela saia de casa dizendo que era pra espairecer caso contrário o relacionamento iria dar por encerrado ali mesmo\, era nesses momentos que sua raiva era direcionada a Selena.

- Ela nunca me contou nada disso.

- Por que será?.

- Não seja irônico\, apenas seja direto e diga como sempre.

- Você já tem seus próprios problemas\, não precisava se aborrecer com mais\, com qual você não poderia resolver nem se quisesse muito.

- Ela poderia conversar para desabafar? Sei lá\, nem isso ela fez.

- Não é tão simples assim.

- Eu sei… É que ela é minha amiga e eu conto tudo pra ela e gostaria de reciprocidade também é pedir muito.

- Você é uma pessoa cheia de problemas e na maioria das vezes só fala\, me da até nos nervos as vezes\, parece que se você ficar calada é uma sina.

- Você é terrível ainda bem que nunca mudei meu conceito de você.

- Oh! Isso é novidade\, não sabia que você tinha conceito sobre mim\, essa conversa não poderia ser mais agradável.

- Pois bem\, não falo mais.

- De todo modo meus ouvidos agradecem.

Polux deu a partida no carro.

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