Capitulo 12 - Mas Perto que Longe

(...)

- Eu tenho uma ideia melhor que a morte para ela... e você\, pelo menos você vai sair lucrando - Soren começou a ouvir vozes\, olhou ao redor não viu ninguém\, Selena ainda estava no chão apagada então não soube de onde vinha. Será que estava ficando louco de vez como a garota irritante vinha falando? - Não\, você não está louco se é o que pensa\, eu só não quero me aparecer para você. Quero te dar uma chance de ficar mais forte e não matar só ela\, mas vários iguais a ela.

- Você é um deles! Aposto - Soren falava entre dentes.

- Não sou um deles sou melhor\, maior\, mais aprimorado - O homem cujo não queria se aparecer\, falou convencido.

- Continua sendo um deles para mim - O desgosto crescente em sua voz era marcante o bastante para o homem sabe tamanho era seu ódio - O que você quer comigo?.

- Eu quero te ajudar - Respondeu confiante\, peões deveriam avançar para que o rei permanecer intocável.

- Não preciso da sua ajuda - Soren falava sem pensar é claro que uma força a mais para ele viria a calhar já que não existia apenas Selena. No entanto\, seu orgulho também tinha voz e era alta.

- É o que todos dizem mais sempre aceitam no final - Continuou confiante\, sabia que ele iria aceitar era só questão de tempo.

- Eu sou melhor - Se vangloriava Soren.

- E é por você ser o melhor que te escolhi - O homem o olhou de canto de olho mesmo que Soren não o achasse - Olha eu vou explicar o que você precisa fazer\, é deixar tudo pronto na hora você só decide se quer prosseguiu ou dar para trás\, o que acha?.

Soren nada respondeu, e o homem tomou aquilo como uma confirmação e começou os devidos preparativos.

- Te dou apenas um aviso\, com apenas uma chance\, tem que ser no ápice da Noite de Lua Cheia - E desapareceu tal como surgiu.

- É hoje!! - Soren falou surpreso não ouviu mais a voz do estranho.

(...)

Antes que Polux colocasse a primeira marcha, Ariele teve um lapso de memória e lembrou de sua avó, não sabia o que tinha acontecido com a senhora.

- ESPERA?! - Falou antes que ele andasse com o carro.

- O QUE FOI AGORA? - Polux falou alto já que deu um pisão de volta muito rápido no freio

- Minha avó - Ariele já falou saindo do carro. Correndo de volta para sua casa.

- Ela está bem\, com a respiração um pouco difícil mas bem - saiu logo atrás.

- Como sabe disso?.

- Foi ela que me deu a dica barra ajuda de onde começar a te procurar tecnicamente.

- Mas seu irmão me ameaçou e ameaçou ela\, como ela pode estar bem - Ariele estava com uma pulga trás da orelha\, por que ameaçar alguém e não cumprir com tal.

- Eu não sei mais estava.

- Conferir não faz mal - Ariele sabia que já tinha um tempo que não havia visto depois de ter sido drogada.

Entrando na casa, Ariele foi direto no quarto de sua avó, e a mulher não estava acordada como o seu mais novo “salvador” havia dito e nem ofegante estava quieta demais.

- Ela não está acordada como você disse - Ariele se aproximou na cama de sua avó e a tocou a senhora de idade estava fria Ariele prontamente se assustou\, seu coração já estava a mil\, inúmeros pensamentos desastrosos passaram por sua mente.

- Ela pode estar dormindo? Sei lá - Polux falou meio recuado já que ele teve a chance de possivelmente salvar a senhora\, mas aí era Ariele ou sua avó.

- Onde já se viu quem está dormindo\, está frio desse jeito Polux - Polux arregalou os olhos e foi tocar na senhora\, dito certo já estava fria. Ele sabia que não tinha mais jeito naquele ponto\, mas mesmo assim pegou a senhora no colo e a carregou para o carro com Ariele bem atrás de si.

- Desculpe. - Os dois já se encontravam no carro indo em direção ao hospital. Ariele ia atrás com sua avó\, mesmo que não sentisse seu pulso\, a esperança é a última que morre.

- A culpa não é sua\, não foi você que a matou - Ariele estava se segurando muito para não desabar ali\, logo ali e na frente de Polux\, seu foco estava inteiramente na rua enquanto segurava as mãos de sua avó que por sorte ainda não tinham endurecido.

O silêncio prevaleceu no automóvel, por mais rápido que Polux pisasse no acelerador parecia que o hospital não chegava nunca. E pensando o garoto que iria melhorar a situação soltou.

- E é por isso que ela não te conta nada - Depois que soltou repensou que poderia ter tido uma melhor escolha de palavras.

- Por favor\, cale a boca\, a última coisa que quero ouvir agora é sua voz ou qualquer coisa que a envolva - Ariele estava se segurando muito para não estourar ali mesmo ou desaguar em lágrimas.

- Está com raiva dela? - Polux perguntou se referindo a sua irmã\, não era o mais sensível  dos irmãos\, tão pouco o mais quente. Ariele calada estava e permaneceu a pergunta morreu ali mesmo como qualquer outro assunto que poderia vir para consolar qualquer um dos dois.

