Capitulo 14 - O Burro se Mostrou Esperto

- Tá me caçoando né? - Castor por um breve momento esqueceu que tinha algo em cima de si rosnando e ameaçando sua vida\, quando ouviu a revelação.

- Por que eu perderia meu tempo caçoando? Meu tempo é preciso criança mesmo que seja mais prologando que o de vocês continua sendo precioso - Ariele não demonstrou muita reação. Polux ficou estático e novamente se absteve de perguntas bestas então achou melhor em um momento mais apropriado onde suas perguntas deveriam estar no lugar certo e formuladas - Vamos Caio\, já temos o que queríamos - O lobo saiu de cima de Castor não sem antes da uma baforada em cima dele.

- Onde fica essa mansão Polux? - Luci virou para o garoto estático olhando para o lobo ainda transformado.

- Fica atrás da nossa casa - Respondeu sem nem olhar na cara de Luci já que estava atordoado\, ainda não tinha se acostumado.

- Por que não vimos?\, quando estávamos lá - Luci perguntou estranhando o fato de não ter visto nada atrás da casa nem sentido cheiro nenhum diferente\, isso estava muito estranho pro seu gosto.

- O pai faz o possível para não descobrirem - Polux respondeu novamente\, nem lembrou da mansão nessa situação não era um lugar muito frequentando por seu pai\, pode ter sido por isso que não passou por sua mente o local. Castor por um momento ficou sério e Caio viu isso.

- Por qual motivo? - Luci perguntou\, Já que Soren não aparentava ser um homem muito sábio e agia com os músculos.

- Muitas das coisas que meu pai faz não é de meu conhecimento\, como muitos segredos de minha guarda de mim e eu não sei - Sabia que não era um bom momento para afrontas mais Polux não conseguiu se segurar foi mais forte que ele.

- Eu estou cansada disso\, de verdade\, isso é mesmo necessário\, de uma hora pra outra\, está acontecendo muita coisa aqui e eu particularmente estou levando numa boa. Mas… - Ariele esperou até aquele momento para surta digamos assim\, parecia que toda aquela situação estava fazendo efeito agora nela.

- Está difícil?! - Polux tanto completou como perguntou mais como dando continuidade a fala da menina.

- Sim - Respondeu cansada.

- Eu entendo estou me segurando também pra não surtar com tudo isso.

- Estou me sentindo em um tiroteio de cego - Ariele falava gesticulando com as mãos enquanto olhava para o chão.

- Bom!! Não precisam me acompanhar eu posso ir daqui sozinho - Luci já fala se dirigindo a saída.

- Não! Ela primeiro de tudo é minha amiga e me preocupo com ela então eu também vou - Ariele falou no automático não queria muito ir e descobrir mais do que estava por vir\, não queria se intrometer nessas coisas\, era surreal demais para si.

- Essa é uma escolha que lhe cabe\, porém\, eu aconselho que fiquem\, se ele te queria lá coisa boa não é - Luci ponderou\, para a menina desistir da ideia estupida de querer se suicidar\, Luci não era o tipo altruísta. Que era tido como herói e iria salva ela se acontecesse alguma coisa.

- Não quero concordar com esse cara\, mas ele tem um ponto válido. - Polux pontuou dando razão a razão.

- Vamos Caio! - Luci saiu do celeiro tirando o terno\, para seu carro\, Caio logo atrás que pegou o terno e transpassou por sua cintura\, para cobrir sua intimidade exposta.

- Que coisa né\, papai não vai gostar nada de ter desconhecido xeretando os negócios dele - Castor voltou a conversar descaradamente.

- Se você tivesse um cérebro saberia ligar alguns pontos sozinho - Mal sabia Polux que ele sabia de muito mais do aparentava.

- Por que matou minha avó? - Ariele virou para Castor que ainda se encontrava no chão sentando passando a mão por seu pescoço e dando graças a Deus por estar vivo ainda.

- Eu não matei ela juro\, eu só mais de ameaça\, quem fica com a parte da morte é o pai.

- Então quem a matou? - Ariele estava com um olhar assassino para cima de Castor\, Polux percebeu e tentou apaziguar a garota.

- Vamos com calma - Polux tentava\, seu irmão não era um assassino a sangue frio ele as vezes tinha consciência dos seus atos e só gostava de falar era um conversador barato.

- Ando calma demais e não está resolvendo nada\, só quem saiu perdendo até agora fui eu - Ariele apontava para si mesma enquanto se alterava claramente demonstrado que a calma esta tomando outro rumo.

- Eu não sei\, quando sair de lá\, ela estava bem\, disse para não te machucar até.

- Quando chegamos ela estava morta - Ariele falou isso com um pesar de até antes mesmo de morrer sua avó estar pensando nela.

- Juro que não fui eu - Castor mostrou as mãos como forma de redenção\, que não tinha culpa de nada.

(...)

- Acho que não lhe cabia contar Luci\, nem largar como fosse qualquer assunto banal - Caio conversou com seu superior.

- Não cabia\, mas contei - Luci respondeu sem muita importância.

- Não a conheço bem mais acho que ela não vai gostar nada disso\, acho que ninguém gostaria\, é um assunto próprio - Caio sentia um remorso mesmo que não tivesse sido com ele\, mas era empático o suficiente para se por no lugar dos outros mesmo sendo de espécies diferentes.

- Se for continuar me dando lição de moral vou lhe chutar para fora desse carro e você vai correndo.

- Parei!.

(...)

- Está tudo pronto querida\, não se preocupe vai ser apenas uma agulha de leve\, você nem vai sentir.

Soren finalmente tinha dado início ao plano do homem misterioso, contando com a sorte de que tinha sido a melhor decisão que tinha tomado em toda sua vida, finalmente descobriu o propósito de ter aquela garota debaixo do seu teto aquele tempo todo, isso aconteceu pouco após o crepúsculo.

Nas vezes que Selena despertava e voltava a desmaiar pensava em como deveria estar sendo diferente o seu aniversário ao lado de Ariele e não toda aquela tormenta. Iria morrer e em nenhum momento tinha se despedido de sua mãe.

(...)

- Já estamos chegando -

- Já era para termos chegado -

(...)

- Enquanto Polux tentava acalmar Ariele\, Castor de uma hora para outra surtou e começou a dar altas gargalhadas.

- O que é tão engraçado Castor? - Polux o olhou com a cara fechada\, já que tentava acalmar Ariele.

- Sabia que lobos tem uma ótima audição - Castor se levantou\, assoviou e Polux foi arremessado longe batendo em uma das pilastras caindo que nem um saco de batata desacordado no chão - Tinha que esperar um tempo até que eles não ouvissem mais nada certo.

- Como? - Ariele se referia ao assovio e logo após Polux estar de cara no chão desmaiado.

- Você não lembra como apagou na sua casa né? Era o que pensava\, fascinante né?.

- Já disse que papai está te esperando\, me acompanha por bem ou por mau? - Ariele deu alguns passos para trás com medo\, olhou para Polux desacordado e virou para a saída do celeiro e disparou correndo. Castor suspirou com um olhar caótico - Por mau era o esperado.

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