Chegaram ao hospital obviamente não puderam mais fazer nada, os especialistas na área de corpo de delito procuraram saber a causa da morte só isso, o que demoraria um pouco então, Polux resolver ir ver a mãe, Ariele para não ficar sozinha o acompanhou. O garoto de certa forma estava preocupado já que a ruiva era tagarela e já tinha algumas horas em que ela não falava nada.

- Quem é você? - Polux entrou no quarto da mãe e deu de cara com Luci sentando perto da janela e sua mãe desacordado e a enfermeira administrando os medicamentos prescritos.

- Ele não é seu irmão? - A enfermeira falou meio que sem graça\, já que a informação passada para ela foi essa.

- Está querendo me dizer que eu não conheço meu próprio irmão - Polux se exaltou um pouco e não parecia mais ele já que estava sempre tão calmo\, muito estresse estava mexendo com sua mente - Eu e meu irmão somos gêmeos\, me diga no que esse cara se parece comigo.

- Acho que deveria chamar a segurança - A enfermeira ia saindo\, quando Luci a barrou.

- Calma! Eu posso explicar\, pode se dizer que sou um irmão que você não conheceu - Luci falou passivamente como se estivesse lendo uma poesia.

- Minha mãe teria me informado sobre isso - Polux estava olhando para Luci ou melhor o encarando com uma cara nada boa.

- Se ela não quisesse que vocês soubessem\, acho que não - Luci respondeu banalmente.

- Polux estava a ponto de voar em cima de Luci\, já Luci estava se divertindo bastante com a situação.

- Por que não esperamos que a Mabel acorde e esclareça toda essa situação. Hein? - Luci falou enquanto voltava a se sentar perto da janela. A enfermeira viu que o clima de certa forma apaziguo e saiu numa boa.

Ariele não estava muito para conversa e permaneceu em silêncio em um canto mais afastado do quarto era quase como se ela não estivesse lá. Polux andava de um lado para o outro irritado em frente a cama de sua mãe e de vez em quando mirava Luci de um jeito não tão bom que permanecia olhando o movimento da rua.

- Filho? - Mabel dava indícios que estava acordando - Encontrou a Selena? Ela está bem? - A senhora grisalha abriu os olhos e não encontrou a filha.

- Hey Mãe\, calma\, ainda não encontramos ela eu tive uns contratempos mais vamos acha-la.

- Como assim? O que aconteceu com a Selena? - Luci se intrometeu\, já que a garota era de sua importância e estava aos cuidados de Mabel.

- Não é da sua conta - Polux virou a cabeça lentamente e avisou.

- Ah é sim meu jovem\, muito me interessa o que acontece a minha “sobrinha” -

- Eu pensei que éramos irmãos? E que conversa é essa de sobrinha.

- Não interessa mais o que eu sou ou deixo de ser seu\, o que aconteceu a Selena? - Luci estava virado para a cama de Mabel esperando respostas da mulher\, de preferencia positivas.

- Eu não sei - Mabel respondeu decepcionada com suas palavras.

- Como assim não sabe?  - Luci demonstrava uma impaciência crescente com a falta de informação da mulher\, virou para Polux esse que por certo momento se sentiu inseguro e tremeu com o olhar e começou a falar.

- Eu simplesmente não sei? Sai para procurar ela mais recebi uma ligação da Ariele dizendo que ela estava lá e meu pai e meu irmão também estavam\, quando cheguei era tarde meu pai já tinha levado ela e meu irmão está sendo babaca demais pra me contar - Luci na mesma hora mandou um olhar severo para Mabel.

- Explique-se Mabel.

- Ela não tem nada do que se explicar pra você\, não sei nem o que está fazendo no quarto dela é melhor que eu chame os seguranças? - Voltou a o seu normal um pouco confuso\, entrando em defesa de sua querida mãe. E pensando que colocaria medo nele chamando a segurança

- AH garoto não vá fazer coisas que vá se arrepender.

- Polux fique quieto - Mabel levantou a voz também - Ele como pode ver me internou aqui e me deixou completamente sedada Luci e eu não faço ideia de onde minha menina possa estar - Algumas lágrimas já brotavam de seus olhos.

- Só isso que tem para me dizer Mabel - Luci a olhou por um tempo sem expressões e saiu do quarto mexendo no paletó.

- O que foi isso mãe? - Polux perguntou sem entender nada sua mãe conhecia esse cara de algum lugar e nunca o contou.

- Tem muita coisa acontecendo para que eu te diga tudo agora meu filho\, você não vai entender direito - Mabel inalou o ar de álcool e desinfetante do hospital e soltou - Eu preciso que você encontre Selena e a traga aqui pode fazer isso para mim? Quando vocês voltarem explico tudo.

- Eu vou cobrar mãe\, e aquele cara?.

- Ele quer o mesmo só a segurança dela\, pode confiar nele por mim eu confio nele.

- Okay\, okay. Eu posso fazer isso.

- Eu vou mais você - Ariele se manifestou.

- Não acho uma boa ideia\, com tudo que está acontecendo.

- Eu não pedi a você se poderia ir\, eu disse que vou.

Polux não impôs mais nenhuma condição apenas saíram do hospital para sua casa.

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